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sábado, outubro 28, 2006

Consultório que tal 2

O que há de esquisito nestas pesquisas é que os motores vão buscar as combinações de palavras ao acaso e foi o que aconteceu com este leitor de Lisboa, que imaginamos já entradote, calvo e um pouco gordo, que tropeçou no Coisas que Tal desta forma:
comboios de putedo
Parece-nos que anda à procura de festa grossa, mas olhe não é aqui, está bem? Vá bater a outra carruagem!

Consultório que tal

O Coisas que Tal inaugura uma rubrica de aconselhamento aos seus leitores, porque nos temos deparado com algumas pesquisas deveras preocupantes nesse mundo lúdico que é o do “Site Meter is watching you”.
E o nosso primeiro ombro amigo vai para uma ilha que é um jardim, directamente para um, calculamos, ainda jovem e algo inconsciente, que chegou até nós através desta frase:
não compareci no centro desemprego
Realmente o dito centro é “de Emprego” a título figurativo, visto normalmente ser garante de mais desemprego, e imaginamos que não deve ser fácil viver na mesma ilha que o Alberto João… por isso amigo, respira fundo e arranja um atestado médico, os tais senhores não mordem nem dão empregos, e olha aparece por cá mais vezes!

Como dizia o Poeta

Quem já passou por esta vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou pra quem sofreu
Ai, quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra quê somar se a gente pode dividir?
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração
Esse não vai ter perdão
….

Toquinho e Vinicius de Moraes

sexta-feira, outubro 27, 2006

Uns sao filhos, outros...

E pronto, cá estamos à porta de mais um fim-de-semana de loucura. Não é tão bom?
Nãããããããoooooooo! Pois aqui a moçoila vai estar a trabalhar amanhã para que os meninos aí desse lado possam ficar a saber tudo o que se passa no mundo da televisão e do jet set. Ah pois é!

quinta-feira, outubro 26, 2006

A cuspir fogo

O Rui Reininho tira-me do sério. E é mesmo só ele, porque em relação às músicas dos GNR não tenho razão de queixa, antes pelo contrário.
Aliás, devo confessar, e as pessoas que me são próximas sabem disto, que a única música que até hoje me atrevo a tocar na viola é o emblemático “Dunas”. Divirto-me sempre. O mesmo já não posso dizer das pessoas que me ouvem, mas isso levava-nos a outra conversa.
Bom, a verdade é que as músicas dos GNR dizem-me bastante por terem atravessado uma parte da minha vida que primou por ser parva e divertida.
Quantas vezes não se terminava um jantar daqueles bem regados de um vinho cuja marca era o menos importante, a cantar de faces rosadas aquela do “adoro o campo, as árvores, as flores, jarros e perpétuos amores...”. Não é demais!? E então aquela parte do “... todos os bichos do mato...”, “efectivamente”, e lá se seguia o “lá, lá, lá, lá lá”, em jeito de coro. Um show!
Mas pronto, lá está, o Reininho irrita-me. Irritam-me aqueles braços muito compridos ali a decorar o tronco, não suporto aqueles dois dentes enegrecidos ali sempre a espreitar, as gengivas à mostra quando se escacha a rir, aquele jeito meio de bicha mas sem o ser (ao menos que fosse), o tom de voz, e a forma pseudo-intelectual-brincalhão que imprime à sua oratória, sendo que de intelectual não tem nada e, de graça, nem um bocadinho. Enfim, o Reininho pode ser um porreiro, não o conheço, mas para mim há-de ter sempre aquele ar olheirento que dá vontade de lhe espetar com uma rodela de pepino em cima e aquele ar de quem cheira bestialmente mal da boca!
Cruel? Só um bocadinho...

quarta-feira, outubro 25, 2006

Dedicatoria a Luis Filipe Vieira (nao tenho acentos para titulos)

“(...)Nunca ter falhado. Não importa. Tentar outra vez. Falhar outra vez. Falhar melhor."


by Samuel Beckett

terça-feira, outubro 24, 2006

Isto ‘tá bonito!

Certamente se lembram de vos ter contado sobre aqueles meus ataques de alergia súbita cuja causa ainda não foi encontrada, apesar de já ter gasto rios e rios de dinheiro em testes e mais testes. Inútil. Bom, e certamente se recordam também que por ter essas crises alérgicas que me mergulhavam numa cama de hospital a soro e curtizona, deixei de jogar basquet numa equipa maravilhosa que entre 11 equipas conseguia ganhar a duas.
A verdade é que nunca mais voltei a fazer desporto e, por vezes, tenho até já uma certa dificuldade em perceber se os meus músculos ainda estão vivos. Essa certeza vai-me surgindo infelizmente nas situações mais parvas.
É que por não fazer absolutamente nada, fico com os músculos doridos se ando um dia inteiro de ténis(!!), se num dia carregar uma caixa (!!), ou se num casamento dançar muito (!!). Impressionante não é? Imagine-se ainda que por ter tirado ontem uma folga e ter conseguido dormir mais um bocadinho fiquei com os músculos do pescoço dorido.
Isto está bonito está! Raios partam a alergia que não se dá a conhecer para eu lhe poder dar a volta!

sexta-feira, outubro 20, 2006

Qual é exactamente a parte de...

"Publicidade não endereçada: aqui não, obrigado"

... que os distribuidores de publicidade não compreendem??

Hoje esta de chuva...

... e eu também!

quinta-feira, outubro 19, 2006

A fazer ronha como gente grande

Estou sempre a queixar-me que tenho sempre muito trabalho para fazer, que nem sequer tenho tempo para fazer as minhas coisas e assim.
A verdade é que eu passo a vida a queixar-me de tudo, numa espécie de vertigem hipocondríaca remetida à realidade dos meus dias. Isto tudo para vos confidenciar que passei a manhã inteira a fazer que trabalhava que nem uma moura quando, na verdade, estou até agora em grande rambóia a ver sites de mobiliário, outros blogs, jornais diários. Enfim... de tudo tenho feito para não estar a fazer nada.
Esta tarefa seria até fácil se eu não tivesse o meu computador virado para o local de passagem das chefias. Ou seja, tenho que estar sempre atenta para que quando eles passem não vejam que ando nesta loucura.
De quando em quando, os colegas vão fixando os olhos em mim e eu respondo com um bufar em sopro contínuo como quem diz, “nunca mais é sábado, tenho trabalho p’ra caralho e força que é para isto que nos pagam!”. Do outro lado, chega um tom animador de quem se sente tabém atolado em trabalho até ao pescoço. Mal sabem eles que o meu bufar se prende com a lentidão que as páginas de sofás em canto demoram a abrir.
Toda esta ronha é boa, até à altura em que deixamos de ter coisas parvas para fazer. Os blogs já foram todos vistos, os sites também, os jornais online já foram lidos de uma ponta à outra e até dava jeito que nos dessem qualquer coisa para fazer. Uma coisa qualquer...

terça-feira, outubro 17, 2006

Não deixe as notícias sujar a rua

Não sou contra a distribuição gratuita de jornais nos transportes públicos. Aplaudo o seu aparecimento que pôs muita a gente a ler as notícias logo pela manhã, ao invés de irem a dormitar, a roer as unhas ou a apreciar o penteado da vizinha do lado. Claro que há quem se agarre de imediato e furiosamente ao Sudoku ou ao horóscopo do dia, e quem questione o formato reduzido em que as notícias são apresentadas, a contrastar com a abundância de publicidade. Mas passando por cima destes pormenores, continuo a achar positivo o seu aparecimento e sou leitora do Metro e do Destak, mais leves que um livro e com informação que se assimila em poucos minutos (o ideal para as 4 viagens de curta duração que faço por dia). O que me entristece, e não é preciso esperar pelo final da tarde, é o volume de lixo gerado por estes jornais gratuitos. Como são de borla as pessoas abandonam-nos em qualquer lado, chegando a pegar noutro exemplar igual umas horas depois. É ver carruagens pejadas de folhas, entradas de estações de metro e plataformas de comboio com bocados de jornais a voar, tal qual a queda da folha outonal. Não vejo isto acontecer com as publicações periódicas que são pagas, por isso deixo a sugestão duma campanha aos leitores, com frases deste género, impressas em letras garrafais:
Este jornal é gratuito mas não é poluidor.
É para ler nos transportes, mas não é para deixar nos transportes.
Não deixe as notícias sujar a rua.

segunda-feira, outubro 16, 2006

WC divertido
















Chamam-se “Hundertwasser's Kawakawa Toilets” e ficam em Kawakawa, na Nova Zelândia. Foram construídos em 1998, por inspiração do artista Frederick Hundertwasser, e devem ser os urinóis públicos mais coloridos do mundo. Parece que já se tornaram numa atracção para os turistas… pudera! Até estou a imaginá-los a beber uma cerveja para ajudar à festa, e a dizer: - Então, vamos lá dar a mija ao WC divertido. Traz a máquina!

sábado, outubro 14, 2006

Recuperação da informação

Neste século acelerado, onde a Internet é um espaço que serve as necessidades inadiáveis de informação dos seus utilizadores, o Coisas que tal tem dado uma mãozinha em pesquisas tão importantes como estas:

- coisas engraçadas sobre escutismo
- brincadeiras para carros para noivos
- flic-flac à rectaguarda
- inversão de papéis na sociedade
- mau odor nos pés
- músicas espanholas com castanholas
- bares de strip para homens
- tudo sobre ovelhas
- as feiras temáticas nas aldeias
- coisas ayurvédicas
- tatuagens de eclipses

Ora digam lá se este não é um blog multifacetado, onde todos encontram uma resposta às suas inquietações…

quinta-feira, outubro 12, 2006

Conversa de cama...

Nunca pensei que a tarefa de escolher uma cama de casal fosse tão complicada! A maior parte delas tem a medida standard de um metro e sessenta por dois metros, acima disso... começa a confusão!
A questão pode parecer mesquinha à partida, mas não é. O raciocínio é simples. Eu gosto e preciso de dormir bem. E para dormir bem eu preciso de me esplanar na cama, não ter ninguém a respirar para cima de mim e muito menos a dar-me cotoveladas constantes durante a noite. Eu sei que nesta altura muitos estarão a dizer “mas o amor é isso mesmo, dormir abraçadinhos é que é bom”. Respeito! Mas o amor para mim não tem nada a ver com dormir encostada a uma ponta da cama sem sequer poder abrir um bocadinho os braços.
Feito este ponto da situação, acrescento então (que organizada que eu estou!) que para as pessoas que pensam como eu existem duas soluções: ou mandar fazer a cama por medida, o que é caríssimo!!; ou procurar, e procurar e procurar...
Ok! Consegue-se encontrar “A” cama. Ela tem um metro e oitenta por dois metros e vinte e dá para cada um dos elementos do casal estar deitado com pelo menos UM dos braços esticados perpendicularmente ao corpo. Nada mau, hã?! Até aqui tudo bem, não fosse o facto de depois não haver lençóis daquele tamanho. Porquêêêêê?
Fora os casais que fingem que gostam de dormir com um corpo morto ali ao lado sempre a empurrar e sempre a acordar-nos. Fora! Viva as camas de 180 por 220, VIVA! Viva à liberdade de movimentos durante o sono! Viva a inalação de oxigénio em vez de dióxido de carbono! VIVA!

quarta-feira, outubro 11, 2006

Qual e a ideia?

Uma pessoa vai descansada almoçar. Rejeita convites para almoços porque naquele dia não está para isso e quer é mesmo estar sozinha.
A solução nestes dias passa por um almoço de fast-food num centro comercial pouco movimentado. Tão pouco movimentado que as mesas estão todas vazias e, com tanto lugar, com tanta cadeira, vem logo um caramelo sentar-se de frente para nós todo contente porque acha que descobriu o lugar da vida dele.
Uma pessoa desespera a pensar “porra, estava aqui tão sossegada e tem que vir este gajo sentar-se na mesa em frente e virado para mim”. Qual é a ideia?
Passo o resto da refeição irritada e a tapar a boca com um papel enorme onde se embrulha a sandes. Ele mal consegue ver a minha cara porque faço questão de lhe mostrar que fiquei incomodada com aquela “feliz” ideia.
O tipo tem assim cara de Trás-os-Montes (ou seja, patilha e face rosada), é magro e usa um fato que é dois tamanhos acima. Resultado? A abécula levanta-se para buscar um copo de plástico e reparo que as calças atrás estão todas cheias de pregas, tal é a quantidade de tecido a mais todo enroscado por baixo do cinto. Não aguento e desato num riso. Nessa altura pensei que poderia ser qualquer coisa para os apanhados, mas depressa percebi que não. Aquilo existia mesmo e anda por aí à solta como se não houvesse amanhã.
Qual é a ideia? A pergunta repetia-se na minha cabeça, enquanto desolada olhava para a quantidade de mesas e cadeiras vazias. Terminei a refeição num ápice e pus-me dali para fora com a sensação de ter estado numa praia da Costa, em dia de maré cheia, com um casal de velhos com os pés em cima da minha toalha... e com tanto espaço à volta!! Irra!

terça-feira, outubro 10, 2006

Francisco

Desde sexta-feira passada que sou bi-tia. O Francisco nasceu de madrugada, revelando desde logo ser uma criança solidária, pois decidiu apresentar-se ao Mundo no mesmo dia da irmã. É bonita esta atitude desprendida; já que entre irmãos terão de partilhar muitas coisas é bom que comecem desde cedo. Como eu fiz toda a vida com a minha irmã… com quem agora reparto mais esta alegria. Um grande beijinho de Parabéns, minha querida! (e também para o Nuno, pois claro) O menino é lindooooo!

segunda-feira, outubro 09, 2006

Jantares em dia de bola

Vão por mim, não há nada pior do que jantares românticos em dia de bola.
Começa logo pela escolha do restaurante. Somos nós a perguntar "então onde é que queres ir?" e eles a deitarem os olhos para o relógio para perceberem se ainda dá tempo de ir àquele lá mais à frente que tem um ecrã maior, ou se vamos ter de ficar mesmo ali pelo da esquina que tem a tv em cima do balcão e semi-tapada por um porquinho de gorjetas.
Enfim, nós bem tentamos dizer que o que nos apetecia mesmo naquele dia era comida paquistanesa, mas a lição está bem estudada e naquela noite nunca dá, "preferia uma coisa mais leve".
O que é mais irritante é que eles julgam que não nos estamos a aperceber de que naquele momento estão mais interessados em olhar para uma bola do que para duas (!piada com ordinarice que remete para as mamas). Está-se mesmo a ver. Quando se entra no restaurante e se vê que em todas as mesas eles estão sentados em frente ao televisor e elas de costas, é coincidência. É, é por acaso! E como não queremos ficar a destoar também nos sentamos de costas para a televisão, deve ser algo a que eles chama de solidariedade feminina.
Há uma vantagem no meio disto tudo, é certo. É que eles passam todo o jantar entretidos e não temos que levar com as conversas de chacha de "o teu lombinho está mais mal passado que o meu, vê lá se queres trocar", ou aquela coisa que fica tão mal nos homens que é "já venho, vou ali espreitar as sobremesas". Argghhh!
Por outro lado, como estão tão embrenhados a ver a bola ali de um lado para o outro enquanto fingem estar a prestar atenção ao que estamos a dizer, podemos confessar-lhes que os traímos, pedir nibs, dizer-lhes que são uns imbecis de todo o tamanho... tudo. Eles vão acenando com a cabeça e vão soltando uns "exacto" e uns "pois".
Engraçado que comecei este texto a dizer que jantares em dias de bola são do pior e agora já me estou a convencer do contrário. Hummm! quando é que é o próximo jogo do Benfica, para eu reservar mesa?

Bom início de semana!

sexta-feira, outubro 06, 2006

A minha amiga Gui...

A Gui é minha amiga desde a altura em que andávamos no liceu. Hoje estamos na casa dos 30, podem imaginar a catrafada de anos que já lá vão. (Sou má de contas, ela saberá claramente quantos anos exactos serão, e a Teté, uma grande amiga também, irá ao pormenor do mês, eventualmente).
Isto tudo para partilhar convosco que eu a Gui já não nos encontramos carne com carne há cerca de quatro meses!! (Mais uma vez não estou certa destas contas, mas não estamos juntas há muito tempo)
Um dos pontos de contacto, para além dos telefonemas em que dizemos sempre que temos de nos encontrar para falarmos, é precisamente este blog. É certo que o meu registo de escrita dá para a Gui ficar a saber mais coisas sobre o que se passa na minha vida, mas acreditem ou não, e apesar de na sua escrita a Gui raramente focar aspectos da vida pessoal, consigo perceber se está bem, ou se está mal, pelo tipo de coisas que escreve.
Agora, quando não escreve é que é pior! Sinto mais a distância...

quarta-feira, outubro 04, 2006

E faltam tres

O dia não tem corrido mal, quanto mais não seja pelo facto de José Castelo Branco ainda não ter posto os pés na redacção. O almoço não foi mal. Hoje fiquei pelo refeitório mesmo e um dos pratos da ementa era quiche. Lembrei-me de perguntar á cozinheira o que é que tinha posto na receita para me certificar que não tinha sido contemplada com a horripilenta cebola. Não tinha, mas em compensação tinha levado o resto da despensa toda. É que a mulher começou a enumerar "milho, cenoura, frango, cogumelos, ovos, natas..." e não parava.
Enfim, lá comi aquilo e agora estava aqui a pensar que já estamos em Outubro. Ou seja, faltam três meses para acabar o meu contrato precário neste grupo empresarial e esperar que o destino, mais uma vez, me diga o que fazer. A verdade é que, não fosse o dinheiro, a vontade de estar aqui é pouca. Mas a vontade de estar em qualquer outro sítio também é pouca. Sou preguiçosa e nasci já assim. Não gosto de trabalhar e pronto!

Abraços grandes e aproveitem bem este feriado maravilhoso que se avizinha e que já parece estar a ir embora.