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quarta-feira, julho 30, 2008

Oito meses

Esta sexta-feira faz precisamente oito meses que saí de casa dos meus pais para me casar. Já passaram oito meses e parece que ainda não tive tempo para nada. Não fiz todas as receitas que queria (cozinhar faz-me tão bem!), e contam-se pelos dedos os familiares e amigos que levei lá a casa a jantar.
Quero dar muitas jantaradas, fazer muitos convívios naquela sala fofa, sujar a cozinha até ao tecto (alguém há-de limpar), abusar da churrasqueira até arder o carvão todo e gastar todos os copos que tiver lá em casa. Já passaram oito meses e contam-se pelos dedos as vezes que fiz isso. Ups!...

terça-feira, julho 29, 2008

Toda queimaducha

Cheguei toda queimadinha de um fim-de-semana no Algarve. Não, não estou queimada por causa do sol, mas por culpa de um espectáculo com fogo no sábado à noite, no Nikki Beach, que não correu lá muito bem. Para não variar, no meio de toda aquela gente, fui eu a levar com as brasas. Resultado? Algumas queimaduras e a roupita que tinha vestido toda estragada por causa dos buracos. Uma animação!

sexta-feira, julho 25, 2008

Meus caros

“A vida não está fácil”, disse-me hoje o director. Respondi: “A vida?... Esta empresa é que não está fácil”. Ao que ele retorquiu: “Não, não, a vida é que não está fácil”.

E pronto, depois deste diálogo de corredor, voltei para o meu lugar e fiquei a pensar: a primeira frase poderia não ter passado de uma daquelas frases de elevador (embora não estivéssemos no elevador), não se tivesse dado o caso de ele ter reforçado a ideia no final. Porque, vejamos, ninguém diz “Amanhã é capaz de chover” e ao ouvir alguém responder com “Olhe que eu ouvi o contrário” reforça “não, não, amanhã está mesmo a chover”. Por outro lado, acho que a resposta que dei não esteve nada bem. Ninguém diz ao director que a empresa é uma merda! Porque, no fundo, foi isso que eu disse. Tipo, “A vida? A minha vidinha estava óptima não fosse esta empersa tão complicadinha!”. Enfim... saiu-me. Mas o que também me intriga é por que é que ele, após esta minha saída brilhante, não aproveitou a boleia e não ficou calado, seguindo o seu caminho até à secretária. Será que estava com vontade de desabafar os seus problemas e desatar-me a chorar ali no meio da empresa? E é isto que me amargura. Sinto que tive a oportunidade de pôr o chefe a chorar baba e ranho e que a deixei escapar.

Bom fim-de-semana, estou a banhos no Sul.

segunda-feira, julho 21, 2008

Coisas que já se faziam

Os carros estão cada vez mais evoluídos. É botões para tudo e mais alguma coisa e um dia destes um amiguinho que costuma andar aí de volta das últimas novidades, estava com um que se estacionava sozinho. Arrepiante, digo-vos. Os carros quase não precisam de nós, a verdade é essa. Estamos a um bocadinho assim de tornar real o mundo Kit e Michael Night.
E é por causa disto tudo que me faz muita confusão ter de continuar a pegar na tesoura para recortar aquele quadrado verde do seguro e colocar no vidro. Já se inventava qualquer coisinha menos artesanal, não?

quarta-feira, julho 16, 2008

Passwords

São, muito provavelmente, as coisas mais estúpidas e absurdas que actualmente andam por aí.
Hoje em dia, para tudo e mais alguma coisa, pedem-nos passwords, palavras-chave que temos de criar com x caracteres e que temos de ter a certeza que não nos vamos esquecer delas.
Esta dissertação chega a propósito de há bem pouco tempo ter sido obrigada a fornecer a uma amiga a minha entrada no mail para que me safasse de uma situação. E só nessa altura - no preciso momento em que tive de verbalizar o que até então não passava de umas bolinhas no ecrã que teclava quase sem olhar -, é que dei conta do ridículo da minha escolha.
Bem, na verdade não foi só isso, pois a risota que recebi do outro lado do telefone mal pronunciei a minha password também ajudou a confirmar a tese. “Disseste tal tal tal? Ah ah!”
A verdade é que o contrário também já me aconteceu. Ou seja, ter de ser eu a ouvir as palavras-chave de terceiros e desatar a pensar cá para mim, “ninguém escolhe como password 'filholindo', ou 'aboazuda'. Enfim, as passwords são as nossas carecas e a relação que mantemos com elas é absolutamente tranquila até ao momento em que as temos de partilhar com alguém. Xiça, é que custa mesmo!

terça-feira, julho 15, 2008

O ar da minha graça e só mesmo isso que tenho de ir ali a correr e já volto

Não têm noção da correria em que tenho andado para ter toda a minha vida a andar. Apesar de algumas partes andarem bem atrasadas, como por exemplo coisas lá de casa, eu tenho tentado dar o meu melhor.

A verdade, verdadinha é que eu adoro estas correrias. Amo a sensação do tempo a fugir-me pelos pés, ser quase impossível chegar em meia hora a Lisboa e eu conseguir (não foi M.?), sentir o sangue a ir lá a baixo e depois a vir cá acima e eu nesse segundo já despachei dois textos. I love it!

O pior é mesmo quando se pára. Uma pessoa encosta-se um pouco, agarra num jornal e dá de caras com um despacho da PSP que obriga os polícias a não fazerem piercings, a taparem tatuagens e a não usarem bigodes abaixo do lábio superior. Não é demais? Não é muito maluca esta cena? Estes gajos da direcção nacional da PSP são uns bacanos e têm ideias giras.

Parabéns J. e parabéns M. R. a mãe da T. que agora é mestre!!