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domingo, julho 30, 2006

Férias Grandes



Não tivesse eu um teste amanhã e dizia-vos quem é que já estava a caminho das férias… Mas assim farei jus ao meu nome de vera tuga e vou para o Algarve no dia 01! Aguarda-me Tavira, a Formosa, de quem vou matar saudades por uns dias e… doppo andiamo noi, eu e a GranMarta, passear por terras de Itália num itinerário que se esboça deveras interessante.
A minha imaginação já voa para férias, tomo banhos de mar, de sol, conheço novas terras, gentes, renasço!... mas antes ainda tenho de dedicar umas horas a classificar documentos com temas tão maravilhosos como: “A ética individual e a ética profissional em tempos de guerra” ou “Dialectos crioulos de base francesa na América do Sul”.

domingo, julho 16, 2006

- Oração - (Navajos)

Feliz possa caminhar.
Feliz com abundantes nuvens negras possa caminhar.
Feliz com abundantes chuvas possa caminhar.
Feliz com abundantes plantas possa caminhar.
Feliz por uma senda de pólen possa caminhar.
Feliz possa caminhar.
Como aconteceu em dias distantes possa agora caminhar.
Que defronte de mim seja tudo belo.
Que atrás de mim seja tudo belo.
Que debaixo de mim seja tudo belo.
Que por cima de mim seja tudo belo.
Que derredor de mim seja tudo belo.
Belo belo acaba aqui.
Belo belo acaba aqui.

Poemas Ameríndios

(poemas mudados para português por Herberto Hélder)

sexta-feira, julho 14, 2006

São latas, senhores, são latas

Desculpas, justificações & promessas

Queridos amigos e leitores deste estaminé,
Ai, tanta coisa que vos queria dizer, mas só me resta desculpar-me pela ausência e agradecer principalmente à Ana, que tem mantido o Coisas que tal em efervescência. A mesma Ana com quem troquei prendas neste Natal (que não vinis e anti-celulítícos, heheheh) e com quem trocaria agora uns abracinhos, tais são as saudades e vontades de conversas sem ser telefónicas :-)
O curso de documentação e biblioteca que estou a tirar tem um ritmo extenuante, e a quantidade de informação que consigo absorver consome-me tempo e neurónios, e deixa-me sem imaginação para escrever. - O que não deixa de ser uma pena, pois certas coisas que aprendo e algumas personagens que entretanto conheci (entre colegas e formadores) davam belos “materiais de post”…
Mas a verdade é que eu gosto mesmo disto! E quando, como há bocadinho, espreito um ou outro arquivo, escangalho-me a rir com as peripécias da Ana no basket e dá-me a nostalgia das minhas férias do Verão passado em Barcelona; vem-me a lagrimita, pronto, o que é que querem? e sinto-me apegada a este recurso electrónico, a estes links amigos que continuo a visitar (quase) diariamente, embora tenha deixado de (sempre) comentar religiosamente. Isto tudo para dizer que, apesar das férias que se aproximam, oh yeah!!, prometo voltar mais assiduamente.

Como odeio bombas de gasolina

Detesto ter de parar numa bomba de gasolina para abastecer o carro. Dá trabalho e tenho preguiça.
Uma pessoa anda ali a ultrapassar camiões e trotinetas para depois os vermos passar todos contentes enquanto aguardamos que o fulano da frente se decida a acabar de atestar o depósito. Nem de propósito, calha-me sempre à frente o tipo-que-faz-questão-de-atestar-o-depósito.
Depois temos de desligar o carro, sair e enfiar a agulheta e ficar ali a olhar para o ar enquanto o fulano que está no carro atrás não se cansa de nos mirar as pernas e os decotes. É que a ida é para a praia e a roupa não é a mais adequada para andar ali no meio da BP ou da Repsol. Enfim, o carro decide ficar sem combustível sempre nas piores alturas. Ou quando vamos para a praia, ou quando estamos em alta produção para a noite ou - o pior de todos - quando estamos a caminho de um casamento.
Ah e ainda há aquela parte em que temos de ir pagar envoltos num cenário recheado de chocolates e chocolatinhos à nossa volta. E como se não bastasse esta prova de fogo à dieta ainda temos de decorar o número da bomba e a quantia que pusemos e de que combustível. Ahhhh... que cansaço. Tirando a parte de andar meia hora mergulhada dentro da mala à procura do cartão dos pontos, essa até é a parte boa. À conta disso já tenho uma mini-picadora fabulosa que vai fazer brilharetes na minha cozinha.
Podia continuar aqui cheia de argumentos para vos explicar o ódio que tenho em abastecer. E é por odiar tanto que acho que devia haver um serviço ao estilo telepizza mas para o combustível. Não era tão bom? A pessoa ligava, eles iam lá a casa com uma camioneta cheia de gasóleo e tratavam do assunto. Então não era demais!? E até podia haver promoções do género, "por mais cinco euros em combustível também lhe enchemos os pneus". Ai, alguém que leve esta ideia avante, pleeeeeease!

quinta-feira, julho 13, 2006

O drama, o horrooooor

Existe um drama verdadeiramente irritante em todos os locais de trabalho que têm mais do que uma pessoa: o ar condicionado. E é um verdadeiro drama porque há sempre alguém que não está satisfeito com a temperatura.
Em todos os gabinetes há sempre uma ovelha ranhosa que fica muito incomodada com o "frio" que o ar condiconado faz e que acaba por obrigar os restantes dez caramelos a sentarem-se ao computador com um pingo de suor sempre a ameaçar cair pela cara. Isto para falar no Verão, porque no Inverno também há sempre um troglodita que acha que não está frio nenhum e que aqueles estalidos que se ouvem como barulho de fundo é a rádio a passar música espanhola com castanholas e não os dentes dos colegas a bater de frio. Enfim...
No sítio onde trabalho existe um interruptor por detrás da porta para o ar condicionado. Como nem todos estão satisfeitos, os dias passam-se entre uma verdadeira guerra do liga e desliga o ar condicionado. É engraçado ver que até já existem estratagemas para desligar aquela coisa sem dar nas vistas. Eu estou num lugar privilegiado para ver isto tudo e é um fartote. O calor que se lixe, esta novela arrefece o cérebro a qualquer um.

quarta-feira, julho 12, 2006

So me acontece a mim... e foi assim

Acordei naquele dia que vocês sabem e olhei para ali como quem espera que aquilo estivesse diferente. Não estava.
É que ocupava, sei lá, mais ou menos este tamanho e eu só tinha este espaço vago. O que é que eu fiz? Exactamente, virei-me para ela e fiz-lhe assim. Só que ela também não vai de modas, pega numa caneta e vem directa a mim com esta atitude assim... Estão a ver o que eu não me passei!! Fiquei completamente em brasa e com os nervos até fiquei com a boca assim. Bom, a verdade é que não me deixei levar pelas ameaças e, quando ela menos esperava, levo a mão atrás para tomar balanço e faço isto. Ficou meio atordoada, tinha os olhos já assim, quando eu lhe faço isto... tal e qual. Bem, ficou com um hematoma deste tamanho e com este aspecto.
Remorsos, eu? Nã! Então digam-me lá que ela não estava a pedi-las!

terça-feira, julho 11, 2006

Sou fraca!

Estava ontem a preparar-me para encomendar uma bela pizza média e quando dei por mim estava estupidamente sentada em frente às notícias da RTP (sim, é o único canal que consigo apanhar na televisão da cozinha) a comer uma tigela de sopa e queijo fresco com tostas. Enfim... sou uma fraca! Prometo, prometo...

segunda-feira, julho 10, 2006

Tenho fome!!

Pronto, é assim... é sabido que estou em dieta mais ou menos há um ano, ou mais, não sei... parecem-me dez anos. É certo também que não estou SEEEEMPRE em dieta. Tenho os meus momentos de loucura, ah pois que tenho, mas os meus momentos de loucura resumem-se a mais um geladito ou outro, mais pão, enfim um rissolito...
Na verdade, o que o meu corpo começa desesperadamente a pedir é pizzas, massas com muitos molhos, batatas fritas com ovo estrelado, bacon frito, bolos com cremes muito doces e brigadeiros e coisas assim. Estou cheia de fome e à minha frente tenho daquelas bolachas redondas, grandes, de arroz integral (que parecem pipocas esmagadas) e um iogurte magro. Arghhh! estou farta, hoje quero uma pizza bem grande, com salame e a transbordar de queijo derretido. É, é isso que eu quero e é isso que eu vou ter!

sexta-feira, julho 07, 2006

quinta-feira, julho 06, 2006

Carta aberta a...

Ana:

Acho que o blog não era o melhor local para lavarmos roupa suja natalícia mas já que insistes, cá vai: realmente não tive tempo para procurar a prenda perfeita e aproveitei um vinil que me saiu na quermesse da feira da Abraço. Mas também não sei porque é que me ofereceste um creme anti celulite, portanto em relação a más escolhas de presentes estamos conversadas, não te parece? Esqueçamos tudo isto e passa lá em casa. Não terás de encarar o Rudolfo, morreu electrocutado quando o vizinho instalava uma parabólica para assistir aos jogos do mundial. A partir de agora a porta da gaiola fica sempre fechadinha.

Beijos,
Gui
P.S. - Já agora, nos aniversários continua a haver presentes ou não?

terça-feira, julho 04, 2006

Carta aberta a...

Gui:

Eu sei que nem sempre fui o teu melhor ombro amigo, mas desde já começo por te dizer que não merecia a falta de respeito que me demonstraste quando no último Natal nem sequer passaste lá em casa para me levares uns sonhos... umas filhós...
Também sei que o Natal há muito passou e que já deveria ter tratado deste assunto contigo, pessoalmente. Mas a dor e o ressentimento são tantos que até me falta a coragem de te encarar.
Quando no Natal de há dois anos te dei a entender que a amizade que actualmente temos não obriga à troca de prendas, estava longe de imaginar que nem sequer à minha porta te ias chegar.
Só te disse aquilo porque imaginei que sentias a mesma angústia que eu quando, calcorreando lojas atrás de lojas, sentia que não convivia contigo o suficiente para um presente meu poder arrancar-te um sorriso fácil na noite de consoada. Com ou sem presente, o sentimento de amizade manter-se-ia o mesmo, apenas sem esse lado material.
Lamento que as coisas tenham seguido este caminho e devo dizer-te que, à tua espera, tive sempre um cestinho de nozes, como tu gostas. Não me peças é para ir eu à tua casa, sabes que não suportaria olhar para o Rodolfo.

abraço,

Ana

P.S.: É verdade, detestei o último presente de Natal que me deste. Só uma pessoa que não convive comigo iria oferecer-me um disco de vinil quando eu já nem tenho gira-discos.