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sexta-feira, agosto 31, 2012

Indecisa

São todas do Ikea e os preços andam ela por ela, bem como o comprimento, tirando a de ferro mais rústica que é extensível até aos dois metros. Uma delas vai dar aconchego ao meu pilas.

quinta-feira, agosto 30, 2012

É desta...

...que eu lhe compro uma cama à crescido. Hoje tenho a minha sogra a dormir no bendito sofá onde o Rodrigo adormece tantas vezes porque a cama de grades tem picos, cheira mal e andam lá bichos maus (adivinho eu pela forma como acorda muitas vezes mal o ponho lá) de modos que teve MESMO de ficar na caminha dele. A única forma que arranjei foi deitá-lo na de grades e ficar de mão dada com ele, toda curvada, com as pernas a tremelicar, o estômago todo prendado na barra e o sangue todo na cabeça. Eh eh, pus-me numa bonita, mas resultou. E agora vou eu deitar-me para ver se a estrutura óssea volta ao lugar. Boa sexta-feira.

Hora do confessionário

Tentamos por tudo ser mães exemplares e não falharmos em nada. A verdade é que o cansaço, os horários malucos do trabalho e as agruras que às vezes nos teimam em bater à porta, fazem com que nem sempre sejamos esse exemplo. A minha consciência pesa-me nestas coisas e estou pronta a mais uma vez levar nas orelhas da médica do Rodrigo. A ver:

Era importante sentarmos-nos todos à mesa nas refeições. Esquece. O Rodrigo come sempre primeiro, comigo ou o pai a darmos-lhe a comida e então depois comemos nós, à base do tabuleiro onde calha e quase nunca ao mesmo tempo;

Devíamos insistir para que comesse sozinho. Também não o faço. A regra tem sido "quanto mais rápido melhor" que há sempre qualquer coisa para fazer a seguir para a qual já estamos super atrasados;

Era importante para o desenvolvimento da fala dele insistirmos mais para pedir as coisas com som. Se for preciso, ir até à birra. Também falho aí. Ele aponta para as bolachas, ainda fico ali a insistir para que me diga o "dá", mas ao primeiro sinal de beicinho passo-lhe o raio da bolacha para a mão;

Devíamos sair mais com ele, pô-lo mais no meio da confusão e pessoas estranhas, mas dou muitas vezes por mim a evitar esses programas com receio de birras ou porque sei que consigo descansar muito mais na minha zona de conforto;

A médica está farta de dizer que ao jantar o Rodrigo deve comer sólidos como faz ao almoço e não apenas sopa de peixe como lhe dou sempre. Trincar coisas é excelente para a fala porque desenvolve músculos da boca.

E assim de repente é isto que me pesa na consciência. Aqui me confesso, correndo o risco de muitos acharem que não presto. Mas presto. Garanto que presto e que rápido, rápido vou melhorar estes aspectos.


quarta-feira, agosto 29, 2012

Regras básicas

Estão a ver aqueles letreiros do "não incomodar" que se põem nas portas dos quartos de hotel quando queremos dormir até tarde e não queremos cá lençóis lavadinhos, nem toalhas nem toucas para o banho novas? Pois devia haver uns do género para pôr à porta de maridos-pais-de-filhos-que-chegam-a-casa-às-tantas. A mensagem podia ser algo como "entrar devagar, em silêncio e enfiar-se no quarto porque a totó da tua mulher-mãe-de-filhos, que também trabalha mas lá arranja maneira de chegar a casa a horas decentes porque tem um filho, chegou cansada, mas já brincou com o pequeno, já lidou com duas birras, deu banho, jantar, brincou outra vez, tomou banho ela, jantou ela, arrumou a cozinha, amoleceu o baby e não vais entrar agora com as tuas brincadeiras malucas e pores-me o miúdo excitado e pronto para começar o dia". Ufa! Ok, tinha de arranjar três portas para este letreiro, mas o aviso era mesmo este.
É uma delícia ver a alegria com que o Rodrigo recebe o pai, mas caramba, como é que o Zé consegue pô-lo a transpirar e completamente louco em apenas cinco minutos mesmo na altura em que já o tinha no ponto para dormir? Porque é que eles, os homens, não lêem uma história, não cantam uma música calma ou outra coisa que não implique atirá-los pelo ar, correrem que nem uns doidos a fazerem razias a tudo o que é perigoso ou outras acrobacias que nos levam sempre a deitar as mãos à cabeça com frases do tipo: "não o vires que ele acabou de comer; vocês vão magoar-se; cuidado com os bracinhos dele; olha aí que a cabeça dele vai bater no tecto"? Deve ser coisa de macho e eu entendo tudo muito bem, mas dá para fazer isso sem ser às onze da noite?
Resultado: uma hora para o pôr a dormir e más expectativas quanto ao estado de espírito do Rodrigo quando o acordar amanhã bem cedo.

segunda-feira, agosto 27, 2012

Fim de semana fora

Pela segunda vez em pouco tempo lá agarrámos nas trouxas a uma sexta para passar fim de semana fora. Desta vez, Alentejo.
Bom, trouxas é como quem diz, que isto de ir com o baby requer outra logística. Sou só eu que acho, ou com filhos fazer a mala para um fim de semana parece que é para quinze dias? Tudo bem que de um fim de semana para o outro já reduzi um terço das coisas, mas a tralha ainda é muita.
Carregados de bagagem ou não, o que interessa é que o fim de semana foi espectacular, principalmente para o Rodrigo, que vibra com experiências novas como qualquer criança. Apesar das manias terem agravado um pouco, esteve impecável com adultos e crianças que não vê muitas vezes e tenta cada vez mais expressar-se com sons e gestos.
A hora de dormir, um dos maiores problemas quando está fora de casa, também correu bem. Vejam só que até consegui que fizesse a sesta sábado e domingo. Maravilha!
Tem estado muito meigo e praticamente não faz birras. As obsessões é que se estenderam dos números (onde continua implacável com ordenações já complexas) para o aberto e fechado e para o sujo e limpo.
Entretanto, eu cá vou andando com a bola para a frente, nesta que é a minha última semana de trabalho. Dia 3 já fico em casa a fazer pela vidinha. Até lá continuo a trabalhar como se não estivesse no despedimento colectivo. Porquê? Porque sou assim e não conseguiria ser de outra maneira.

segunda-feira, agosto 20, 2012

A cuidar de mim

Estava com brancos e mais brancos até dizer não. Finalmente encontrei agora um tempinho para pintar o meu cabelo. E aqui estou eu, a entreter-me durante a meia hora que uma singela tinta demora a tratar-me das arrelias.

sexta-feira, agosto 17, 2012

Ainda ontem estava nos Açores e agora já estou cá

Pois é, já cá estou. E não foi fácil. Não porque não aguentasse as saudades (estive bem), mas porque tive um problema de babysitting ao Rodrigo. Foi horrível perceber que a um determinado momento não tinha ninguém para ficar com ele devido a um imprevisto daqueles que não estamos mesmo a contar. E eu em Ponta Delgada, longe, sem forma de vir a correr para lhe garantir cuidados e atenção. Não sei quantos ataques de pânico tive seguidos, mas foram muitos. Tortuosos. Morri um bocadinho naquela ilha. E ainda por cima a umas longas seis horas até conseguir chegar a casa. Com três telefones em punho lá consegui remediar a coisa e tudo acabou bem para o baby. O trabalho que fui fazer aos Açores correu de forma excelente, acima das minhas expectativas, mas tão depressa não me meto noutra.
Entretanto, percebi que esta coisa da maternidade alterou a minha forma de andar de avião. Foi a primeira vez que o fiz desde que fui mãe, há três anos, e dei por mim com muito medo. Eu, que sempre andei de avião como quem anda de comboio, tive desta vez uma ansiedade de morte, daquelas de ferrar as unhas nos braços da cadeira nas descolagens e aterragens. No início até estava tranquila, até ao momento em que vi a senhora que estava ao meu lado benzer-se. Porra. Por que raio a mulher que estava mesmo ao meu lado se benzeu? Comecei então a lembrar-me que sim, os aviões caem, e lembrei-me logo do Rodrigo. Xiça. Já cá estou, mas com os nervos em franja desta parvoíce toda pegada que aconteceu por ter passado uma noite longe. Ai, minha rica casinha, que não levo jeito para caixeira viajante.

terça-feira, agosto 14, 2012

Algum dia tinha de acontecer

Pela primeira vez em três anos vou viajar e deixar cá o Rodrigo. Como é que vou conseguir? Vou só ali aos Açores, é apenas uma noite e baby fica bem entregue ao pai, com os avós a cinco minutos para o que for preciso. São apenas dois dias, acho que não me vão custar horrores e até me pode fazer bem. Só me enerva a ideia do Zé, em cada muda de fralda, despir o miúdo todo. Com sorte, ao fim de dois dias a fazer isso, talvez se torne mais prático e eu tenha uma bela surpresa no regresso. Ah, e não quero morrer no avião. Até já.

Quero! (gosto de ambos os modelitos)

segunda-feira, agosto 13, 2012

Contra factos

Toda a família do Zé acha que o Rodrigo é igual a ele. Pelo meio da histeria toda de terem a certeza disso, lá alguém se lembra de dizer que o menino tem os meus pés, as minhas mãos e os meus cotovelos. Uau, lá arranjaram maneira de eu também ficar consoladita. E ainda não olharam com atenção para os tornozelos do puto. Aposto que são também iguais aos meus.
Aqui que ninguém nos ouve, confesso que não me melindra dizerem que o baby é igual ao pai (o meu filho é lindo e o Zé também), o que me agasta é acharem que eu fico melindrada com isso e arranjarem partes parvas do corpo para dizerem que também tem coisas minhas. E mais, aqui que ninguém nos ouve, devo dizer-vos que o Rodrigo, do pai, tem apenas os olhos e as orelhas. O resto é todo mãe. Eu acho. Um dia destes ganho coragem e posto aqui fotos dos três para me darem a vossa opinião. Vou tentar pôr umas sem cotovelos, pés e mãos, para não ficar melindrada.

domingo, agosto 12, 2012

De regresso

Que fim de semana de loucos, mas maravilhoso. O Rodrigo esteve pela primeira vez em contacto com bicharada do campo e adorou. Cabras, bois e galinhas ali sempre à mão de semear alegraram-lhe os dias. Esteve espectacular com pessoas estranhas, deu beijinhos a todas, mas permanece muito focado nos números. Não apenas nos algarismos em si. Apesar de não falar, já os sabe fazer com os dedos e então dou com ele a contar com os dedos tudo e mais alguma coisa. Olha para as estrelas e começa a fazer isso, à mesa conta quantas pessoas estão sentadas, se num desenho ou livro aparece alguma imagem repetida também começa logo a dar aos dedos e agora também o faz enquanto adormece, não sei se conta os meus passos. Lá terei de dizer à médica, apesar de não estar muito assustada com isso, a verdade é que a toma da risperidona tinha como objectivo acalmar essas manias e não quero de todo negligenciar estas mudanças.
De resto, tenta dizer cada vez mais coisas, embora não consiga, anda muito mais feliz e percebe cada vez mais o que lhe dizemos. Parece-me que teremos agora de trabalhar mais a sua autonomia, pois faz poucas coisas sozinho. Qualquer dia tem barba e ainda lhe dou comer à boca e o embalo para adormecer! Ah, estivemos muito bem no campo, mas foi de loucos porque foi extremamente cansativo. No fim, e apesar de ter a sensação que regressei sem costas, braços e pernas, valeu a pena o passeio e o Rodrigo ficou a conhecer uma catrefada de primos. Tantos!

quarta-feira, agosto 08, 2012

Isto está bonito

É o que dá não fazer exercício. Ando cheia de dores musculares só de andar com o Rodrigo no mar, vejam bem como ando enferrujada. Têm sido dias maravilhosos. Estava mesmo a precisar disto. Aliás, nem tinha noção do quanto precisava disto. Ainda tenho mais dois dias de praia e depois fim de semana de campo, com porcos, galinhas e a bela da cabidela. O Rodrigo vai adorar a bicharada!

terça-feira, agosto 07, 2012

Conclusão ao fim do segundo dia de férias

Os dias são pequenos para tudo o que quero comer.

segunda-feira, agosto 06, 2012

Férias? Quais férias?

Esta semana não vou trabalhar. Não se pode dizer que esteja de férias, até porque na verdade daqui a três semanas estou no olho da rua, mas sempre dá para sair um pouco da rotina do casa/trabalho. Ó meu deus, que estou eu para aqui a dizer que essa rotina me vai fazer tanta falta? Enfim, isto não sabe de todo a férias, apesar de estar a ir desde sábado à praia. Toalha? Deitada na toalha? Não sei o que isso é. O Rodrigo tem estado impecável, sem birras, feliz, mas sempre a saltitar de um lado para o outro. Eu sei, é normal, mas cansa. Ainda por cima hoje achei que era boa ideia queimar um pouco a barriga e troquei o fato de banho pelo biquini. Resultado: maminhas sempre a espreitar para fora, cueca toda enfiada no rabo, o Rodrigo a achar que era boa ideia puxar os atilhos da parte de baixo, enfim, fosse eu magra e jeitosa e tinham-me enfiado notas no biquini. Agora estou aqui feita papa espraiada no sofá a desmaiar um bocadinho. Amanhã há mais... mas levo fato de banho.

quinta-feira, agosto 02, 2012

Tchan Tchan Tchan... Tchan

Como prometido, como consegui que Rodrigo esquecesse números do microondas (papel e fita cola a tapar o visor. Estou farta de me queimar porque agora aqueço tudo a olho, mas tá-se bem)