Espaço sobre tudo e mais alguma coisa, que isto de ter cantinhos muito específicozinhos sobre coisinhas pode ser, vá, esquisito
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quinta-feira, outubro 12, 2006
Conversa de cama...
A questão pode parecer mesquinha à partida, mas não é. O raciocínio é simples. Eu gosto e preciso de dormir bem. E para dormir bem eu preciso de me esplanar na cama, não ter ninguém a respirar para cima de mim e muito menos a dar-me cotoveladas constantes durante a noite. Eu sei que nesta altura muitos estarão a dizer “mas o amor é isso mesmo, dormir abraçadinhos é que é bom”. Respeito! Mas o amor para mim não tem nada a ver com dormir encostada a uma ponta da cama sem sequer poder abrir um bocadinho os braços.
Feito este ponto da situação, acrescento então (que organizada que eu estou!) que para as pessoas que pensam como eu existem duas soluções: ou mandar fazer a cama por medida, o que é caríssimo!!; ou procurar, e procurar e procurar...
Ok! Consegue-se encontrar “A” cama. Ela tem um metro e oitenta por dois metros e vinte e dá para cada um dos elementos do casal estar deitado com pelo menos UM dos braços esticados perpendicularmente ao corpo. Nada mau, hã?! Até aqui tudo bem, não fosse o facto de depois não haver lençóis daquele tamanho. Porquêêêêê?
Fora os casais que fingem que gostam de dormir com um corpo morto ali ao lado sempre a empurrar e sempre a acordar-nos. Fora! Viva as camas de 180 por 220, VIVA! Viva à liberdade de movimentos durante o sono! Viva a inalação de oxigénio em vez de dióxido de carbono! VIVA!
quarta-feira, outubro 11, 2006
Qual e a ideia?
A solução nestes dias passa por um almoço de fast-food num centro comercial pouco movimentado. Tão pouco movimentado que as mesas estão todas vazias e, com tanto lugar, com tanta cadeira, vem logo um caramelo sentar-se de frente para nós todo contente porque acha que descobriu o lugar da vida dele.
Uma pessoa desespera a pensar “porra, estava aqui tão sossegada e tem que vir este gajo sentar-se na mesa em frente e virado para mim”. Qual é a ideia?
Passo o resto da refeição irritada e a tapar a boca com um papel enorme onde se embrulha a sandes. Ele mal consegue ver a minha cara porque faço questão de lhe mostrar que fiquei incomodada com aquela “feliz” ideia.
O tipo tem assim cara de Trás-os-Montes (ou seja, patilha e face rosada), é magro e usa um fato que é dois tamanhos acima. Resultado? A abécula levanta-se para buscar um copo de plástico e reparo que as calças atrás estão todas cheias de pregas, tal é a quantidade de tecido a mais todo enroscado por baixo do cinto. Não aguento e desato num riso. Nessa altura pensei que poderia ser qualquer coisa para os apanhados, mas depressa percebi que não. Aquilo existia mesmo e anda por aí à solta como se não houvesse amanhã.
Qual é a ideia? A pergunta repetia-se na minha cabeça, enquanto desolada olhava para a quantidade de mesas e cadeiras vazias. Terminei a refeição num ápice e pus-me dali para fora com a sensação de ter estado numa praia da Costa, em dia de maré cheia, com um casal de velhos com os pés em cima da minha toalha... e com tanto espaço à volta!! Irra!
terça-feira, outubro 10, 2006
Francisco
segunda-feira, outubro 09, 2006
Jantares em dia de bola
Começa logo pela escolha do restaurante. Somos nós a perguntar "então onde é que queres ir?" e eles a deitarem os olhos para o relógio para perceberem se ainda dá tempo de ir àquele lá mais à frente que tem um ecrã maior, ou se vamos ter de ficar mesmo ali pelo da esquina que tem a tv em cima do balcão e semi-tapada por um porquinho de gorjetas.
Enfim, nós bem tentamos dizer que o que nos apetecia mesmo naquele dia era comida paquistanesa, mas a lição está bem estudada e naquela noite nunca dá, "preferia uma coisa mais leve".
O que é mais irritante é que eles julgam que não nos estamos a aperceber de que naquele momento estão mais interessados em olhar para uma bola do que para duas (!piada com ordinarice que remete para as mamas). Está-se mesmo a ver. Quando se entra no restaurante e se vê que em todas as mesas eles estão sentados em frente ao televisor e elas de costas, é coincidência. É, é por acaso! E como não queremos ficar a destoar também nos sentamos de costas para a televisão, deve ser algo a que eles chama de solidariedade feminina.
Há uma vantagem no meio disto tudo, é certo. É que eles passam todo o jantar entretidos e não temos que levar com as conversas de chacha de "o teu lombinho está mais mal passado que o meu, vê lá se queres trocar", ou aquela coisa que fica tão mal nos homens que é "já venho, vou ali espreitar as sobremesas". Argghhh!
Por outro lado, como estão tão embrenhados a ver a bola ali de um lado para o outro enquanto fingem estar a prestar atenção ao que estamos a dizer, podemos confessar-lhes que os traímos, pedir nibs, dizer-lhes que são uns imbecis de todo o tamanho... tudo. Eles vão acenando com a cabeça e vão soltando uns "exacto" e uns "pois".
Engraçado que comecei este texto a dizer que jantares em dias de bola são do pior e agora já me estou a convencer do contrário. Hummm! quando é que é o próximo jogo do Benfica, para eu reservar mesa?
Bom início de semana!
sexta-feira, outubro 06, 2006
A minha amiga Gui...
Isto tudo para partilhar convosco que eu a Gui já não nos encontramos carne com carne há cerca de quatro meses!! (Mais uma vez não estou certa destas contas, mas não estamos juntas há muito tempo)
Um dos pontos de contacto, para além dos telefonemas em que dizemos sempre que temos de nos encontrar para falarmos, é precisamente este blog. É certo que o meu registo de escrita dá para a Gui ficar a saber mais coisas sobre o que se passa na minha vida, mas acreditem ou não, e apesar de na sua escrita a Gui raramente focar aspectos da vida pessoal, consigo perceber se está bem, ou se está mal, pelo tipo de coisas que escreve.
Agora, quando não escreve é que é pior! Sinto mais a distância...
quarta-feira, outubro 04, 2006
E faltam tres
Enfim, lá comi aquilo e agora estava aqui a pensar que já estamos em Outubro. Ou seja, faltam três meses para acabar o meu contrato precário neste grupo empresarial e esperar que o destino, mais uma vez, me diga o que fazer. A verdade é que, não fosse o dinheiro, a vontade de estar aqui é pouca. Mas a vontade de estar em qualquer outro sítio também é pouca. Sou preguiçosa e nasci já assim. Não gosto de trabalhar e pronto!
Abraços grandes e aproveitem bem este feriado maravilhoso que se avizinha e que já parece estar a ir embora.
quinta-feira, setembro 28, 2006
Portugal faz sentido
… E, segundo consta, mandado plantar há cerca de 400 anos…
terça-feira, setembro 26, 2006
A maquilhagem
E a verdade é que nessa altura todas as senhoras iam trabalhar maquilhadas. Hoje isso é quase impensa´vel. Experimentem põr um eyelinerzito ou um batôn e vejam o que acontece. Começam de imediato a soltar uns "elá! Isso hoje promete!" ou então "onde é que é hoje a ida?"... Irritante, né?
Enfim... como já começo a ficar entediada com os constantes comentários à forma como me visto, aos colares que uso, ou à forma como me penteio, nem lhes dou azo para mais "piropos". Ando aqui cheia de cieiro mas Deus me livre de põr um glossezito... iam logo pensar que ia para a ópera ou coisa assim! Gajaaaaaaas!
domingo, setembro 24, 2006
Provérbio italiano
sábado, setembro 23, 2006
Things that such
THINGS THAT SUCH - Nothing that if to calhar has not read before. Everything what about any height they had never thought to come to read.
E o que dizer destes 2 maravilhosos posts assim seguidinhos?... Lindo!
Alguem explains me...
... the logic of the short cantos calls?Then but to that it has some logic? A pass of caca a quince any não.fazer nothing of skill with the ball. Then it is not very better to mark the cantos to the old fashion, there for the way, the granary, and to see if has a matulão that goal inside the ball of the beacon?
Already somebody marked one golo in the sequência of one sings short? It does not seem me!
Today, nao to lose...
... Jose Alberto kings, for the 22 hours, livens up Meirinhas, in Pigeon house.
* what valley is that my life never is a tédio!
sexta-feira, setembro 22, 2006
Imagine...
Então a vida não se fazia muito melhor se não houvesse esta coisa da pressa? No meu trabalho dizem-me que tenho obrigatoriamente de trabalhar sete horas por dia. E é isto que me irrita. Existem horas certas para trabalharmos, mas para dormir ninguém quer saber. Devia ser instituído que cada um de nós deveria dormir obrigatoriamente oito horas por dia. Deitávamo-nos às três da manhã? Não há problema: acordamos só às 11. E por aí fora. Então não vivíamos num Mundo muito melhor se assim fosse?
Imagine there's no hours...
it's easy if you try...
terça-feira, setembro 19, 2006
Super-Anette - O Regresso
Bom, voltando a falar de coisas normais, estou há poucas horas no local de trabalho e ainda não consegui deixar de pensar em ir para casa. Mas vou deixar de me lamentar senão ainda pensam que eu não gosto de estar na imprensa cor-de-rosa.
Resumo da semana de férias:
Chatear o namorado de tal maneira que o obrigo a pensar vezes sem conta se é mesmo comigo que ele quer ficar.
sexta-feira, setembro 08, 2006
So a mim...
Bom, entro, faço o meu servicinho, tátáti, pá pá pá, e toca de sair. A porta não abria. Pânico! Não tinha telemóvel e a casa-de-banho não podia estar mais escondidad de tudo e de todos. Claro está que como gaja que sou, comecei aos berros para me tirarem dali e a bater com a porta.
Nada! "Eu não acredito que vou ficar aqui esquecida numa casa-de-banho do Vitória!!!" Pensava eu. Estava eu no auge da minha histeria, quando oiço uma voz grossa a paerguntar se precisava de ajuda. Estava salva por um atleta que andava por ali a fazer voltas de corrida de castigo.
Ufa!
quinta-feira, setembro 07, 2006
Iupiiiii!!
quarta-feira, setembro 06, 2006
terça-feira, setembro 05, 2006
Ai, ai
(Desabafos de uma trabalhadora que este ano ainda não teve direito a férias e que passa os dias de um lado para o outro em serviço debaixo de um sol abrasador que deixa a roupa toda colada os pés escorregadios e provoca quebras de tensão)
P.S. - Hoje vou pedir férias ao meu patrão. Será que ele vai nessa? Fique para ver e não perca novidades... ainda hoje.
domingo, agosto 27, 2006
Ciao Italia!
quinta-feira, agosto 24, 2006
Alguem me explica...
Então mas aquilo tem alguma lógica? Um passe de caca para um marmelo qualquer não fazer nada de jeito com a bola. Então não é muito melhor marcarem os cantos à moda antiga, lá para o meio, para o granel, e ver se há um matulão que meta a bola dentro da baliza?
Já alguém marcou um golo na sequência de um canto curto? Não me parece!
segunda-feira, agosto 21, 2006
Hoje, a nao perder...
*o que vale é que a minha vida nunca é um tédio!
quinta-feira, agosto 17, 2006
O estraga casamentos
Bom, ele ia a passar ao pé de uma igreja onde estava a decorrer um casamento. Vocês não vão acreditar, mas não é que os convidados abandonam por completo a cerimónia para se atirarem aos pés do Emanuel? Pior mesmo foi quando a noiva o viu. Largou o noivo, atirou o bouquet e lá saiu ela disparada em direcção à cara laroca do Emanuel para lhe pregar uma beijoca. E o noivo, desgraçado, plantado lá em cima no tapete vermelho à espera que a mulher voltasse para finalmente poder levar com o arroz no trombil. Isto vai bonito, vai!
Hoje à noite, pelas 22 horas, Mónica Sintra nas Festas do Mar, em Cascais. Eu vou! (que remédio, trabalho é trabalho!)
quarta-feira, agosto 16, 2006
Nao há nada pior...
domingo, julho 30, 2006
Férias Grandes

Não tivesse eu um teste amanhã e dizia-vos quem é que já estava a caminho das férias… Mas assim farei jus ao meu nome de vera tuga e vou para o Algarve no dia 01! Aguarda-me Tavira, a Formosa, de quem vou matar saudades por uns dias e… doppo andiamo noi, eu e a GranMarta, passear por terras de Itália num itinerário que se esboça deveras interessante.
A minha imaginação já voa para férias, tomo banhos de mar, de sol, conheço novas terras, gentes, renasço!... mas antes ainda tenho de dedicar umas horas a classificar documentos com temas tão maravilhosos como: “A ética individual e a ética profissional em tempos de guerra” ou “Dialectos crioulos de base francesa na América do Sul”.
domingo, julho 16, 2006
- Oração - (Navajos)
Feliz com abundantes nuvens negras possa caminhar.
Feliz com abundantes chuvas possa caminhar.
Feliz com abundantes plantas possa caminhar.
Feliz por uma senda de pólen possa caminhar.
Feliz possa caminhar.
Como aconteceu em dias distantes possa agora caminhar.
Que defronte de mim seja tudo belo.
Que atrás de mim seja tudo belo.
Que debaixo de mim seja tudo belo.
Que por cima de mim seja tudo belo.
Que derredor de mim seja tudo belo.
Belo belo acaba aqui.
Belo belo acaba aqui.
Poemas Ameríndios
(poemas mudados para português por Herberto Hélder)
sexta-feira, julho 14, 2006
Desculpas, justificações & promessas
Ai, tanta coisa que vos queria dizer, mas só me resta desculpar-me pela ausência e agradecer principalmente à Ana, que tem mantido o Coisas que tal em efervescência. A mesma Ana com quem troquei prendas neste Natal (que não vinis e anti-celulítícos, heheheh) e com quem trocaria agora uns abracinhos, tais são as saudades e vontades de conversas sem ser telefónicas :-)
O curso de documentação e biblioteca que estou a tirar tem um ritmo extenuante, e a quantidade de informação que consigo absorver consome-me tempo e neurónios, e deixa-me sem imaginação para escrever. - O que não deixa de ser uma pena, pois certas coisas que aprendo e algumas personagens que entretanto conheci (entre colegas e formadores) davam belos “materiais de post”…
Mas a verdade é que eu gosto mesmo disto! E quando, como há bocadinho, espreito um ou outro arquivo, escangalho-me a rir com as peripécias da Ana no basket e dá-me a nostalgia das minhas férias do Verão passado em Barcelona; vem-me a lagrimita, pronto, o que é que querem? e sinto-me apegada a este recurso electrónico, a estes links amigos que continuo a visitar (quase) diariamente, embora tenha deixado de (sempre) comentar religiosamente. Isto tudo para dizer que, apesar das férias que se aproximam, oh yeah!!, prometo voltar mais assiduamente.
Como odeio bombas de gasolina
Uma pessoa anda ali a ultrapassar camiões e trotinetas para depois os vermos passar todos contentes enquanto aguardamos que o fulano da frente se decida a acabar de atestar o depósito. Nem de propósito, calha-me sempre à frente o tipo-que-faz-questão-de-atestar-o-depósito.
Depois temos de desligar o carro, sair e enfiar a agulheta e ficar ali a olhar para o ar enquanto o fulano que está no carro atrás não se cansa de nos mirar as pernas e os decotes. É que a ida é para a praia e a roupa não é a mais adequada para andar ali no meio da BP ou da Repsol. Enfim, o carro decide ficar sem combustível sempre nas piores alturas. Ou quando vamos para a praia, ou quando estamos em alta produção para a noite ou - o pior de todos - quando estamos a caminho de um casamento.
Ah e ainda há aquela parte em que temos de ir pagar envoltos num cenário recheado de chocolates e chocolatinhos à nossa volta. E como se não bastasse esta prova de fogo à dieta ainda temos de decorar o número da bomba e a quantia que pusemos e de que combustível. Ahhhh... que cansaço. Tirando a parte de andar meia hora mergulhada dentro da mala à procura do cartão dos pontos, essa até é a parte boa. À conta disso já tenho uma mini-picadora fabulosa que vai fazer brilharetes na minha cozinha.
Podia continuar aqui cheia de argumentos para vos explicar o ódio que tenho em abastecer. E é por odiar tanto que acho que devia haver um serviço ao estilo telepizza mas para o combustível. Não era tão bom? A pessoa ligava, eles iam lá a casa com uma camioneta cheia de gasóleo e tratavam do assunto. Então não era demais!? E até podia haver promoções do género, "por mais cinco euros em combustível também lhe enchemos os pneus". Ai, alguém que leve esta ideia avante, pleeeeeease!
quinta-feira, julho 13, 2006
O drama, o horrooooor
Em todos os gabinetes há sempre uma ovelha ranhosa que fica muito incomodada com o "frio" que o ar condiconado faz e que acaba por obrigar os restantes dez caramelos a sentarem-se ao computador com um pingo de suor sempre a ameaçar cair pela cara. Isto para falar no Verão, porque no Inverno também há sempre um troglodita que acha que não está frio nenhum e que aqueles estalidos que se ouvem como barulho de fundo é a rádio a passar música espanhola com castanholas e não os dentes dos colegas a bater de frio. Enfim...
No sítio onde trabalho existe um interruptor por detrás da porta para o ar condicionado. Como nem todos estão satisfeitos, os dias passam-se entre uma verdadeira guerra do liga e desliga o ar condicionado. É engraçado ver que até já existem estratagemas para desligar aquela coisa sem dar nas vistas. Eu estou num lugar privilegiado para ver isto tudo e é um fartote. O calor que se lixe, esta novela arrefece o cérebro a qualquer um.
quarta-feira, julho 12, 2006
So me acontece a mim... e foi assim
É que ocupava, sei lá, mais ou menos este tamanho e eu só tinha este espaço vago. O que é que eu fiz? Exactamente, virei-me para ela e fiz-lhe assim. Só que ela também não vai de modas, pega numa caneta e vem directa a mim com esta atitude assim... Estão a ver o que eu não me passei!! Fiquei completamente em brasa e com os nervos até fiquei com a boca assim. Bom, a verdade é que não me deixei levar pelas ameaças e, quando ela menos esperava, levo a mão atrás para tomar balanço e faço isto. Ficou meio atordoada, tinha os olhos já assim, quando eu lhe faço isto... tal e qual. Bem, ficou com um hematoma deste tamanho e com este aspecto.
Remorsos, eu? Nã! Então digam-me lá que ela não estava a pedi-las!
terça-feira, julho 11, 2006
Sou fraca!
segunda-feira, julho 10, 2006
Tenho fome!!
Na verdade, o que o meu corpo começa desesperadamente a pedir é pizzas, massas com muitos molhos, batatas fritas com ovo estrelado, bacon frito, bolos com cremes muito doces e brigadeiros e coisas assim. Estou cheia de fome e à minha frente tenho daquelas bolachas redondas, grandes, de arroz integral (que parecem pipocas esmagadas) e um iogurte magro. Arghhh! estou farta, hoje quero uma pizza bem grande, com salame e a transbordar de queijo derretido. É, é isso que eu quero e é isso que eu vou ter!
sexta-feira, julho 07, 2006
quinta-feira, julho 06, 2006
Carta aberta a...
Acho que o blog não era o melhor local para lavarmos roupa suja natalícia mas já que insistes, cá vai: realmente não tive tempo para procurar a prenda perfeita e aproveitei um vinil que me saiu na quermesse da feira da Abraço. Mas também não sei porque é que me ofereceste um creme anti celulite, portanto em relação a más escolhas de presentes estamos conversadas, não te parece? Esqueçamos tudo isto e passa lá em casa. Não terás de encarar o Rudolfo, morreu electrocutado quando o vizinho instalava uma parabólica para assistir aos jogos do mundial. A partir de agora a porta da gaiola fica sempre fechadinha.
Beijos,
Gui
P.S. - Já agora, nos aniversários continua a haver presentes ou não?
terça-feira, julho 04, 2006
Carta aberta a...
Eu sei que nem sempre fui o teu melhor ombro amigo, mas desde já começo por te dizer que não merecia a falta de respeito que me demonstraste quando no último Natal nem sequer passaste lá em casa para me levares uns sonhos... umas filhós...
Também sei que o Natal há muito passou e que já deveria ter tratado deste assunto contigo, pessoalmente. Mas a dor e o ressentimento são tantos que até me falta a coragem de te encarar.
Quando no Natal de há dois anos te dei a entender que a amizade que actualmente temos não obriga à troca de prendas, estava longe de imaginar que nem sequer à minha porta te ias chegar.
Só te disse aquilo porque imaginei que sentias a mesma angústia que eu quando, calcorreando lojas atrás de lojas, sentia que não convivia contigo o suficiente para um presente meu poder arrancar-te um sorriso fácil na noite de consoada. Com ou sem presente, o sentimento de amizade manter-se-ia o mesmo, apenas sem esse lado material.
Lamento que as coisas tenham seguido este caminho e devo dizer-te que, à tua espera, tive sempre um cestinho de nozes, como tu gostas. Não me peças é para ir eu à tua casa, sabes que não suportaria olhar para o Rodolfo.
abraço,
Ana
P.S.: É verdade, detestei o último presente de Natal que me deste. Só uma pessoa que não convive comigo iria oferecer-me um disco de vinil quando eu já nem tenho gira-discos.
terça-feira, junho 27, 2006
A minha vida vai mudar
Uma desgraça, ou não! Enfim... a minha situação profissional encontra-se novamente débil e cada dia que passa pode trazer uma surpresa. não há nada mais angustiante do que a espera.
E não há nada mais angustiante do que não saber o que lá vem. Uma vantagem eu levo sobre mim mesma. Sou uma mulher de decisões o que, por outro lado, cria uma maior angústia. É que não levo muito tempo a decidir mas depois ando ali "ai, ai,será que fiz bem?".
E pronto... a espera continua. Desculpem a minha aus~encia e desculpem este regresso cheio de coisas abstractas que podem não querer dizer nada mas o Coisas que Tal tem destas coisas... que tal?
sexta-feira, junho 16, 2006
E se de repente um desconhecido…
E se de repente um
- Posso oferecer-lhe um café?
dito a medo
e depois um
- Vamos sonhar alto!
à boca cheia
à luz despida
Descubra o que faz falta a este blog…
- maquilhagem nova?
- um tapa-olheiras?
- pilhas recarregáveis?
- Imodium?
- Guronsan?
- treinadores de bancada?
- deixar jogar o Mantorras?
(atribua 3 pontos a cada resposta positiva e descubra o resultado assim que eu o descobrir)
Coisas soltas
sexta-feira, junho 09, 2006
Estrella fugaz
quarta-feira, junho 07, 2006
Começamos mal

Pois é, ainda faltam uns dias para a selecção portuguesa se estrear no Mundial com Angola e já começámos mal. Tudo graças ao Caneira que faz parte da lista dos jogadores mais feios a participar no Mundial. Tinha de ser, não é? Tinhamos de ter lá uma ovelhinha negra a manchar o nosso orgulho nacional. Pronto, verdade seja dita, o rapaz ficou em último... mas não interessa porque está lá. E também... é assim... tem aquele nariz um pouco alongado... ok, a boca é da largura do nariz...sim, tudo bem, os olhos são pequeninos, muito juntos e aquela junção do cabelo nas orelhas é de bradar aos céus, mas caramba, será que ninguém conhece o Petit?!
Boas notícias: para nos salvar a honra, o Figo lá aparece entre os jogadores mais bonitos. Mas como também está lá o Kaka e o Adriano do Brasil, o Bocanegra dos E.U.A e até o Ballack da Alemanha, a coisa não é de fiar.
Saudações mundialescas. Está quase!
segunda-feira, junho 05, 2006
Citação que tal
Aqui há anos, um presidente do Sporting, culpou o «sistema» por todos os males e podres do futebol português. A expressão fez escola. E, se houvesse prisão perpétua em Portugal, e o sistema, esse culpado de todos os crimes, tivesse o azar de ser apanhado, nunca mais via a luz do dia. O próprio país é uma espécie de sistema, e o seu atraso é, por assim dizer, sistémico.
(...)
Filipe Luís in VISÃO
sexta-feira, junho 02, 2006
A cada canto seu Espírito Santo
Pega lá um ganda beijo 'miga, agora que juntaste a "balzaquiana" ao teu léxico .. hehehee
- Tenho uma gaveta, não sei que lhe faça nem sei que lhe meta
quinta-feira, junho 01, 2006
Bloqueio mental
A produtividade durante a manhã até nem foi má, mas a quebra para o almoço foi a desgraça total. Estou há dus horas a dizer que vou começar a escrever uma notícia e no último segundo invento qualquer coisa para fazer.
Já fui à casa-de-banho, já fui à procura de pastilhas nas outras secretárias, já viajei no shared music do iTunes mil e uma vezes, arrumei uma das minhas duas gavetas, olho para o lado, faço chamadas para amigos e neste momento decidi ir escrever no blog. Estou naqueles dias que só lá para as seis da tarde é que começo a bombar, já sei como é e não há nada a fazer!
A seguir a isto acho que vou outra vez ao iTunes ou então à casa-de-banho e a seguir ainda posso arrumar a segunda gaveta. Enfim... com tanto trabalho em cima da mesa hei-de arranjar alguma outra coisa para fazer.
terça-feira, maio 30, 2006
Post que agarra no post anterior de forma leviana devido à manifesta falta de ideias desta autora que ainda vai tendo tempo para títulos enormes
segunda-feira, maio 29, 2006
...
quinta-feira, maio 25, 2006
Um snif deste tamanho
A Primavera está aí e a prová-lo está mais um ninho feito mesmo à entrada de casa, num arbusto que lá tenho, com quatro ovos muito pequeninos. Quando chegar hoje a casa vou ainda tentar uma fotografia para partilhar com todos estes momentos bonitos à volta de passarinhos e ovinhos.
Uma boa sexta-feira para todos!
quarta-feira, maio 24, 2006
Nao consigo lidar com isto
Irrrrrraaaaaaa!!
domingo, maio 21, 2006
Fánã, o nadador-salvador do futuro
sábado, maio 20, 2006
Ausencia
pa voa na esse distancia
si um gazela um fosse
pa corre sem nem um cansera
anton ja na bo seio
um tava ba manche
e nunca mas ausencia
ta ser nos lema
ma so na pensamento
um ta viaja sem medo
nha liberdade um te'l
e so na nha sonho
na nha sonho mieforte
um tem bo protecao
um te so bo carinho
e bo sorriso
ai solidao to'me
sima sol sozim na ceu
so ta brilha ma ta cega
na se clarao
sem sabe pa onde lumia
pa onde bai
ai solidao e un sina...
Cesária Évora
sexta-feira, maio 19, 2006
Tempo de antena para gajas (e gajos assim assim)
Todos os dias olho para a balança para me ir pesar, mas resisto à tentação. É que como nós sabemos não convém estarmos a pesar-nos todos os dias porque o factor psicológico vai dificultar a perda de peso. Enfim, lá tenho conseguido resistir à balança e só uma vez por semana é que lá vou. E tem sido uma alegria olhar para o ponteirozinho e ir vendo que está no tracinho mais abaixo e mais abaixo e mais abaixo. Da última vez que me pesei e verifiquei que já tinha aniquilado o quarto quilo até gritei iupiii e saltei em cima da cama. A minha mãe acordou sobressaltada e perguntou-me o que se passava. Naquela resposta típica de mãe lá me disse "Ah! Mas nota-se muito minha filha, já se nota bem!". Ok, não se nota assim tanto, mas isto vai devagarinho.
No outro dia até fui à Internet a um site que dá para medir o nosso IMC e já não diz que tenho excesso de peso, diz que tenho o peso NORMAL! Não é lindo? É a primeira vez que o IMC me diz que estou bem. Fiquei tão contente, estou tão contente.
Agora já só faltam três ou quatro quilos para me sentir bem e voltar a fazer o flic flac encarpado à rectaguarda que eu tanto gosto de fazer.
Obrigada por me ouvirem e se me virem, já sabem, se acharem que estou mais magra dizem que sim senhora que se nota. Se acharem que estou na mesma, nem uma palavra em relação a isto que vos contei, ok?
Até já!
quarta-feira, maio 17, 2006
E eis que há vida no meu jardim
Foi bonito!
terça-feira, maio 16, 2006
Diz que sim!
Do género...
O valor da multa oscila consoante a quantidade do corpo que se molha? - Ah, senhor fiscal, eu molhei-me só até aos joelhos, o meu cabelo está molhado porque o meu primo mais novo é parvo e despejou-me uma garrafa de água em cima...
Como é que vai ser com os surfistas? - Bandeira vermelha, alto ondão e eles em terra com uma auréola em cima da cabeça a dizerem que não vão entrar para não apanharem multa. Tá bem, tá!
É que se houver excepção para eles, não vou ficar a assar na areia, vou ao mar com uma prancha debaixo do braço e, qualquer coisa, digo que vou apanhar uma onda.
E depois como é que vai ser com aquelas senhoras de idade que costumam ir molhar só os pés para não desidratarem e para tratarem os joanetes e são enroladas por uma onda? - Eu sei que a senhora foi apanhada desprevenida mas vai ter de pagar 700 euros porque estou a ter em conta o facto de não ter molhado o cabelo todo.
Também vamos ter de pagar a coima na altura? Ó senhor fiscal dê-me só cinco minutos para secar um bocadinho... os dias já estão maiorzinhos, hã?!
Quando somos apanhados em excesso de velocidade temos de entregar a carta à DGV e ficamos um tempo sem poder conduzir. Será que com estas novas multas vamos ter de entregar os nossos biquinis no Instituto de Socorros a Náufragos e nem à piscina municipal do bairro podemos ir?
E quando as pessoas morrem no mar, será que o fiscal se chega ao pé da família e avisa que aos custos do funeral vão ser acrescentados mil euros, que correspondem à coima máxima porque este banhista exagerou?
Antigamente dizia-se: Há mar e mar, há ir e voltar
Agora é mais: Há mar e mar, há ir e pagar! Olarila!
segunda-feira, maio 15, 2006
Procuro casa!
sexta-feira, maio 12, 2006
Como fica provado que Fátima e a língua inglesa animam logo uma descrente em trabalho
Bom, e passado este início polémico que vai fazer correr mais tinta que a estreia do filme Código da Vinci chega a altura de vos contar aquilo que verdadeiramente me trouxe a este nosso cantinho tão íntimo e público ao mesmo tempo.
Em Fátima, já se sabe, muita gente, todos diferentes, mas duas mulheres em locais e situações distintas do santuário não vão escapar ao Coisas Que Tal porque essas duas crentes mereceram.
E porquê? Por causa das t-shirt's que tinham vestidas. No meio do silêncio, dos pés em sangue, das velas, dos cânticos, uma senhora rechonchuda caminha na direcção oposta à minha com uma camisola onde está inscrita a frase: "I,m going out tonight!".
Não é bonito?! Estava ainda a tentar tirar o significado sagrado daquela máxima quando me cruzo com uma rapariga toda muito bem maquilhada, com uns óculos escuros daqueles espelhados com leves laivos de cor arco-íris e a bela da t-shirt dizia: "Sex Bomb".
Mais palavras para quê? É a fé das pessoas no seu melhor misturado com o desconhecimento total da língua inglesa. Elas sabem que as t-shirt's dizem alguma coisa, mas para quê tentar saber o quê? Não vale a pena, afinal Nossa Senhora perdoa tudo e uma vela de cera perdoa todas as amantes dos padres Amaros.
quinta-feira, maio 11, 2006
Nos dias que correm...
sexta-feira, maio 05, 2006
Literatura de cordel
Em meados do séc. XVI, os vendedores ambulantes chegavam às terriolas e penduravam um cordel nas portas das casas onde dispunham os "livros" (que não eram senão folhetos dobrados). Chegaram assim os livros ao povo, já que as farsas, historietas, os contos históricos ou religiosos eram vendidos a baixo preço.
Hoje já muita gente sabe ler e o que é importante é que realmente se leia... seja com cordel, sem cordel, sejam jornais, revistas, com bola, sem cor-de-rosa, com verso ou sem rima, sejam os rótulos das garrafas, a propaganda de um partido ou o Borda d'Água. E até um blog que tal.
quinta-feira, maio 04, 2006
Dieta líquida
Hoje estive num dentista particularmente cruel, de frases curtas e assustadoras. Deu-me um sermão por ter abandonado a meio uma desvitalização dum dente que me doía há séculos, rematando com um "este dente está condenado". Vou poupar-vos dos pormenores da extracção, até porque me fixei num ponto do tecto para não encontrar aquele olhar frio de alicate retorcido na mão. Vou poupar-vos dos pormenores estéticos e das dores que sinto, a juntar ao sentimento de que amputaram uma parte de mim. A terrível criatura despediu-se com imposições de dieta líquida e recomendações de aparelho. Não me vou esquecer de beber uma cerveja à sua saúde, ó Dr. Gonçalo (falou em bebidas frias, não foi?), e que os dentes lhe apodreçam e caiam um de cada vez. Não me vou esquecer de pedir segredo à minha irmã para não contar nada à mãe sobre o aparelho.
Giro
Ontem, fui jantar a Lisboa com os meus pais, eu a conduzir, o meu pai ao lado e a minha mãe lá atrás e decidi ir beber um cafezinho ao Bairro Alto e fazer-lhes uma visita guiada aos bares e cantinhos onde tanta coisa já se passou comigo... e com tanta gente. Não gostaram! Acharam que as coisas tinham mudado muito desde a altura em que eles andavam por lá, e disseram que estava muito degradado. Detestaram as paredes grafitadas e estranharam não se ver polícia, contaram-me que sentiram insegurança.
À meia-noite estávamos em casa satisfeitos com a viagem ao passado.
terça-feira, maio 02, 2006
Chumaços
Não há dúvidas, é oficial: eu sou do tempo do chumaço.
E como se não bastasse a figura ridícula que aparentávamos com aqueles ombros bem saídos, ainda tive a feliz ideia de comprar aqueles que eram amovíveis. Ou seja, os ditos tinham uma espécie de velcro e qualquer camisolita sem graça, qualquer t-shirt de ombrito mais descaído... cá vai disto, levas já com dois chumaços!! Resultado, a moda já tinha passado há algum tempo, as lojas já vendiam roupas desenchumaçadas e andava eu toda contente a colar os meus chumaços portáveis e intrasmissíveis em tudo o que me aparecia à frente a achar que tinha tudo para ser uma rapariga feliz. Tsss, tsss... hoje gosto de um bom chumaço, mas bem diferente destes que estive para aqui a falar. (Parte da conversa mais marota numa noite em que me vou deitar pela última vez com 28 anos de vida).
quinta-feira, abril 27, 2006
Auto-crítica
quarta-feira, abril 26, 2006
Um presente ao final do dia!
E eis que ainda o sol espreitava por causa dos movimentos da Terra quando num cantinho do meu jardim, entre umas heras que não se cansam de crescer todos os dias, descobri dois ninhos feitos de pormenores. Um de melro, outro de outro pássaro qualquer. O maior com quatro ovinhos, o outro com pelo menos dois. Lá estão, milagrosamente a enfeitar o meu dia feito de coisas tão pequenas e tão feias.
Não é bonito, termos dois ninhos escondidos no nosso jardim?
Testamento
O que é que há, diz pra mim o que é que há
Você vai ver um dia em que fria você vai entrar
Por cima uma laje, em baixo a escuridão
É fogo, irmão, é fogo, irmão
(Pois é, amigo
como se dizia antigamente
o buraco é mais em baixo
e você, com todo o seu baú, vai ficar por lá
na mais total solidão
pensando à beça que não levou nada do que juntou
só o seu terno de cerimônia!
Que fossa, hein?, meu chapa, que fossa...)
Você que não pára pra pensar
Que o tempo é curto e não pára de passar
Você vai ver um dia que remorso, como é bom parar
Ver o sol se pôr ou ver o sol raiar
E desligar, e desligar
(Você, que esperança,
bolsa, títulos, capital de giro, public relations, e tome gravata!
protocolos, comenda, caviar, champanhe, e tome gravata!
o amor sem paixão, o corpo sem alma, o pensamento sem espírito, e tome gravata!
E lá, um belo dia, o enfarte
ou pior ainda, o psiquiatra!)
Você que só faz usufruir
E tem mulher pra usar ou pra exibir
Você vai ver um dia em que toca você foi bulir
A mulher foi feita pro amor e pro perdão
Cai nessa, não, cai nessa, não
(Você, por exemplo, que está aí com a boneca do seu lado,
linda e chiquérrima,
crente que é o amo e senhor do material
e é aí que o distinto está muitíssimo enganado.
No mais das vezes ela anda longe,
perdida num mundo lírico e confuso,
cheio de canções, aventura e magia,
e você nem sequer toca sua alma.
É, as mulheres são muito estranhas, muito estranhas...)
Você que não gosta de gostar
Pra não sofrer, não sorrir e não chorar
Você vai ver um dia em que fria você vai entrar
Por cima uma laje, em baixo a escuridão,
É fogo, irmão, é fogo, irmão
...
Toquinho e Vinícius de Moraes
terça-feira, abril 25, 2006
Pensaste que eu me ficava, não?
Hoje é o segundo dia do resto da tua vida.
segunda-feira, abril 24, 2006
domingo, abril 23, 2006
No meio dos velhos
Mas que raio de promoção se anda a fazer a esta ilha para vir cá parar tudo em final de vida? Estou a imaginar qualquer coisa como "tenha uma nova esperança, não vá para o Paraíso sem antes ter a certeza de que mesmo chéché é uma pessoa feliz. Venha ver ao vivo, na Madeira, Alberto João Jardim e perceberá que qualquer que seja o seu estado de caquetice sempre está melhor que ele!" Só pode!
sexta-feira, abril 21, 2006
Pedido de ajuda

Então não é que me mandaram três dias para a Madeira e que até já cá estou e que esta é a vista que tenho do hotel? Então mas isto faz-se, manda-se uma pessoa para a Madeira durante três dias para fazer festas e mais festas e outras festas? Que chatice, pá! Ainda por cima estão 23 graus e a vista do meu quarto é esta que estão a ver. Não se faz, pois não? Um hotel de cinco estrelas!! Está mal, muito mal. E só de pensar que ainda vou ter de estar aqui mais dois dias inteirinhos e que depois ainda ganho duas folgs até me dá vontade de esganar alguém. Bom... agora peço desculpa, vou-me deixar de queixas porque já estão à minha espera para uma daquelas espetadas horrorosas que são cozinhadas em pau de loureiro. Pior do que isto só mesmo ter de me cruzar com a equipa do Benfica que já está instalada no hotel aqui ao lado para domingo jogar com o Nacional.
Como se diz por cá:Vuivua a Muadeira!!
quarta-feira, abril 19, 2006
E depois da Páscoa
Custou... mas foi!
.....
Já agora aproveito para dizer que o glob "Tosta Mista na chapa" é a contra informação do "Pátio do Sol" e foi criado há apenas 3 dias. Apareçam!
terça-feira, abril 18, 2006
O jogo dos pânicos
Mas como o Coisas que Tal não diz não a uma brincadeira, passo a vez à companheira e amiga Gui. Força aí amiga!
Quando as serpentes regatearem o direito a colear
e o sol fizer greve para ganhar o salário mínimo –
quando os espinhos olharem as suas rosas alarmados
e os arco-íris estiverem seguros contra a velhice
quando um tordo não puder cantar nenhuma lua nova
se todas as corujas não tiverem aprovado a sua voz
e qualquer onda assinar sobre a linha ponteada
senão um oceano é obrigado a fechar
quando o carvalho pedir licença à bétula
para criar uma bolota - os vales acusarem as suas
montanhas de terem altitude - e março
denunciar abril por sabotagem
então acreditaremos nessa incrível
humanidade inanimal (e não antes)
»
E. E. Cummings
(1894 – 1962)
segunda-feira, abril 17, 2006
Pilhas Do Caminhar. E duram, e duram...
Quando o PC faz log off, se desligam as televisões e se fecham as páginas de um periódico, Deus tem todo o share do mundo.
»
Bela frase esta, a do Lobo. Para lerem o texto todo caminhem até lá.
Abril dez mil
Grazie a tutti amici, continuem a aparecer que nós prometemos continuar a escrever.
quarta-feira, abril 12, 2006
Tinha a tampa aberta
Quem me chamou a atenção para o facto foi o meu pai, preocupado por a qualquer hora e em qualquer sítio poderem roubar-me combustível. Enfim... Eu devo confessar que não acredito que alguém vá ali chupar o gasóleo e verdade, verdadinha, é um consolo não ter de andar com chaves e chavinhas para abrir uma tampa parvinha e irritante. Chego à bomba rodo a tampa, puxo, e deixo-a pendurada até abastecer. Limpinho!
Bom, isto para contar que ontem fui ao Colombo, estacionei no subterrâneo e quando voltava para casa um outro condutor ultrapassou-me e avisou-me que levava a tampa do combustível aberta.
Confesso que ao início ainda pensei que fosse um piropo, mas "tem a tampa do combustível aberta" pareceu-me uma boca demasiado rebuscada para um engate. Lá parei... e não é que tinha mesmo a tampa aberta e pendurada ainda a baloiçar de um lado para o outro? Não me roubaram gasóleo. Acreditem ou não tratou-se mesmo de uma manobra de diversão de uns parvos ou de umas parvas quaisquer que não sabiam o que fazer e então decidiram ir para o estacionamento do Colombo abrir tampas de gasóleos!!
Até já estou a imaginar... um deles a fazer a brincadeira e a esfregar as mãos de contente enquanto diz para o outro "nós somos muita malucos! Isto é que vai ser aqui uma pândega quando o condutor descobrir que leva a tampa do depósito aberta".
No dia seguinte qual é a malandrice? Colar pastilhas elásticas nos pneus? Mexer ligeiramente nos espelhos retrovisores? Não... já sei, levantar os limpa pára-brisas. Essa é demais.
Uau!
terça-feira, abril 11, 2006
Aconteceu em Campo de Ourique
Assim é que é, a defesa do património de todos... mesmo que se tratem de galinhas e mesmo que o suposto violador desse património público seja um tipo metido a novo rico que trata duas bolas de pelo por "você".
Obrigada Torcato pelos seus bonitos relatos de um morador acérrimo do bairro de Campo de Ourique, que agora também é dos cabeças polacas.
segunda-feira, abril 03, 2006
Pés
Mulheres, vocês certamente me entendem. É que não dá ainda para andar de sandálias, mas uma pessoa morre com ténis ou botas nos pés... Um suplício! Alguém que ponha a cassete para a frente, por favor.
domingo, abril 02, 2006
Calendário
. Tudo se transforma e é cíclico na Natureza. Os mares, os ventos, os equinócios, os movimentos de translação e as fases da lua. A Terra sua as suas hormonas: testosterona, a predominante, e estrogénio e progesterona à vez.
. A Lua nasce antes de o Sol se pôr. Treze luas mágicas por cada doze sóis intensos fazem um ano das nossas vidas.
sexta-feira, março 24, 2006
«PASTELARIA
nem a crítica de arte nem a câmara escura
Afinal o que importa não é bem o negócio
nem o ter dinheiro ao lado de ter horas de ócio
Afinal o que importa não é ser novo e galante
- ele há tanta maneira de compor uma estante!
Afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos frente ao precipício
e cair verticalmente no vício
Não é verdade, rapaz? E amanhã há bola
antes de haver cinema madame blanche e parola
Que afinal o que importa não é haver gente com fome
porque assim como assim ainda há muita gente que come
Que afinal o que importa é não ter medo
de chamar o gerente e dizer muito alto ao pé de muita gente:
Gerente! Este leite está azedo!
Que afinal o que importa é pôr ao alto a gola do peludo
à saída da pastelaria, e lá fora – ah, lá fora! – rir de tudo
No riso admirável de quem sabe e gosta
ter lavados e muitos dentes brancos à mostra »
Mário Cesariny
Nobilíssima Visão
quarta-feira, março 22, 2006
Rebaldaria
. O poeta nasceu de colher de prata na boca mas gosta de onde cheira a torresmos. Canta versos com sabor a maçã de Junho, e diz àquele navio, que navega mais que avião: "és a estrela da alvorada e a madrugada junto ao cais", sabendo que à hora de deitar terá um corpo onde morder.
. A necessidade faz o engenho se aumenta a idade. Já não se cora a face, nem só galinha nem só rainha, nem só lua cheia. No frigir dos ovos é que se vê a manteiga...
terça-feira, março 21, 2006
Mercearia
. Na mesma rua, mais acima, tem posição a tasca do Ti João, onde há pão com requeijão, e mais o que estiver ali à mão, a acompanhar com o verde tinto da terra. O Evaristo também tem lá disto.
. O poeta perde-se por esta calçada todas as terças e quintas quando sai da psicoterapia. Gosta de passear por ali vagarosamente enquanto reflecte... este Bairro cheira-lhe a tertúlia.
. Uma bela quinta-feira o poeta entra p’la mercearia dentro e pede: Ó Dona Jaquina, embrulhe-me aí um poema. Ela dá-lhe uma maçã e ele segue para casa, satisfeito, sabendo que à hora de deitar terá um verso onde morder.
Versos a martelo no Dia da Poesia
o meu amor mora longe
o meu amor já se esconde
o meu amor está longe
o meu amor agora finge
o meu amor vive longe
sexta-feira, março 17, 2006
Como começou...
Ainda nem tinha carro nem carta e fiz um esquema enorme para poder estar na faculdade, aquilo era à noite, sem ser roubada ou violada em plena "avenida dos arames" (era um acesso para os comboios que existia em Queluz).
Quando cheguei fui ter ao anfiteatro para onde estava agendada a noite de fados e não estava absolutamente ninguém. Eu sabia que o fado não era assim apreciado por magotes de gente... mas ninguém! Chiça!
Passadas umas voltas, lá descobri à entrada um rapaz novo mas mais velho do que eu que me perguntou o que estava ali a fazer. Expliquei-lhe. Ele sorriu e disse-me que não se tratava de algum espectáculo, o recado nas paredes da faculdade referia-se à ideia de formar um grupo de fado e quem quisesse entrar que aparecesse. Óóóó! Despedi-me, agradeci a explicação, e quando mes estou a ir embora aparece um senhor com uma guitarra na mão.
Voltaram a chamar-me, disseram para eu cantar qualquer coisa (que nervos, ainda me lembro, não sabia letras, nunca tinha cantado a não ser na casa-de-banho) e assim fiquei a fazer parte daquele grupo que, entretanto, já tinha mais elementos.
Foi uma das fases mais engraçadas da minha vida e passados poucos meses já mes estava a estrear na Sé e a cantar ao lado do João Braga, do António Pinto Basto, do Pedro Moutinho, e por aí fora. Uma delícia. Corri muitas casas de fados a cantar, fiz também estrada, fiz festas de estudantes, de escuteiros, eu sei lá...
Foi assim que tudo começou e apeteceu-me contar aqui esta história depois de ontem ter estado a ouvir a Prova Oral, que era sobre fado.
Obrigada Ricardo (o rapaz que estava à porta do anfiteatro e que me obrigou a cantar) e António e Eduardo (os guitarristas que me acompanharam em muitos momentos importantes e que me ensinaram muita coisa bonita).
Sniff!
terça-feira, março 14, 2006
Pensamento do dia
Se o Benfica não consegue ganhar à Naval não merece ser campeão europeu.
by Koeman
Este raciocínio é bonito e como o Coisas que Tal o apoia (ao raciocínio) aqui fica publicado, para a eternidade...
segunda-feira, março 13, 2006
Prometi mas não vou cumprir
(vai ter de ser assim)
Épé quepe lápá napa repevispistapa jápá despescopobripirampam quepe eupeu tepenhopo umpum blogplog. Epi porpor ipissopo nãopão voupou popoderper conpontarpar epessaspas coipoisaspas. Despesculpulpempem.
Acham que a malta lá da revista consegue decifrar isto? Já agora, aproveito para mandar um grande abraço à amiga de uma das colegas que, pelos vistos, é leitora aqui do Coisas.
O desafio das manias
“Meme” (e não é uma ovelha)
«Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogs aviso do ‘recrutamento’. Ademais, cada participante deve reproduzir este ‘regulamento’ no seu blog.»
1. Tenho a mania das listas (ver arquivos de Abril.2005 )
2. Tenho a mania dos provérbios (ver Ventoinha à sexta-feira )
3. Tenho a mania de dar a minha opinião quando não ma pedem
4. Tenho a mania de não gostar de futebol e ainda assim ser do Sporting
5. Tenho a mania de ficar à espera que a Ana também conte as suas manias
E porque também tenho a mania de não saber pôr links, aqui estão os cinco blogs a quem relanço o T.P.C. :
- GranMarta, Sergonov e QZ do Venteca
- Jubi do Pontapé de Canto e Jubi or not Jubi
- Kurtinaitis, Mr Wood e Plasma do Scratch the Mikas
- Lobo do Do Caminhar
- Carneiro do Minimal Karn (www.carneirodixit.blogspot.com )
sexta-feira, março 10, 2006
Iniciativa privada com alguma piada
(mesmo não existindo qualquer referência ao número de estrelas e a cervejaria do lado manter orgulhosamente a porta aberta ao cheiro da febra e do courato)
quinta-feira, março 09, 2006
Barracada à Oliveira
Era o médico da empresa, tinha de ir à consulta para poder assinar contrato e aquelas coisas... Ainda ao telefone: "Doutor eu não sei onde fica o seu gabinete". Do outro lado resposta pronta: "Não há problema. Sabe onde é o refeitório?" (Sim, é verdade, a minha empresa tem cantina e quando lá almoçamos passamos um cartão e descontam-nos a refeição directamente do ordenado!) "Sabe onde é o refeitório? Então encontramo-nos lá que eu vou ter consigo".
Ao chegar à cantina vejo o médico a aproximar-se de bata branca. Caminho em sua direcção com o ar mais saudável do mundo e já de mão estendida: "Doutor...". Uma abanar de cabeça acompanhado de: "Não não, eu sou o cozinheiro".
Ups!
segunda-feira, março 06, 2006
Vícios impossíveis (dava um bom título para um filme)
O meu prato favorito é basicamente tudo o que mexa e tenha legendas no rodapé. Tudo o resto é lixo. Acontece que estas coisas com legendas passam normalmente a horas tardias. Como tenho de me levantar cedo e não aguento muitas noitadas (fico com dores de cabeça, agoniada, com tonturas, ou seja, fico com todos os sintomas de grávida mas sem estar), faço por dormir cedo porque preciso invariavelmente de oito a nove horas de sono. Então chega ali uma hora que é um verdadeiro suplício. Sou eu a querer ver as coisas com legendas e assim matar o vício e sou eu a ver que já só tenho sete horas e vinte e dois minutos para dormir.
Por exemplo, ao fim-de-semana irrito-me sempre porque tenho muito mais horas disponíveis para ver televisão mas acabo sempre por adormecer porque não consegui dormir até mais tarde porque acordo todos os dias à mesma hora e o meu organismo já se habituou a estes horários e então mesmo que queira ficar na cama até mais tarde não consigo e irrito-me porque depois à noite tenho sono e não posso outra vez ver as legendas que eu gosto. Ufa!
Isto tudo porque estão a começar os Óscares. Como eu gostava de ver tudo, tudo até ao fim... e amanhã não acordar completamente grávida.
sábado, março 04, 2006
Pontuação II
Luas de Março
Lua Cheia - Dia 14 às 23h35
Quarto Minguante - Dia 22 às 19h11
Lua Nova - Dia 29 às 10h15
(Mas se preferirem as Águas de Março, também se arranjam..)
sexta-feira, março 03, 2006
Pontuação
Charcutaria
. Guarnece-se da vontade ainda pura a tripa da pele e em seguida bota-se ao fumeiro. O segredo de saber quando está no ponto certo reside na dita maturidade.
. Colocavam bombas que não eram de Carnaval nos cintos anónimos tal qual quem constrói sem malícia flautas de Pã com canas; como quem seca presuntos logo depois da matança mesmo não comendo porco. A razão de ser era um bocado indiferente até para o profeta; bastavam umas caricaturas.
. Que venha, que venha
O tempo da apanha
E mais uma manha
P’ra minha gadanha.
quinta-feira, março 02, 2006
CANÇÃO DA MAIS ALTA TORRE
Que venha, que venha
O tempo da apanha.
Eu esperei tanto
Que tudo esqueci.
As raivas, o pranto
Acabam-se aqui.
E uma sede langue
Escurece-me o sangue.
Que venha, que venha
O tempo da apanha.
Como o descampado
De flores de abandono
Coberto, deixado
Ao incenso e ao sono,
Para voos atrozes
De moscas ferozes.
Que venha, que venha
O tempo da apanha.
»
Jean-Arthur Rimbaud (1854-1891)
Iluminações / Uma Cerveja no Inferno
(tradução de Mário Cesariny)