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segunda-feira, janeiro 30, 2012

Que serão!

É quase meia-noite e o Zé ainda tenta adormecer o Rodrigo. Esta noite a coisa não correu bem. O baby cortou-se num dedo e sangrou muito. Como se nada fosse, andou a fugir-me pela casa com aquele pequenito dedo "sanguinário" a encher-me todos os cantos da casa de sangue. Eu a tentar desesperadamente conter-lhe o sangue, a correr atrás dele com toalhetes e a limpar tudo o que via à frente. O Zé chegou em boa hora, mas coitado, que belo cenário encontrou! Fui à rua a correr comprar pensos (como é que nunca me tinha ocorrido que poderia dar jeito numa casa com crianças), e a muito custo pus-lhe no dedo. Aí, sim, ele chorou. Fez uma birra enorme com direito a soluçoes e tudo. Olhava para o dedo, olhava para mim. Ainda adormeceu uns dez minutos, mas das quatro vezes que tentei pô-lo na cama acordou. Isto foi mais ao menos às dez. Faltam dez minutos para a meia-noite e nada... Isto está bonito.

Os sapatos novos



Comprei para o Rodrigo e a-do-ro. Amanhã já vai para a escola com eles.

quinta-feira, janeiro 26, 2012

Mas afinal em que ficamos?

Isto a propósito da equipa médica do Hospital de Santa Maria ter indicado no relatório médico do Rodrigo que deveria iniciar de imediato sessões de terapia da fala pelo menos duas vezes por semana. Agora, o Grupo de Intervenção Local de Mafra, que já está a avaliar o Rodrigo, diz que essa terapia é contraproducente e não aconselhada antes dos três anos. Mas então senhores doutores, em que ficamos?

E pronto, lá vou eu procurar uma terceira opinião.

quinta-feira, janeiro 19, 2012

Estão a ver aquelas "rubricas" que há muito nos blogues de moda, em que as autoras põem fotos do que trazem vestido? Epá hoje estou nessa. Topem-me aí a cena.



Pantufas: Loja da Mena, Cacém
Pijama: Vestaki, Fernão Ferro
Botija de água quente: Polux

segunda-feira, janeiro 16, 2012

A minha mãe

Como vos tinha contado, hoje era dia da psicóloga do Rodrigo vir cá a casa para uma primeira entrevista. Não pus a casa num brinco, mas tentei que estivesse tudo mais ao menos apresentável. Foi já à ida para o trabalho que me lembrei de um cesto de roupa para passar que tinha deixado no quarto do baby. Liguei à minha mãe que estava em minha casa a tomar conta do piqueno.
-Mãe, faz-me um favor, põe o cesto de roupa no meu quarto que a psicóloga vai aí à noite e não quero que aquilo esteja lá.

... já quase ao final do dia.

- Filha, já pus o cesto no teu quarto. Aproveitei também e levantei a roupa que estava no estendal no meio da cozinha porque já estava mais do que seca. Ah, e limpei-te o chão da sala e do hall que já tinha muito pó... eu sei que a empregada vem cá amanhã, mas assim está melhor. Este pó é capaz de fazer ainda pior ao ranho do menino. E na cozinha também varri o chão. Tu não varres o chão? Lá em minha casa varro todos os dias o chão da cozinha. Olha filha, não leves a mal, mas aproveitei e tirei a toalha às riscas da mesa de refeições, aliás a ideia é que quando se acaba de comer se levante a loiça e também a toalha. Não fiz mal, pois não? É que a toalha estava posta há mais de uma semana. Ana?...

- Sim mãe...

- Fiz-te uma canjinha, mas não é como a que tu fazes, esta está muito boa.

sábado, janeiro 14, 2012

Ai pá...

... desculpem os meus longos períodos de ausência. Que vergonha não conseguir organizar-me para poder partilhar convosco as coisas da minha vidinha.

Bom, a verdade é que isto tem andado para aqui muito confuso. Começando pelo facto do Rodrigo ter tido uma escarlatina e de uma médica imbecil lhe ter receitado o antibiótico errado. É o que dá a malta andar a desenrascar-se em centros de saúde e não ir ao pediatra ou a umas urgências da CUF. Enfim, está outra vez com escarlatina, mas agora - quero crer - com a terapêutica adequada. O pior é mesmo o ranho e a tosse que ele tem tido nos últimos dois dias. Hoje inovei e espetei no chão do quarto um tuperware com cebola cortada aos gomos. Diz que é uma mezinha muito antiga e que resulta. E não me importo que amanhã o miúdo acorde a cheirar a refogado, desde que passe uma noite mais tranquila.

Com tudo isto, perdi hoje um lanche maravilhoso para comemorar os sete meses de gravidez da minha amiga e mana T. Mas é mesmo assim, mãe sofre.

E trabalhadora também. Que ninguém aguenta a onda de despedimentos que vai para aquela minha empresa. Dá dó andar pelos corredores. E, os que como eu ficam, nem sabem bem o que dizer aos que vão. Isto não está fácil e, na verdade, vejo muita gente a não dar valor ao que tem.

Bom domingo aos meus queridos leitores.

Segunda-feira recebo em minha casa a psicóloga que vai liderar a terapia ao Rodrigo na escola. Vai precisar de um terapeuta da fala duas vezes por semana, uma terapeuta ocupacional, uma psicóloga e terapeuta de psicomotricidade. Entretanto, quarta-feira inicia as sessões de musicoterapia. Vamos ver como tudo corre, mas para já está bem encaminhado e a resposta do Grupo de Intervenção Precoce aqui da zona até foi bem rápida. Embora o diagnóstico ainda não esteja fechado por ele ser muito pequeno, a equipa conclui que se trata de facto de uma perturbação no espectro do autismo, mas muito leve, com as principais dificuldades a residirem na área da linguagem e na área social.

segunda-feira, janeiro 02, 2012

Bom ano



O meu foi bom. Em casa. Tranquilo. Com Rodrigo a dormir e a melhorar de uma escarlatina. Sim, apanhou a bicheza na creche. Começou com borbulhinhas por todo o corpo e muita rabujice. Ao fim de três dias percebi que aquilo não era uma borbulhage qualquer e muito menos mau feitio e fui com ele ao médico. Não houve dúvidas: escarlatina! Mas enfim, já está bom e hoje até já foi à escola.

Como vos dizia, a passagem de ano foi muito calminha, mas muito boa. Jantar à altura, um brinde valioso e as tradições todas a serem seguidas (cuecas azuis oferecidas e por estrear, nota na mão, e a comer as passas ao som das doze badaladas em cima de uma cadeira).

A todos vocês desejo-vos um ano muito feliz.