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terça-feira, maio 22, 2012

Como é que eu sei que o Rodrigo já não está doente

- Em vez de estar meiguinho como uma alface, já começou nas refilices dele e ontem já fui brindada com um valente estalo porque não lhe estava a dar atenção durante uma conversa que estava a ter com o pai (É claro que o chamei à atenção, obrigando-o a fazer-me uma festinha); - Já regressou às habituais birras para a mudança da fralda, insistindo em sair da posição de barriga para cima; - Voltou a ter aquele olhar dele arrebitado e curioso em vez dos tão deprimentes olhos de carneiro mal morto; - Ontem no banho já não se enrolou dentro de água com arrepios de frio. Brincou e inundou-me metade da casa-de-banho; - O apetite voltou e ontem, enquanto eu comia um filipino, agrafou-se a ele e mordeu-o com gosto; - E, finalmente, já brincou ao meu colo antes de adormecer, libertando-se muito mais da minha mão, que durante o período em que esteve doente se tornou na sua melhor amiga. De maneiras que é isto.

segunda-feira, maio 21, 2012

sexta-feira, maio 18, 2012

Em modo automático

Fogo, tenho o puto cheio de febrões e ranhos e babas que aparecem e desaparecem. Já está com antibiótico mas tem sido a loucura, com noites mal dormidas e muita preocupação. Melhora rápido puto!

quarta-feira, maio 16, 2012

Epá tenho aí uma ideia para um projecto tão, mas tão giro. Quando puder dar mais novidades direi. Agora foi só mesmo assim numa de partilha e de mete nojo.

terça-feira, maio 15, 2012

Na última sessão de terapia ocupacional o Rodrigo esteve a brincar com espuma de barbear. Foi a loucura completa e o sacana do miúdo percebeu rapidamente que ele tinha uma bata protectora... mas eu não. Então, volta não volta, vinha directo a mim, com as mãos todas sujas em riste a gargalhar. Foi mesmo divertido e agora só tenho de arranjar coragem para fazer a bagunceira em casa. No final da sessão seguiu para a creche, todo lampeiro... e a cheirar à homem de barba rija.

segunda-feira, maio 14, 2012

A ver

A minha vida dava um bom livro de coincidências. Pus a minha rede de amigos ligados à zona Oeste a procurarem terapeutas da fala em Mafra com boas referências. Por consenso cheguei a um nome. Telefonema daqui, telefonema dali, lá consegui entrar em contacto com o nome tão desejado. Quando comecei a explicar-lhe o caso do Rodrigo interrompeu-me para me dizer: "Ah, já sei quem é esse menino. Sou eu que vou ficar com ele em Setembro no âmbito do pedido que fez para o Grupo de Intervenção Precoce, do qual eu faço parte. Assim, em vez de estar agora a colocá-lo num terapeuta privado, venha ter comigo, fazemos a avaliação e dou-lhe algumas dicas de estimulação para fazer durante as férias". Opá, não é espectacular? Não é uma coincidência do caraças? E não é muito bom saber que a terapeuta do Rodrigo é aquela sobre quem toda a gente me deu óptimas referências? Entretanto, já fomos à sessão de avaliação. A terapeuta ficou muito satisfeita com o Rodrigo, diz que tem todos os pré-requisitos para poder começar a trabalhar com ele e (orgulho) espantou-se com a sua genialidade. É um miúdo de facto muito especial e, importante, com um "excelente contacto visual". Que alívio. Pelo meio fartou-se de ralhar comigo sobre coisas que na opinião dela estou a fazer mal. Fiquei um pouco danada na altura mas já me passou. Acho que ela tem razão e tenho tentado pôr em prática tudo o que me disse. Para já, e no meio de todo este turbilhão, um missão: ensinar o Rodrigo a soprar velas, daqui a dois meses faz três anos e eu gostava muito que ele já conseguisse fazê-lo. Com muitas bolas de sabão acho que a coisa vai lá.

quinta-feira, maio 03, 2012

Cheguei aos 35!

E foi num instante. Hoje completo 35 anos de vida e este é daqueles números redondos que nos põem a pensar mais na vida. E não está nada mau. A única coisa em que sinto que me estou mesmo a "atrasar" é em aumentar a família, mas enquanto o Rodrigo precisar de mim a 110% ter-me-á então a 110%. O meu pai diz que quando ele começar a falar rapa o mítico bigode. Eu já disse. No dia em que o Rodrigo falar faço um filho. Diz a agulha (que não falha) que o meu destino ainda me trará duas meninas. Ora, se vou nos 35, é bom que o puto comece já a falar e que a primeira frase seja: "Ó mumy faz-me uma mana!". Mais nada. E agora se não se importam vou ali a um almoço surpresa preparado pelo marido. Eu mereço caramba!