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segunda-feira, março 14, 2011

A minha angústia

Antes de mais conversa, desculpem a ausência aqui do burgo. Não tem nada a ver com má vontade, mas sim com falta de tempo. Mesmo. No meu trabalho mal tenho tempo para me coçar e em casa ligar o computador dá uma trabalheira.

Enfim, hoje cá estou. E para vos falar de um caso que vi na televisão e que me deixou angustiada. Eu sei que sou mulher de fáceis angústias, mas este caso marcou-me mesmo. Foi num programa desses de cantilenas em busca de novos talentos. Um dos miúdos que cantava tinha o imrão gémeo na plateia. Ambos têm oito, nove dez anos, por aí, mas vivem separados. Depois do divórcio dos pais, cada um ficou com o seu progenitor. Isto é uma crueldade, não é? Separarem-se os miúdos? Isto é de um egoísmo enorme por parte destes pais, não é? (Eu fico com um menino, tu focas com o outro e ficamos os dois felizes).

Só queria que vissem o abraço que estes dois irmãos deram em palco. Só queria que vissem a minha angústia no sofá a pensar: “Isto não se faz, não há direito. Haveria certamente outras soluções mais difíceis para estes pais, mas certamente mais humanas para estes manos, obrigados a uma separação forçada.