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quinta-feira, maio 31, 2007

Coisas que aprendi sozinha sobre mim 2

Numa noite de insónia o remédio santo é tirar a almofada para o lado. Adormeço em dez minutos.

domingo, maio 27, 2007

Na barra dos tribunais mentais

Todas as pessoas são consideradas (potencialmente) normais, até prova em contrário.

sexta-feira, maio 25, 2007

Procura-se

Especialista em esgotamentos: a meteorologia já entrou em depressão profunda.

quarta-feira, maio 23, 2007

Coisas que aprendi sozinha sobre mim 1

As minhas unhas crescem mais rápido no Verão e quanto mais praia fizer, mais elas crescem.

terça-feira, maio 22, 2007

Positivo

A conversa sobre esquizofrenia esta manhã na Rádio Clube, no Minuto a Minuto, do João Adelino Faria

segunda-feira, maio 21, 2007

Coisas da era moderna

Já viram aquelas novas águas Vitalis que deixam o rabo todo jeitoso e poderoso como o da menina que aparece no anúncio? Pois é, devo informar que já comprei uma grade delas. É que para o mês que vem conto em começar a ir à praia e não me apetece nada levar o meu rabo, com aquelas inestéticas celulites e estrias. Ainda bem que a evolução da Medicina nos permite deitar para trás das costas esses problemas que durante tantos anos deram as maiores dores de cabeça às mulheres de anteriores gerações. Não é?

quinta-feira, maio 17, 2007

Quando os roupeiros encolhem

Eles vestem a primeira coisa que lhes aparece à frente e siga. Não têm condicionalismos de qualquer espécie no que toca à escolha da indumentária e depois estranham que nós, mulheres, nos deitemos a pensar na roupa que vamos vestir no dia seguinte. Pudera!
Hoje, com a certeza de que os homens não pensam em metade destas coisas, vou revelar o que acontece à maioria das mulheres que, manhã sim, manhã sim, vêem o seu roupeiro reduzido.
A explicação é simples. Não basta pensarmos num conjuntinho catita para o assunto estar resolvido. É que se temos a depilação das axilas por fazer, metade das t-shirts fica posta de lado e encontramo-nos perante camisolas de gola alta num dia em que as temperaturas ameaçam chegar aos 25 graus. É óbvio que nos sairá uma das frases mais comuns e desesperadas da parte da manhã: “Não tenho nada para vestiiiiiir!”.
Mas se as coisas andassem só por aqui estava tudo muito bem. Aos inestéticos pelinhos que começam a crescer na axila e que a esteticista teima em dizer que com aquele tamanho ainda não dá para tirar juntam-se outros “redutores de roupeiros”. São umas meias essenciais que estão para lavar - lá ficam alguns pares de ténis de lado - um soutien com determinadas características que é o único que encaixa com aquela roupa – mais uma catrafada de blusas que morrem naquele momento, as unhas dos pés que não estão pintadas – impensável levar qualquer tipo de sapato aberto.
Perante isto, os homens não espantem que nós anunciemos num grito de dor que naquele dia não temos nada para vestir. O roupeiro pode estar cheio de roupa mas acreditem, alguma destas coisas se passa. Ah, e já agora, nestas situações, evitem dizer coisas do género: “porque é que não levas esta saia? Fica-te tão bem!” Arghh! Nós estamos a ver tudo o que vocês vêem e, por isso, essa saia TAMBÈM está fora de questão. Sugestão? Vão para a cozinha preparar um maravilhoso pequeno-almoço à princesa e não digam nada. Perante momentos de depressão, nada melhor que encher o bandulho... em silêncio.

quarta-feira, maio 16, 2007

Silêncio, que se vai cantar

Já não ouvia esta música há muito tempo e, outra noite, tive um momento mágico, quando 4 numa viagem de carro, a cantámos cheios de sentimento.
Fez-me recordar igual momento mágico, quando arrastei 2 para o cinema, para ver o “Buena Vista Social Club”; e eles adormeceram e perderam este dueto, que agora revi maravilhada.
Senhoras e Senhores, convosco:

Ibrahim Ferrer y Omara Portuondo - Silencio

domingo, maio 13, 2007

De mujer a mujer...

(têm de clikar na imagem para ler)
... e vem mesmo a propósito para ilustrar uma conversa que tive outro dia ao almoço...
e depois a Cláudia, parecendo adivinhar, enviou-me esta história por mail, um Livro do Génesis muito mais lógico, não acham?

Coisas que acontecem

E eu bisei!
Desta vez pelo menos foi com mais chique, no WC dos Pastéis de Belém, mas o cómico da coisa que tal é que foi na mesma altura do ano, por voltas do aniversário de Anette Margarette. Na 1ª vez, o acidente decorreu num piquenique no Parque da Serafina, há quantos anos?, e também esse telemóvel não voltou à vida.
Perdi as mensagens mais fofinhas que guardava com carinho, todos os contactos dos amigos (que não residiam na estreita memória do cartão); por isso apelo a que me enviem os vossos contactos para aquele mail que ninguém desconfia...

sexta-feira, maio 11, 2007

A semana...

* A vitória de Nicolas Sarkozy em França confirma que na minha cabeça as coisas fazem cada vez mais sentido quanto mais longe estiverem da direita.

* A propósito da crise que paira na Câmara Municipal de Lisboa recebi esta semana um e-mail com piada que simulava uma conversa entre os vereadores. Eles concordavam em renunciar aos cargos, sem pestanejar, mas quando chegava à hora de efectivarem essa posição começavam a dizer uns para os outros: - Faça favor, depois de si, Senhor Vereador; - Não, depois de si, Senhor Vereador; - Senhora Vereadora, por favor; - Não, o Senhor Vereador, depois de si; - Não, o Senhor.

* A saída de Tony Blair do governo britânico após dez anos no poder. Apesar de eu não conseguir esquecer a merda da grossa que fez em relação à guerra do Iraque, consigo reconhecer a importante intervenção que teve, por exemplo, no Kosovo, e a revolução que fez no Reino Unido no sentido de uma evolução, é claro. O importante acordo que conseguiu na Irlanda mesmo antes de abandonar o poder, são mais um mais na caderneta deste senhor que tem uma falha no dente da frente (não sei se tinham reparado!).


* O Paços de Ferreira vence o Futebol Clube do Porto e o Sporting Clube de Portugal, que também venceu, passa para a frente do Campeonato. (Eh, eh, vamos lá a ver!)

Bom fim-de-semana a todos e sorriam muito que diminiu as rugas.

quinta-feira, maio 10, 2007

Boa...

... a crónica de António Lobo Antunes na Visão que está hoje nas bancas.

É estranho ter um dos meus escritores preferidos de sempre ainda melhor, pelas piores razões, é certo, mas ainda melhor!

quarta-feira, maio 09, 2007

Desvios... e vario

A minha revista está em processo de mudanças de direcção. Nem sei se vos diga, se vos conte! É nestas alturas que as pessoas se revelam e o que posso dizer é que a vida é mesmo muito injusta. Estou cheia de medo sobre o que vem a seguir e o pior é que essa coisa de dizerem que as mulheres têm um dedo que adivinha é tudo mentira. Não faço puto ideia do que vai acontecer e só espero que esta ausência de chefia passe rápido porque eu preciso sempre de alguém a dar-me com o chicote. A ver vamos!

Apesar de não ter o tal dedo que adivinha aposto que o jornal da noite da TVI vai abrir com mais uma não notícia da Madeleine. Impressionante o tratamento jornalístico que se faz quando o factor novidade não existe.
Com tantos desvios no meu percurso de vida - e o que eu gosto de tê-lo sempre tão certinho - a minha cabeça começa também a variar.

Beijos de quem vos quer muito bem e de quem se tornou ouvinte fervorosa da Rádio Voz de Alenquer: "A Força Total à Música Nacional!"

domingo, maio 06, 2007

POEMA À MÃE

No mais fundo de ti
Eu sei que te traí, mãe.

Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.

Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!

Olha - queres ouvir-me? -
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;

Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;

Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...

Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.

Boa noite. Eu vou com as aves.

.....
Eugénio de Andrade In Os amantes sem dinheiro

quarta-feira, maio 02, 2007

A chuva, o vestido e a idade

Não há nada pior do que acordar no primeiro dia de férias e dar de caras com um dia cinzento, frio e chuvoso. Ok, há pior! Ver o vestido de noiva dos meus sonhos, experimentá-lo, assentar que nem uma luva e não ter dinheiro para o pagar!! Enfim... deve haver coisas ainda piores.

* Este é o meu último post com os meus 29 aninhos. Amanhã? Temos trintona! Ui...