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terça-feira, dezembro 30, 2008

O que eu queria mesmo...

... era que em 2009 fosse aumentada e que tivesse muita saúdinha (pelo menos duas passas estão reservadas ao desejo de não ter doenças, não fosse eu a maluquinha das maleitas) e que o meu carro nunca avariasse a meio da noite quando estou sozinha e que o elevador do meu prédio já estivesse a funcionar e que conseguisse perder cinco quilos sem notar e que fizesse depilação definitiva ao corpo todo e que tivesse dinheiro para ir a Itália, Londres, Paris e que ainda sobrasse algum para voltar ao Brasil no final do ano e que alguém me oferecesse um realinhamento capilar no Beauté para dar descanso ao babyliss e que os meus pais andassem felizes e de mão dada como de costume e que pudesse voltar a fazer desporto sem inchar que nem uma porca (sim, mais um pedido relacionado com as doenças) e que o marido batesse todos os recordes de vendas e que o marido continue a gostar de mim da mesma forma que gostou quando tínhamos quinze anos e começámos aos beijinhos nas escadas do prédio da Fátima e que deixasse de fumar pelas melhores razões. Era o que eu queria mesmo.

quinta-feira, dezembro 18, 2008

Sou mesmo gaja

Então não é que desato sempre num pranto na parte final do Querido Mudei a Casa? Naquela parte em que as pessoas tiram a venda e vão passando as imagens em slow motion e passam para o antes e o depois e sempre com aquela música instrumental de fundo. Então ontem que metia criancinhas, ui!

terça-feira, dezembro 16, 2008

Mais uma das minhas...

Esta manhã fui encher o depósito do carro e jurei para mim mesma que não ia deixar que a máquina me cobrasse um cêntimo a mais. Meio a dormir, mas muito concentrada, não tirei os olhos do aparelho para que este não passasse os 40 euros certinhos. Com o dedo ágil no gatilho, lá fui dando uns empurrõezinhos devagarinho, até ao número bem redondinho. Consegui! Feliz, tiro os olhos da máquina e preparo-me para pôr a tampa no depósito. E é quando reparo que dali corria um fio de gasóleo para o chão há já algum tempo, digamos que há pelo menos três euros. As minhas botas pretas lindas estavam no meio de uma poça de combustível e perante este cenário ridículo olhei em volta para me certificar que ninguém tinha assistido à minha triste figura e pisguei-me dali com mais uma burrada no caderninho e um pivete a gasóleo dentro do carro que nem vos digo nem vos conto.

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Adivinha quem voltou ê ô ê ô

E é o regresso. Depois de uma semana e mais qualquer coisa de papo para o ar, de águas quentes, muito peixe e alguma lagosta, depois de nha Sal, nha terra, cá estou de volta à minha vidinha... e a verdade é que nem me posso queixar. Parou! Até posso. Pois que os cabazes de Natal vão chegando em cascata à redacção e nem unzinho vem aqui em nome da menina. É vê-los todos contentes com as garrafas de azeite e os bombons de um lado para o outro e eu aqui, a reunir moedinhas para ir à máquina buscar um pacote de M&M's. Paciência.

quarta-feira, novembro 26, 2008

Já fiz

Sim, já fiz a minha primeira árvore de Natal. Uma coisa era o que até agora eu fazia, que era basicamente dar uns palpites lá em casa sobre aquilo que a minha mãe queria. Este ano não. Já tenho a minha casa e eu é que escolhi e decidi tudo. E foi tão bom. Contei com a preciosa ajuda do papá, que pôs mãos à obra e me fez uma linda árvore em madeira e, claro, com o conselho da mamã no que toca a alguns pormenores decorativos. E agora ando para aqui muito orgulhosa do resultado e dou por mim, pela noite, a olhar fixamente para as luzinhas como se faz quando estamos ao pé de um bebé. Eu sou daquelas que gosto muito do Natal, não há nada a fazer. E gosto de tal forma que todos os anos choro, por já ter passado. Sou uma grande parva, é o que é.

terça-feira, novembro 25, 2008

A saga Ferrero...

Depois da televisão, lá estão eles... estupidamente baratos e acessíveis e dourados com lacinhos nas prateleiras dos supermercados.

segunda-feira, novembro 24, 2008

I'm out!

As horas não estão muito fáceis. E esta fase que atravesso faz-me lembrar a Heidi do Project Runway, naquele momento da expulsão em que ela se vira para os jovens estilistas e lhes diz "one day you are in, onde day you are out". Pior do que todos os problemas que podem surgir ao mesmo tempo, é sentir que os meus 31 anos nem sempre chegam para encarar os piores cenários com a maturidade que desejava. Nunca na minha vida senti tantas incertezas quanto ao que é certo ou errado fazer. Mas uma coisa eu sei, a mim e aos que me rodeiam só fazem mal uma vez.

sexta-feira, novembro 21, 2008

Hoje há festa...

... as Alminhas estão mais uma vez na área com uma festa de arromba. Hoje, a partir da meia-noite os sons Pop Up Your Life animam o espaço Tuatara, em Alvalade. A entrada é cinco euros e dá direito a uma imperial. Boa notícia para mim que não bebo álcool... É assim, se não me transformar antes da meia-noite em bela adormecida (grande trapalhada) dou lá um saltinho e dou autógrafos a quem quiser.

Beijús e boa festarola gaijedo!

quinta-feira, novembro 20, 2008

Coisas de calendário

Faltam dois dias para ir de férias e falta uma semana para ir para Cabo Verde e faltam duas semanas para o amigo T. casar e baptizar o filho e chega... o meu cérebro já não consegue ver mais à frente. O pior é que estou a dois dias de abandonar o trabalho e a quantidade de coisas que tenho de deixar feitas até assusta. Aguenta miúda, aguenta!

segunda-feira, novembro 17, 2008

Atenção

O anúncio já anda aí na televisão. Que ninguém ouse em oferecer-me Ferreros Rocher pelo Natal. É que fico mesmo ofendida.

sexta-feira, novembro 14, 2008

Redundância que tal

«As mulheres são muito mazinhas umas para as outras» é dito invariavelmente por aquelas que são mazinhas para as outras.

quinta-feira, novembro 13, 2008

Protesto

A ASAE que não venha cá com merdas que a castanha assada é para se comer nos cones feitos das folhas das Páginas Amarelas. Eu quero lá saber que aquilo não seja limpinho e puro e essas coisas que eles tanto gostam. Senhores que vendem castanhas, não façam cone para mim que eu levarei o meu próprio, à moda antiga. Não quero cá essas modernices e, para descanso de todos, friso que não tenho por hábito comer a casca.

Outra. Na minha zona há uma feira giríssima todas as quintas-feiras, que é a Feira da Malveira. É lá que a malta vai buscar as melhores enguias do Mundo. Aliás, vai não, ia, pois que, mais uma vez, a nossa amiga ASAE decidiu estragar tudo e fechar as bancas do peixe. E anda agora aqui uma tristeza dentro de mim, uma revolta tão grande, que, em forma de protesto, não vou tomar banho durante uma semana. E depois quero ver se essa senhora ASAE me fecha. Humpff!

terça-feira, novembro 11, 2008

Coisas que nunca vos direi (quem sabe)

Olá pai e mãe

Lembram-se daquelas férias de Verão em que me foram buscar ao Terreiro do Paço? Durante essa semana que se antecedeu não estive na tal casa de uma amiga em Lagos. Na verdade, passei a semana a acampar na ilha de Tavira e quando cheguei a casa estive mais de uma hora a arrancar a caruma que ainda trazia no saco-cama para vocês não descobrirem.

Lembram-se quando regressei de Cádiz com a cabeça partida? Não foi por ter batido na esquina de um armário da cozinha na casa da T. Foi porque ainda andava às portas dos bares com o sol a nascer e apareceu-me uma espanhola descalça para me roubar. Como resisti, ela decidiu levantar uma das sandálias brancas que trazia penduradas na mão e apontar o salto em direcção à minha cabeça. O sangue que começou a escorrer-me pela face assustou-a e foi o que me safou de ficar sem todo o dinheiro que tinha.

Lembram-se daquele processo disciplinar de que fui alvo no 10.º ano? Não fui metida no bolo por arrastão sem ter culpa. Na verdade, participei activamente numa brincadeira durante a aula de Biologia e que consistia em, a um determinado sinal, todos os alunos deixavam cair as suas cadeiras para trás. Fi-lo de livre vontade e não me lembro de rir tanto numa aula, ao ver o salto que a “stôra” mandou quando se encontrava virada para o quadro e levou com 30 cadeiras a caírem para trás ao mesmo tempo que todos os alunos caíam ao chão.

sexta-feira, novembro 07, 2008

So What?

Sim, fui eu que liguei para a Prova Oral para ganhar bilhetes para ir ao teatro e aproveitei para dizer à Oceana Basílio que não gostei de vê-la em televisão, quando se estreou... e que amei vê-la mo teatro. E como diz a Tyra Banks, so what? Acho que não esteve bem no papel dos Morangos e acho que, pelo contrário, arrasa em qualquer palco. Disse a verdade.

Hoje vou vê-la ao teatro.

quarta-feira, novembro 05, 2008

Obrigada

O carro já cá canta! Iuuuupiiiiiiii!!!

sexta-feira, outubro 31, 2008

Heeellllllp!

Eu e o meu marido somos felizes. Mas íamos ser muito mais felizes se ele este mês conseguisse fazer mais um contrato. Ele é da Securitas Direct e vende alarmes. Se este mês conseguir fechar mais um recebe UM CARRO! Isso mesmo. Só falta unzinho. Por isso aqui vai o apelo: se alguém precisar de um alarme ou souber de um amigo, ou mesmo de um inimigo que para estas coisas isso não interessa, que precise de um alarme é favor manifestar o interesse aqui nos comentários. Só falta um. For-ça, for-ça, for-ça!

terça-feira, outubro 28, 2008

Esta noite...

... fiquei sem ar e pensei que morria. Hoje estou com medo de me ir deitar.

segunda-feira, outubro 27, 2008

Notícia triste do dia

O Gael Garcia Bernal já não vem a Portugal para a ante-estreia do filme Ensaio Sobre a Cegueira. Uma pena, não é meninas? O rapaz tem a mulher quase a dar à luz e o médico aconselhou a senhora a não viajar. Ele não vai de modas e não vem também. Opá... é que para além de ser giro fica provado que é daqueles parceiros mesmo, mesmo quiduchos.

sexta-feira, outubro 24, 2008

Não sei não

Abriu o primeiro hotel low cost em Portugal. Fica no Porto e segue a mesma lógica das companhias aéreas, ou seja, dormidas a baixo preço. Mas não sei se fico convencida. Nas companhias aéreas, diz-se que conseguem preços baixos porque ficam com os aviões que as grandes companhias já não querem, não têm serviço de bordo e aterram nos aeroportos secundários. Ora bem, isto passado para os hotéis assusta um bocadinho. Porque, com'é? Vamos dormir na cama que alguém dispensou? Vamos andar por ali perdidos pelos corredores sem ter alguém que nos mude as toalhas e que trate do pequeno almoço? “Ó fax favor?” “Desculpe mas é como se não estivesse cá, pagou menos, não pagou? Então agora desenrasque-se”. Eu cá levo a minha almofadinha, só por causa das coisas. Coisas que tal.

quarta-feira, outubro 22, 2008

Assim não...

Uma pessoa acorda cedo, leva uma hora a esticar o cabelo com o babyliss e a pessoa sai à rua e com o vendaval transforma-se em Mafaldinha, a contestatária.

terça-feira, outubro 21, 2008

E se eu fosse puta... tu lias? *

Jovem senhora,
dificuldades financeiras,
convive cavalheiros,
apartamento privado, Telheiras...
Não percebo do negócio mas, assim de repente, este anúncio (Classificados, DN) parece-me mau marketing. Senão vejamos o início, a jovem senhora confessa as dificuldades financeiras como que a pedir desculpa por se ter lançado no ofício, como quem diz: Por mim nem fazia isto, até nem gosto de foder,mas sabem como é isto da crise, toca a todos...
No meio de tanta especialista "desinibida" de "seios grandes" e "bumbum todinho", assim não se safa...


* com um grande beijinho para a nossa comentadora homónima (a piada foi irresistível :)

segunda-feira, outubro 20, 2008

Hoje vi...

... uma miúda igualzinha a mim, sem tirar nem pôr, mas versão grávida. Até me arrepiei, juro.

quinta-feira, outubro 16, 2008

No médico

Após 500 euros...

"Olhe, os resultados foram inconclusivos. Isso como veio, vai".

É preciso ter muita lata!

quarta-feira, outubro 15, 2008

Almoço nos sogros. Porquê?

Porque é que é sempre tão complicado convencer os sogros de que não queremos mais carninha, nem mais arrozinho, nem mais saladinha, nem mais bolinho? Porque é que não podemos tranquilamente cruzar os talheres, dizermos "estou satisfeita" e a tarde decorrer em paz, com passarinhos a cantar e música de fundo?
É que mal os meus sogros se apercebem que vou terminar a refeição bombardeiam-me com mais repetições, como se a comida fosse acabar para sempre no Mundo. E embora eu diga vezes sem conta, com aquele meu sorriso simpático, que "não, não quero, fiquei bem", lá insistem para comer mais um bocadinho. Aliás, se me apanham a olhar para o lado, tratam de me enfiar no prato mais um bifinho, mais uma cenourinha, mais uma ervilha, alguma coisa que lhes dê aquela sensação de vitória. E depois fico ali com a comida no prato, a olhar para o meu vómito de tão cheia que estou e a suplicar desesperadamente que não me enfiem mais alimentos pela boca. "A sério, não consigo mesmo mais, fiquei bem com estes OITO bifes."
Mas a saga não fica por aqui. Pois temos ainda a mousse de chocolate e a típica frutinha, que te faz tão bem. Ufa! Vá a mousse ainda marcha, mas fruta? Quem é que come fruta depois de um almoço que mais pareceu um casamento? No final, e a rebolar-me literalmente até à porta e com cenourinhas e ervilhas a saírem-me dos poros, o balanço fatídico. "Estás muito magrinha... não comeste nada" Bolas!

terça-feira, outubro 14, 2008

Gramatiquices

"Aiiiii, vou-me vir!" Das poucas ocasiões em que não me importo com os erros de português.

domingo, outubro 12, 2008

Passar a ferro

Um dia destes uma dessas famosas dizia que adorava passar a ferro e que era nessas duas ou três horas que arrumava as ideias. Confesso que passar a ferro até é uma das tarefas domésticas que mais me agrada (lavar a loiça e levar o lixo esquece), mas daí até arrumar as ideias vai uma grande distância. Os únicos pensamentos que na altura me ocorrem são: “mas como é que tenho aqui 20 camisolas do gajo e cinco minhas?”; “mas porque é que este gajo põe para lavar seis pares de calças de ganga por semana, será que a mãe dele não lhe disse que as calças duram mais de um dia?”; “isto de não passar turcos, lençóis e roupa interior é mesmo boa ideia; e “ora bem, se não gastar tanto na net e se comer sopa todos os dias consigo arranjar uma empregada para me passar a ferro. Tenho a certeza que ela precisa de arrumar mais as ideias do que eu”.

sexta-feira, outubro 10, 2008

Estou de castigo

Não me sinto. É o segundo dia seguido que acordo às 5.30 (sim, ainda é de noite, tá frio e só andam os padeiros na rua) para missões de pura seca que envolvem, mais ou menos, sete horas dentro de um carro. Ai que até respirar me cansa.

quarta-feira, outubro 08, 2008

Procura-se

Viagem de sonho em Dezembro, para destino de sol e praia, ideal para comemorar um ano de casada. Qualquer coisa que bata uma semana, em regime de APA e que não ultrapasse os 800 euros por semana.

terça-feira, outubro 07, 2008

Coisas de solidariedade

Comprei dois pneus novos para o meu carro e apareceram-me logo outros dois na barriga.

segunda-feira, outubro 06, 2008

Não há volta a dar: os Gato são geniais. Por mim, até podiam dar só no canal do Benfica que eu não me importava... pronto, importava-me um bocadinho assim, de nada.

quinta-feira, outubro 02, 2008

O que se segue é.......(música de suspense).............VERDADE

Praia de São Rafael, 15h.20

Ela apareceu no areal em biquíni enrolada numa toalha e com o cabelo ainda molhado do último mergulho na piscina do hotel. Mais atrás chega ele, que mal tem tempo de pousar o saco na areia, no sítio que ela escolheu, para voltar o pescoço e já a encontrar no mar, a tentar expulsar o calor da tarde. Rondam os 40 e poucos anos, muito poucos. Ele ajeita as toalhas, novas, e senta-se a ler um livro. Ainda nem uma página virada e ela aparece: “Quero ir para outra praia. Esta não tem peixes nem conchinhas como a outra.” “Ó, então? Ainda agora chegámos... vai nadar. Porque é que não vais nadar?”, sempre com uma ternura imensa, a fazer lembrar um pai a falar para a filha, quando eles são é namorados. Ela solta um pequeno choro e de joelhos na toalha pede-lhe para irem embora. Ele fica em silêncio, só a olhar para ela. “Ok. Eu vou nadar” e solta-se numa corrida em direcção às águas ainda a tempo para se virar e gritar cá para cima: “Vou nadar até morrer”. Acho que não sou só eu que fico em sobressalto. Os sons na praia propagam infinitamente. Fechamos os olhos na areia e ouvem-se as mais variadas frases, as mais ocas barbaridades, as mais sinceras verdades. Ele não esconde o ar de preocupação e não descola o olhar do mar. Lá, ela vai nadando em direcção à linha do horizonte. Já ultrapassou as bóias amarelas e ele começa a inquietar-se mais. Faz um esforço para prender os olhos no livro, mas não consegue. O meu coração salta. Já lá muito ao fundo, uma cabeça de alfinete pára, não avança mais, olha para o que deixou para trás e ele arrisca a levantar um dos braços em sinal de “volta”. Eu acho que ela nem o viu, mas começa a nadar no sentido inverso e ele regressa à leitura. Fora de perigo. Ela chega à areia. “Desculpa. Lamento imenso. Não consegui nadar até morrer. Quando cheguei lá ao fundo comecei a entrar em pânico e senti um medo enorme de não conseguir voltar. Desculpa”. Ele sorri e beija-a na boca.

17.00

Ela anda na areia sem levantar os pés, arrasta-os. “Olha os meus sapatos de areia. Ah, ah!” Ele levanta e baixa de imediato a cabeça e ela lamenta. “Tu não me achas graça”.


Desculpem o interregno, mas foi preciso repor a vida depois das férias.

terça-feira, setembro 16, 2008

Aldous Huxley, vem ver o teu admirável mundo novo!

Li que a marca Dove, enquanto anuncia o novo gel duche nos espaços publicitários dos cinemas, faz difundir nos ventiladores a fragrância refrescante de citrinos para que permaneça na memória olfactiva dos espectadores…

sexta-feira, setembro 05, 2008

Coisas da minha empresa

A requisição de material de escrtiório na minha empresa funciona da seguinte forma: acabamos um bloco de notas, entregamos a capa do mesmo e dão-nos um novo; acaba-se uma caneta, entregamos a velha e dão-nos uma nova, e por aí fora... Bom, a coisa complica-se quando a malta entra na empresa e tem de pedir pela primeira vez. Estou aqui vai para três anos (xiçaaa!) e ainda não consegui um corrector. Porquê? Porque quando peço um dizem-me "muito bem, pode vir cá buscar mas tem de entregar um gasto". E esta gentinha perceber que não tenho um gasto porque este será o meu primeiro? E esta gente perceber que quando fiquei desempregada não me passou pela cabeça trazer todo o materail gasto que tinha por lá para conseguir ter tudo no meu novo trabalho? Vá lá esta gente perecebr isto!!

Ausência: Vou de férias duas semanas e vou estar desligada da rede. Prometo contar tudo quando chegar.

terça-feira, setembro 02, 2008

Que dia bom!

Não, não é o de hoje. Foi o de ontem. Hummmm, que há tanto tempo não tinha um dia de folga tão bem aproveitado. Soube-me mesmo bem!
Então passo a contar: acordei tarde e não tive de ir disparada para a cozinha, porque mamãe convidou a menina para ir lá almoçar a casa. Bacalhau do bom e do bonito, na dose certa. E agora vou contar esta parte muito rápido para não haver muitas invejas. Seguiu-se uma massagem ao corpo TODO (é verdade, até a barriga teve direito, fiquei com o estômago todo relaxadito!), compras, várias, lindas, boas, seguido de um regresso a casa com um pacote de pipocas enorme. Para terminar em beleza, e já no conforto da minha salita adorável, o jogo do Sporting, com o Postiga a fazer-me levantar do sofá para gritar bem alto Huhuuuuu! Huhuuuu!

quinta-feira, agosto 28, 2008

Nós por Cá (título roubado ao programa da Conceição Lino onde se abordam os problemas das pessoas)

Estão a ver aquele buraquinho que as macas de massagem têm para pormos lá a cabeça? Pois estas macas deviam ter mais dois buraquinhos para quem tem maminhas grandes.
Na praia, ainda vá, fazemos umas covinhas na areia com os punhos cerrados e já está, as ditas ficam ali encaixaditas. Agora ali é mais difícil. E depois levamos o tempo todo com a tipa a pressionar-nos as costas, as maminhas todas esborrachadas, nós a soltarmos gritinhos e ela a dizer: "Dói não dói? Tem aqui nódulos de tensão que nunca mais acabam!". Pois, pois, eu já ouvi chamar muita coisa, agora nódulos...!

PS:Hoje a noite afigurava-se divertida a ouvir e a ver Sérgio Godinho no Estoril, mas isto de ter acordado às sete da manhã rebenta comigo. Estou a um passito de fazer um telefonema a desmarcar tudo para me enfiar no sofá a mudar os canais.

segunda-feira, agosto 25, 2008

Coisas que me apetecem dizer

Isto dos chineses terem papado as medalhas todas nos Jogos Olímpicos não me cheira nada bem. Se calhar estou a dizer um grande disparate, mas sempre acompanhei os jogos e não tenho ideia de os ver como campeões. Os tipos até ganharam na vela, num país onde nem existe vento (!!!!). Enfim... não me quero armar em Paulo Bento, mas as provas devem ser revistas, tudo, tim tim por tim tim.

Tenho-me escapado com pinta aos almoços no refeitório aqui do trabalho. Cansei-me definitivamente daquele menú, onde não há um santo prato que não leve com a já irritante cebola. Para relembrar, até a carbonara leva cebolinha. Pois que hoje fui à rua, vulgo recreio, e pedi uma sandes de frango. E pronto. Não é que bem longe desta cantina de cebolada fui logo apanhar um café que faz sandes de frango CHEEEIO de cebola? Isto não é embirração, mas digam-me se eu estou errada: então uma sandes de frango não é assim com o franguito em seco desfiado com maionese, alface e essas cosias? Então, mas a maldita cebola persegue-me por todo o lado?

Finalmente, dizer que os homens são uns verdadeiros animais. Confirmei isto no sábado passado, Estádio de Alvalde, onde fui levada para gritar três vezes de alegria. Pena o Trofense não ter posto a jogar o Tiago, o filho do Pinto.

segunda-feira, agosto 18, 2008

Influências

Sim, estou de regresso ao trabalho, mas anima-me saber que ainda tenho pela frente mais duas semanas e depois mais uma e depois já é o próximo ano e volta tudo ao mesmo e tenho os dias todos. Enfim, estou contente.

Tirando algumas dores anormais, está tudo certinho com a minha vida... mentira. Durante esta semana de férias ao lado do meu gajo que come como gajo, percebi que posso ser uma verdadeira besta à mesa e que os resultados se fazem notar na balança. Assim como quem não quer a coisa, toma lá três quilos a mais, para não te armares em parva. Para castigo, vou passar as próximas três semanas antes das férias a água, fruta e sopa, para ver se isto vai ao lugar.

Pedido: Nas minhas férias de Setembro, será que posso comer noutra mesa, longe do gajo?

sexta-feira, agosto 08, 2008

Pessoal:

Olá, hoje é o meu último dia de trabalho antes de ir de férias. É certo que, por agora, é só uma semana de descanso, mas já vai saber muito bem.

E não me vou embora sem fazer duas coisas:

- Dar os parabéns à nossa polícia pela operação de ontem no assalto ao BES em Lisboa.

- Contar que esta semana estava na praia, no meu banho de sol, quando sou abordada por um tipo com ar de surfista que diz o seguinte: "Desculpe, é comprometida, solteira...?". Ao que eu respondi virando a cara novamente para o sol: "Casadíssima!". Ao que ele rematou:"Tudo bem...tranquilo, está tudo bem..." E foi-se embora areal fora à procura de mais uma moçoila sozinha. De salientar, para quem não me conhece, que éstou longe de ser bomba e que em biquíni muito menos.

Bom fim-de-semana e boas férias para mim.

quarta-feira, julho 30, 2008

Oito meses

Esta sexta-feira faz precisamente oito meses que saí de casa dos meus pais para me casar. Já passaram oito meses e parece que ainda não tive tempo para nada. Não fiz todas as receitas que queria (cozinhar faz-me tão bem!), e contam-se pelos dedos os familiares e amigos que levei lá a casa a jantar.
Quero dar muitas jantaradas, fazer muitos convívios naquela sala fofa, sujar a cozinha até ao tecto (alguém há-de limpar), abusar da churrasqueira até arder o carvão todo e gastar todos os copos que tiver lá em casa. Já passaram oito meses e contam-se pelos dedos as vezes que fiz isso. Ups!...

terça-feira, julho 29, 2008

Toda queimaducha

Cheguei toda queimadinha de um fim-de-semana no Algarve. Não, não estou queimada por causa do sol, mas por culpa de um espectáculo com fogo no sábado à noite, no Nikki Beach, que não correu lá muito bem. Para não variar, no meio de toda aquela gente, fui eu a levar com as brasas. Resultado? Algumas queimaduras e a roupita que tinha vestido toda estragada por causa dos buracos. Uma animação!

sexta-feira, julho 25, 2008

Meus caros

“A vida não está fácil”, disse-me hoje o director. Respondi: “A vida?... Esta empresa é que não está fácil”. Ao que ele retorquiu: “Não, não, a vida é que não está fácil”.

E pronto, depois deste diálogo de corredor, voltei para o meu lugar e fiquei a pensar: a primeira frase poderia não ter passado de uma daquelas frases de elevador (embora não estivéssemos no elevador), não se tivesse dado o caso de ele ter reforçado a ideia no final. Porque, vejamos, ninguém diz “Amanhã é capaz de chover” e ao ouvir alguém responder com “Olhe que eu ouvi o contrário” reforça “não, não, amanhã está mesmo a chover”. Por outro lado, acho que a resposta que dei não esteve nada bem. Ninguém diz ao director que a empresa é uma merda! Porque, no fundo, foi isso que eu disse. Tipo, “A vida? A minha vidinha estava óptima não fosse esta empersa tão complicadinha!”. Enfim... saiu-me. Mas o que também me intriga é por que é que ele, após esta minha saída brilhante, não aproveitou a boleia e não ficou calado, seguindo o seu caminho até à secretária. Será que estava com vontade de desabafar os seus problemas e desatar-me a chorar ali no meio da empresa? E é isto que me amargura. Sinto que tive a oportunidade de pôr o chefe a chorar baba e ranho e que a deixei escapar.

Bom fim-de-semana, estou a banhos no Sul.

segunda-feira, julho 21, 2008

Coisas que já se faziam

Os carros estão cada vez mais evoluídos. É botões para tudo e mais alguma coisa e um dia destes um amiguinho que costuma andar aí de volta das últimas novidades, estava com um que se estacionava sozinho. Arrepiante, digo-vos. Os carros quase não precisam de nós, a verdade é essa. Estamos a um bocadinho assim de tornar real o mundo Kit e Michael Night.
E é por causa disto tudo que me faz muita confusão ter de continuar a pegar na tesoura para recortar aquele quadrado verde do seguro e colocar no vidro. Já se inventava qualquer coisinha menos artesanal, não?

quarta-feira, julho 16, 2008

Passwords

São, muito provavelmente, as coisas mais estúpidas e absurdas que actualmente andam por aí.
Hoje em dia, para tudo e mais alguma coisa, pedem-nos passwords, palavras-chave que temos de criar com x caracteres e que temos de ter a certeza que não nos vamos esquecer delas.
Esta dissertação chega a propósito de há bem pouco tempo ter sido obrigada a fornecer a uma amiga a minha entrada no mail para que me safasse de uma situação. E só nessa altura - no preciso momento em que tive de verbalizar o que até então não passava de umas bolinhas no ecrã que teclava quase sem olhar -, é que dei conta do ridículo da minha escolha.
Bem, na verdade não foi só isso, pois a risota que recebi do outro lado do telefone mal pronunciei a minha password também ajudou a confirmar a tese. “Disseste tal tal tal? Ah ah!”
A verdade é que o contrário também já me aconteceu. Ou seja, ter de ser eu a ouvir as palavras-chave de terceiros e desatar a pensar cá para mim, “ninguém escolhe como password 'filholindo', ou 'aboazuda'. Enfim, as passwords são as nossas carecas e a relação que mantemos com elas é absolutamente tranquila até ao momento em que as temos de partilhar com alguém. Xiça, é que custa mesmo!

terça-feira, julho 15, 2008

O ar da minha graça e só mesmo isso que tenho de ir ali a correr e já volto

Não têm noção da correria em que tenho andado para ter toda a minha vida a andar. Apesar de algumas partes andarem bem atrasadas, como por exemplo coisas lá de casa, eu tenho tentado dar o meu melhor.

A verdade, verdadinha é que eu adoro estas correrias. Amo a sensação do tempo a fugir-me pelos pés, ser quase impossível chegar em meia hora a Lisboa e eu conseguir (não foi M.?), sentir o sangue a ir lá a baixo e depois a vir cá acima e eu nesse segundo já despachei dois textos. I love it!

O pior é mesmo quando se pára. Uma pessoa encosta-se um pouco, agarra num jornal e dá de caras com um despacho da PSP que obriga os polícias a não fazerem piercings, a taparem tatuagens e a não usarem bigodes abaixo do lábio superior. Não é demais? Não é muito maluca esta cena? Estes gajos da direcção nacional da PSP são uns bacanos e têm ideias giras.

Parabéns J. e parabéns M. R. a mãe da T. que agora é mestre!!

segunda-feira, junho 30, 2008

Voltei

E já cá estou de regresso a Lisboa, depois de uma semana de um lado para o outro no Algarve, debaixo de 37/38 graus, para apanhar os famosos a banhos. Posso dizer-vos que a coisa nem correu mal... mas o melhor é espreitarem a próxima TV 7 Dias que vem lá tudo o que fiz.

A consulta de alergologia correu bem, apesar de ter de fazer uma batelada de exames e de a médica já me ter avisado que deverão ter todos eles resultados inconclusivos. Enquanto isso não acontece, fez-me uma medicação diária para que não volte a inchar. Ou seja, mesmo que esteja exposta ao tal factor "X" que me causa o angioedema (é isto que eu tenho, aleluia já sei o que tenho) este nunca se manifesta. Basicamente enfio uma catrefada de anti-histamínicos que, curiosamente, devo dizer, não me dão uma pontinha de sono, ao contrário do que eu estava à espera.

E pronto, ando muito mais feliz. Agora é só rezar para que o batalhão de exames traga algumas respostas.

Ah, e é verdade, esta médica deu-me uma grande outra alegria (para além de ter dito o que eu tinha), pois explicou-me que posso voltar a fazer exercício físico. Basta fazer a medicação antes. Não é maravilhoso? Queres ver que o Malveira vai ter mais u reforço? Ai tu queres ver?

quinta-feira, junho 19, 2008

É hoje

Ai senhores, que hoje tenho a minha consulta de alergologia. Mais uma. Nova médica. E eu a contar tudo tim, tim, por tim, tim. Ouça, eu incho muito e fico cheia de comichões e depois começo a ficar com falta de ar. Snif. Tem de descobrir o que é que tenho. Que coisa eu como ou cheiro que me faz ficar assim, à porta do túnel. E ainda me falta imensa mobília lá para casa, mas entretanto tenho sido enganada pela Zon e as contas não andam nada fáceis. Ontem comi bacalhau. Bacalhau na brasa. Hummm, tão bom. Desde que casei, há seis meses, ainda não tinha comprado bacalhau. É caro. Estas queixas chegaram aos ouvidos de mamãe (não sei como) e lá tinha ela umas postinhas para mim, porque sabe que não tenho muito tempo para escolher o bicho. No trabalho está tudo bem, tirando o mau ambiente depois do episódio do post abaixo. Está tudo bem. Parto para uma semana no Algarve em missão "famosos a banhos e na noite" e, por isso, queria muito senhora dôtora que me desse aquelas injecções para poder safar-me se, de repente, entre uma onda e outra, começar a inchar. Pode ser?

quarta-feira, junho 18, 2008

Há anos que não me acontecia

Ontem tive uma discussão daquelas enooooooormes com uma pessoa que é mais conhecida do que amiga. É do meu trabalho, mas chegámos a ter uma relação minimamente próxima e a ir a festivais em conjunto e tudo. Foi uma coisa absolutamente horrível, com gritos pelo meio, e que acabou com acusações tão feias, mas tão feias à minha pessoa que senti uma vontade enorme de lhe bater.
Não sei o que é que naquele momento me agarrou à razão, mas a verdade é que estive a milímetros de agredi-la brutalmente, face a todas as injustiças e barbaridades que estava para ali a dizer. Isto já não me acontecia há anos. A última vez andava eu no quinto ano do ciclo. Na minha turma havia uma rapariga muito irritante e que me tirava do sério. Não sei se era por ser um pouco atrasada, eu penso que não porque sempre fui muito tolerante com a deficiência... Houve um dia que tivemos um furo e ela não me largou. Andava ali à minha volta sempre a martelar-me "nham nham nham" e a picar-me os miolos. De tal maneira que às tantas passei-me e voei em direcção a ela para lhe puxar os vcabelos (típico de gaja). Andávamos ali naquela luta quando me comecei a aperceber que estava mais a levar na tromba do que a dar. Tive de dar a luta por terminada porque já estava mesmo a ficar em desvantagem. Escusado será dizer que fui motivo de chacota na escola por ter perdido na luta com a Mónica, a retardada.
Ontem senti esse ímpeto de novo. Mas provavelmente o meu inconsciente lembrou-se desse episódio da adolescência e recuou. Hoje reconheço que o melhor que eu fiz foi mesmo não partir para a violência, mas uma coisa é garantida: eu ia ganhar esta luta!

terça-feira, junho 17, 2008

Coisas que eu aprendo

Se não vamos ter com as coisas, elas não vêm ter connosco.

sexta-feira, junho 13, 2008

Este ano calhou bem. Adoro os santos, mas confesso que não vou para nova e que a paciência para grandes confusões começa a não ser muita. Mas a ideia de ficar enfiada em casa a olhar para o boneco enquanto a vida se desenrola alegremente lá fora também não é uma ideia que me agrade.
E por isso eu digo que este ano calhou bem. Uma amiga muito muito grande (obrigada minha querida) decidiu inaugurar a casa nova de Alfama com uma churrascada na noite das festarolas. Ou seja, estive no coração da confusão, mas protegida por paredes forradas a azulejos, com elevador e tudo! Foi tão bom... enquanto durou.
É que na hora de ir para casa, foi preciso enfrentar a multidão, largar os tiques de princesa à janela e descer ao povo e levar com os encontrões, com a cerveja. Lá fui eu, espetando a cabeça em bicos de pés para perceber quando é que a coisa acalmava. Pelo caminho lá se vão vendo umas caras conhecidas, mas as paragens são sempre muito breves, duas beijocas e toca a andar que atrás vem gente a pisar-nos os calcanhares. A ideia com que ficamos é que ninguém anda nos santos para ficar, mas sim para andar de um lado para o outro sem parar em lado algum, porque é impossível.

Reclamação: Manjericos a sete euros e meio e a dez com direito a cravo de papel é uma roubalheira; Trabalhar na sexta (hoje) só por estar em Sintra é um crime.

Anexo:Comé? Prainha amanhã?

segunda-feira, junho 09, 2008

Moutinho

Tens cara de miúdo reguila assim a atirar para o hobbit, és concentrado porque tens assim esse ar musculado mas em ponto pequeno, e quando corres fá-lo assim com os braços arqueados como quem vai com dois cestos nas axilas. Sempre gostei muito de ti como jogador, mas este sábado ultrapassaste toda esta admiração com aquela jogada do segundo golo. Arrepiei-me e até tive vontade de chorar e só queria que em todos os jogos fizesses aquela rotação. Foi lindo!

Bamboo

Não pode ser verdade. O professor Bamboo acusado de extorquir dinheiro aos clientes? Nã... não acredito nisso! Então só por o senhor pedir 3 mil euritos para resolver problemas de amor e de saúde, como cancros e assim, vão logo acusar o homem de andar a enganar as pessoas? Opá, não há direito! Deixem-nos trabalhar.

Winehouse

Depois da crónica do Ricardo Araújo Pereira na última visão tudo o que escrevesse não teria interesse algum. “Além de lutar por um mundo melhor, Winehouse lutou, e muito, para se manter de pé.”

Camané

O senhor é assim como o Moutinho mas menos musculado e, graças a Deus, não canta de braços arqueados. Mas como ele canta! Esteve impecável, mais uma vez, no espectáculo da última sexta no Castelo de São Jorge e a dupla que fez com José Mário Branco foi muito bem conseguida.

quarta-feira, junho 04, 2008

Todos cupinaupeito!

É isso mesmo. O Euro está mesmo aí e não há cá bandeiras, bandeirinhas e bandeirolas por tudo quanto é sítio. A pensar numa solução divertida, bem à frente e descomplexada, a nossa amiga granmarta lançou uma colecção especial de pins para apoiarmos a nossa selecção. São baratinhos e, por isso, toca a andar, todos "cupinaupeito", que é como quem diz, todos com o pin ao peito. A colecção pode ser vista e comprada em www.pin-it.blogspot.com ou então no Pátio do Sol, na Fábrica da Pólvora.

Não percam tempo que aquilo está a esgotar. Eu já tenho os meus. E tu?

terça-feira, junho 03, 2008

Quem mais?

E lá se passou o primeiro fim-de-semana de Rock in Rio. Não sem antes D. Anette, moi, ter passado por uma daquelas situações que já se sabe. Quem mais poderia estar a curtir à grande na Bela Vista e começar a ficar toda cheia de babas e a inchar e a pedir ajuda a um segurança e a passar todo o festival deitada numa maca de campanha a soro e a curtizona? Quem mais se não D. Anette, a hipocondríaca que de vez em quando até tem doenças a sério, como esta reacção alérgica?

Já está marcada mais uma consulta de alergologia, daquelas que ninguém chega a conclusão nenhuma... Epá, alguém me arranje um Dr. House para descobrir que raio eu como, bebo, ou cheiro para desatar neste disparate.

É claro que com este episódiozinho, a cabeça de D. Anette já só pensa se vai ter coragem de voltar ao Rock in Rio no próximo fim-de-semana. É que se é alguma coisa no ar, de alguma árvore ou assim, lá vou eu outra vez de charola, e não me apetece nada. Por outro lado, estive lá no primeiro dia e não me aconteceu nada. Ai Meu Deus, o que é que eu faço?

quarta-feira, maio 28, 2008

Adivinha quem voltou

Epáááá... E não é que depois daquela barracada toda está aí de novo e bem fresquinha a DE-PU-RA-LI-NA?! Pois é, depois de se ter dito e escrito em todo o lado que o suplemento para emagrecer mandou uns quantos para o hospital, eis que o anúncio está de regresso, com mais força do que nunca. Agora, logo no arranque do spot publicitário os senhores dizem, depois de não sei quantos testes, chegou-se à conclusão que a depuralina não faz mal.

Eu não tenho nada contra essa senhora que faz as gajas magras, mas como eu sou, ui (!), nem obrigada eu tomava aquela coisa.

terça-feira, maio 27, 2008

Aiii

E pronto. Já almocei e já estou pronta para o segundo round de trabalho. Está cá a parecer-me que esta semana vai ser tranquila. Ainda bem. Estou a precisar de tranquilidade para entrar em grande no Rock in Rio. Lá por casa também tudo bem. Muita sopa, muita sopa. Demais até!

sexta-feira, maio 23, 2008

Resumos

Quanto tempo é que demora um pacote de pastilhas na minha redacção? Segundos. "Dá-me uma!" "Dá-me uma!"

Os planos para um fim-de-semana carregadinho de chuva não são muito fáceis de fazer, principalmente quando o DVD lá de casa está em apuros por estar doente

Perceber que comecei a viajar tarde baralha o meu percurso de vida. Quero fazer tudo ao mesmo tempo, mas as férias e o dinheiro disponíveis não chegam para tudo. Há falhas graves como Londres, Roma e Amesterdão. Depois há aqueles que nos aparecem no cérebro e não saem. Agora estou numa de Auschwitz e Miami.

Lá em casa não podemos ver mais aquela coisa do Geração Scolari. Já da primeira vez tínhamos visto e foi chorar que era um disparate. Emocionamo-nos muito com esta coisa da equipa, das vitórias e também das derrotas. E vimo-nos gregos (chalaça) para aguentar as lágrimas quando o Daniel Oliveira se lembra de dar imagens em slow motion ao som daquela música cantada pela Dulce Pontes onde a senhora atinge tons impensáveis. Somos uns lamechas... mas uns queridos.

Esta noite lá em casa é sopinha, quem quiser aperecer, apareça.

terça-feira, maio 20, 2008

Carta Aberta

Tenho saudades de te sentir a tocar no meu corpo e a aquecer-me a pele como antigamente tão bem fazias. Sinto saudades de estar contigo horas e horas a fio e desatar a transpirar (não muito por causa da alergia) e sentir aquela vontade de me molhar, que tu tão bem sabes. Provocas em mim sentimentos raros que me fazem acordar cedo só para estar contigo.

Sol? Que é feito de ti? Porque é que não dás o ar da tua graça?

Abraços

sexta-feira, maio 09, 2008

Dislexia matinal

O director: "Já falaste com o Malheiro?"
Eu: "Sim, falhei."

quinta-feira, maio 08, 2008

Coisas do campo

Ponto prévio: É inacreditável o cheiro que largam aquelas carrinhas de transporte de porcos quando circulam à frente do nosso carro. É assim uma coisa....

Questão: O que é que é pior do que apanhar logo pela manhãzinha uma dessas carrinhas à frente durante dois quilómetros?

Resposta: A dita carrinha encostar à berma, nós respirarmos de alívio, o cheiro pestilento começar a dissipar-se, e apanharmos com outra carrinha igual à nossa frente, mas com vacas!

terça-feira, maio 06, 2008

Quase me atirei a ela

Esta manhã estava no Feira Nova e à minha frente encontrava-se uma senhora com um casaco branco, com gola e punhos em lã e umas barras em redor das mangas. E perguntam-me vocês: E?... E que, há dias, estava a almoçar no Cascais Shopping e roubaram-me um casaco. E como é que era esse casaco? Era branco, com gola e punhos em lã e umas barras em redor das mangas. Hoje nem sabia muito bem o que fazer. É que aquele casaco não se vê por aí assim aos pontapés e tenho quase a certeza que era o meu. Ainda pensei atirar-me à senhora e arrancá-lo, mas... e se não fosse o meu? Que desgraça iria provocar na minha vida por causa de um casaco? Deixei-me ficar quieta, sempre a olhar para o casaco daquela senhora e a tremer o queixo, enquanto pelo Feira Nova, ecoava uma música lamechas que me fazia recordar os bons momentos que passei com aquele casaquito vestido. Enfim, não havia nada a fazer, não havia forma de provar. (Mas cá para nós, acho que era mesmo aquele o meu querido casaco) Snif.

segunda-feira, maio 05, 2008

Gostei

Estreou ontem o novo programa da RTP "Os Contemporâneos". Gostei. Muito. Os tipos sãõ todos muita bons, tenho apenas algumas reservas em relação ao Gonçalo, mas vou esperar para ver mais, até porque nunca o tinha visto neste registo de comédia. Não ri ao desbarato, mas ri. E isso para mim importa. Estou desejosa de ver o próximo para ver como é que a coisa evolui. Gostei do conceito da saga ao longo do programa (neste primeiro foi com a cena do peso a mais no elevador).

Já estou de regresso ao trabalho, ou seja, quem tiver fofoca boa para mim é só dizer, que a menina faz o resto. Um beijinho especial para o gajo, que hoje faz anos.

sexta-feira, maio 02, 2008

Adeus 30

Ai senhores, que daqui a poucos minutos entro nos 31 anos. Há os que destestam fazer anos, os que nunca fazem jantares, os que tentam esconder esse dia de toda a gente e que abominam aquela parte em que as pessoas cantam os parabéns para depois de soprar nas velas.

Eu cá não. Desde miúda, sempre adorei comemorar o aniversário. Convido meio mundo para as minhas festinhas, obrigo as pessoas a darem-me os parabéns e chego a apagar as velas duas e três vezes por dia. Cantarem os parabéns para mim é uma alegria enorme e detesto quando começam a acelerar a música, pois quero que a coisa seja bem lenta, para saborear e bater muitas palminhas no fim.

Vou entrar nos 31 com o dever de missão cumprida nos 30. A-do-rei os 30 anos. Verdade que coincidiu com o casamento e mudança para casa nova e essas coisinhas todas boas (ai, a lua-de-mel, quero ir outra vez). Mas os 30 foram mesmo bons... e vai continuar assim, tenho a certeza.

Vou fazer de tudo para manter o meu espírito positivo, continuo com a minha meta de perder quatro quilos (sim, um já foi ao ar) e quero aproveitar os 31 para pôr umas viagens em dia. Depois? Bem, depois logo se vê.

Para já, vamos ao que interessa: presentes. Para os que ainda estão indecisos, fiquem sabendo que não tenho fondue, playstation, não tenho candeeiro à entrada da cozinha, não tenho sanduicheira, nem GPS, ah, e não tenho partes de cima parav a Primavera, nem uma saia de ganga de jeito, nem uma mala amarela, nem o novo cd do Camané, nem uma toalha de praia com estilo, nem pulseiras cor-de-rosa, castanhas e brancas, nem sandálias à romana... Oh senhores, já vou para os 31 anos e ainda me falta tanta coisa na vida.

Bom fim de semana. Divirtam-se à grande que segunda-feira já estamos a trabalhar para ganhar o nosso dinheirinho para depois pouparmos e podermos comprar estas coisinhas todas. 

quinta-feira, maio 01, 2008

Modas de praia

Hoje fui esplanar para um sítio que eu cá sei. Estava óptimo - diga-se - e deu para recuperar as energias perdidas na boa festa da Maria, que ontem bombou até às tantas. Bom, estava eu a dizer que hoje fui esplanar e dei conta da quantidade de piquenas que não têm jeitinho nenhum para as indumentárias. Não quero ser má nem sou do género de ser muito exigente com a moda. Aliás, quem me conhece, sabe que em muitos dias acordo sem a mínima paciência para roupeiros e visto a primeira coisa que me aparece à frente, ficando com um arzinho de dona de casa foleira. Enfim... o gajedo que me conhece sabe que é verdade. Mas há limites. Para tudo há limites. E para ir até à praia (mesmo que não seja para ir a banhos) também há.
Assim, enquanto estive na esplanada fiz uma lista de coisas proibidas para um ambiente de praia e, frise-se, com sol:

- collantes de mousse brilhantes com botas de cano alto (e quem diz de mousse, diz de vidro; e quem diz de cano alto, diz botins);

- baton vermelho e sombra azul (isto aplica-se para a praia e para qualquer outra situação que não seja uma festa de máscaras);

- Cabelo com farripas e demasiado armado (para esplanar pede-se um estilo casual e não de mise de casamento até porque as cristas levantadas fazem sombra para a mesa de trás)

- sandálias com meias (aos camones tudo bem, confesso que até ficam patuscos. Agora, por cá, é proibido)

- Toilettes do género calças vermelhas, com top amarelo, casaco laranja e malinha de mão cor-de-rosa. (Stop! Calma! Cheira à Verão mas é só uma ida à esplanada e não um anúncio a um detergente de roupa que preserva as cores fortes);

- Óculos daqueles redondos e muito pequenos como usava o cego da novela Roque Santeiro (Jesus, como é que ainda há óculos daqueles no mercado?)

Agradecimentos: A todos os que me inspiraram naquela esplanada que eu cá sei.

terça-feira, abril 29, 2008

À minha maneira

 

Isto não é conversa de hipocondríaca. Eu tenho falhas de memória com coisas a curto prazo e os médicos já me disseram que são efeitos secundários da medicação que tomo para o meu síndrome de pânico.

Ou seja: recordo-me da minha infância e outras coisas bem para trás, mas tenho uma dificuldade enorme em lembrar-me de situações recentes. Exemplos? Passado um mês de ver um filme ou ler um livro, já não me lembro da história. Tal e qual! Tenho testemunhas.

Em geral esta coisa não me chateia, tirando alguns episódios como o que me aconteceu no último sábado. Ia entrar de férias dois dias depois e nem me lembrei. Acontece frequentemente - há dois anos seguidos - comparecer ao trabalho dias antes de terminar o período de férias por me esquecer que, afinal, meti mais dias.

Felizmente, no sábado aconteceu falar de férias com uma amiga minha e fez-se um clique no meu cerebrozinho que tem a mania que está doente. Pois é, estou de férias desde ontem e vou assim estar até domingo (Sim, já me certifiquei que não meti mais dias). E pronto, amanhã à a Festa da Maria, quinta deve haver praia e sexta também pode ser em grande. Esse sol que venha!

quinta-feira, abril 24, 2008

Assim não dá! Tenho como meta perder cinco quilos até ao Verão, mas com estes restaurantes que por aí andam não dá. Na cantina da empresa é mesmo impossível porque, apesar das senhoras terem sempre um prato de dieta, este é sempre um peixe cozido que se chama abrótea, ou arroz maluco que engorda para burro. Porque se aquilo é pouco calórico vou ali e já venho. Depois vai-se aqui à volta e não se consegue comprar a preços decentes uma fruta, um grelhado porreirinho, um iogurte, uns cereais. As ementas dos nossos restaurantes andam ali à volta da entremeada grelhada e do arroz de pato. E dali não saem. Fazer dieta sem trazer comida de casa não é fácil. Mas eu sou mais forte que o sistema. Eu vou conseguir dar-lhes a volta. No Verão, quando começarem a correr para pedir autógrafos à beldade que se passeia à beira-mar, não se cansem. Não é famosa nenhuma, sou eu, em triquini, e com menos cinco quilos em cima.

quarta-feira, abril 23, 2008

Socorro

Já tenho os canais do cabo. É oficial! Depois de ter passado os últimos quatro anos reduzida à miséria dos quatro generalistas, estou ainda em condições de garantir que estou quase a entrar em loucura de tantas horas que agora passo em frente à TV em busca do tempo perdido.

Urgente. Preciso de ajuda. Escondam-me o comando. Não me deixem entrar em casa. Ponham picos no sofá (não, esta é melhor não, que se calhar até gosto!!) Heeeeelp!

terça-feira, abril 22, 2008

O drama desta terça-feira

Hoje estive a fazer cortes em página. Para quem está afastado das lides jornalísticas a coisa passa-se da seguinte forma: o redactor escreve a notícia; o paginador põe o texto em página com as fotos; e depois há alguém que tem de ir ver se o título coube, se há texto de fora, etc... Pois que hoje essa tarefa foi-me atribuída e uma das páginas que tive de cortar foi a do horóscopo. Os textos estavam enormes para o espaço disponível, o que quer dizer que tive de, literalmente, ceifar metade das considerações que um senhor bem conhecido da nossa praça fazia.
O trabalhinho ficou todo bem feito e tudo coube na perfeição. Mas há um peso na consciência que não me larga. É que, por exemplo, tive de cortar no texto dos nativos de Peixes que esta semana devem fazer uma visita ao dentista; que os Capricórnio vão ter uma semana cheia de trabalho; e que os Gémeos podem colher frutos se se revelarem amantes fogosos. Opá, são informações importantes não são? Pois eram, mas não cabiam... e agora estou para aqui a chicotear-me e a pensar que deitei para o lixo dicas cruciais para os nossos 170 mil leitores.

segunda-feira, abril 21, 2008

À espera de ordens superiores para conseguir entradas para Nick Cave... (amiga, ainda há esperança)

sexta-feira, abril 18, 2008

Bocejos

Hoje passei a manhã toda em tribunal e aprendi imenso. Não, não fiquei a conhecer mais artigos da legislação nem fiquei a saber que há advogados inchados que só fazem figuras parvas com perguntinhas que não interessam ao menino Jesus. Nada disso! Aprendi uma coisa muito mais importante: a dar bocejos sem ninguém perceber. E quem é que me ensinou as técnicas base, quem foi? A sôdona juíza e o procurador do Ministério Público. Pois é. Era para ali uma seca descomunal com os advogados a fazerem as suas alegações finais e os dois marretas (com todo o respeito, que ainda sou presa) para ali a fazerem uma ginástica tremenda para bocejarem com a boca fechada. Ela então, abria tanto as narinas e tremia tanto o queixo... só visto! Será que eles pensam mesmo que estão a fazer a coisa muito bem e que ninguém dá por nada? Fizeram-me lembrar aqueles ventrílucos que pensam que não mexem os lábios e andam para ali a abrir e a fechar a boca do boneco, sabem? Deixem-se lá disso. Toca a bocejar à vontade. É só pôr a mãozinha à frente da boca e siga para a sentença.

quinta-feira, abril 17, 2008

Fui e vim

Ainda onte estava na Madeira e agora já estou cá. É verdade! Estive nas ilhas com o nosso presidente mas não deu para grandes passeatas que o senhor é sempre a abrir. Vim mesmo só dar aqui um hello à malta que tenho coiss, muitaaaas coisas para escrever.

Parabéns aos leõezinhos... e também ao Benfica pelos golos que marcaram, que isto de jogos zero a zero dão vontade de bocejar.

Beijinhos

sexta-feira, abril 11, 2008

Porque sim

Porque é que vendem phones para telemóvel com dois auriculares se só é permitido conduzir com um? Porque é que fazem carros que andam a 2oo e tal quilómetros/hora quando não é conhecida qualquer estrada onde essa velocidade seja permitida? Porque é que vendem nabos com a rama se só a bolinha é que se aproveita (cheira-me que aqui estou a dizer um disparate)?

quarta-feira, abril 09, 2008

Abril... águas mil, e mil, e mil, mil, mil.

terça-feira, abril 08, 2008

Abril...

...águas mil.

Por que raio a vida continua a dar tanta razão aos provérbios? haverá por aí algum dito popular que já não faça sentido?

segunda-feira, abril 07, 2008

O Camané cantou
O Sporting ganhou
A menina com amigos jantou
A semana de trabalho já começou
Puta que a parou!

quinta-feira, abril 03, 2008

Piroooooooooooooooooooooosas!

Opá, eu gosto de me arranjar, gosto de coisas arrojadas, com cor, ok, até aqui tudo bem. Mas estas gajas que vêm todos os dias trabalhar como se fossem para o baile de debutantes já metem nojo. Se fossem aqui do meu estaminé eu dizia-lhes. Pirosas que só elas! Xiçaaa penico! Epá, e mais, acabem lá também com essa moda do tempo da Maria Caxuxa de andarem o dia todo com os óculos de sol na cabeça.

Boa quinta-feira e alegrem-se os fãs de Camané que já não têm bilhete para amanhã (esgotadíssimo) porque o piqueno já anunciou actuação no Coliseu. Estaremos lá, certo?

terça-feira, abril 01, 2008

Notas soltas

Passei estes últimos tempos a corroer-me com um dos anúncios mais parvos de sempre na hoistória da rádio. "E onde é que podemos encontrar a de-pu-ra-li-na? Em qualquer farmáci ou ervanária". Pois é, hoje mesmo ouvi a notícia de que a depuralina, que promete emagrecimentos milagrosos, já atirou com três para o hospital e o mais certo é ser retirada do mercado. Curioso é que a publicidade ainda não foi retirada do ar e, logo a seguir ao bloco noticioso, lá veio a treta do anúncio mais parvo de sempre.

Hoje é Dia das Mentiras, por isso, cuidado com os engraçaditos que aproveitam para se divertirem. Ainda hoje me lembro de, em miúda, ter acreditado piamente que o meu pai tinha mesmo apanhado um grilo na casa-de-banho e que o bicho estava mesmo dentro daquela caixinha de fósforos e que não se podia abrir senão ele fugia.

Faz hoje quatro meses que casei. O balanço continua a ser positivo, tirando o facto de há quatro meses não comprar roupa nova para mim. Vou ter de dar uma volta a este pormenor.

Não esqueçam. Esta sexta-feira, às 22 horas, há Camané no Olga Cadaval, em Sintra. Os meus bilhetes já cá cantam para ver o piqueno cantar.

sexta-feira, março 28, 2008

Semana de merda

Ontem fui assistir a um belíssimo teatro, ainda por cima à borlix; a semana de trabalho correu pelo melhor; esta noite vou à televisão mas não posso dizer onde que a concorrência lê-me; o fim-de-semana que se aproxima vai ser de arromba; enfim... a semana foi de merda só porque fiquei dois dias com diarreia e porque apanhei uma multa de 120 euros.

segunda-feira, março 24, 2008

Estou a ser ameaçada

É isso mesmo. É hoje manchete no "Público" e abertura de jornais. O Estado pede a colaboração aos recém casados para a luta contra as fugas aos impostos por parte de todos aqueles que ganham dinheiro com o negócio dos casamentos. Até aqui tudo bem, eu mostro so recibos que tenho e colaboro... mas esta minha disponibilidade muda quando logo a seguir se vem dizer, ou antes, ameçar, que os recém casados que não respondam num prazo de 15 dias ficam obrigados ao pagamento de uma multa. Xiça, estes gajos dos impostos não brincam em serviço e estão a borrifar-se para saber se nós, jovens casadoiras, ainda estamos em lua-de-mel.

Hoje vinha a ouvir o Frei Bento Domingues (ai que era tão bom se os padres fossem todos como ele) na rádio e ele vinha a dizer que essa coisa das pessoas se confessarem para poderem comunhar (tomar a hóstia, para os mais leigos) não tem razão de ser porque basta assistir à missa. Ou seja, andei feita parva a inventar pecados ao padre Fernando para poder comunhar e agora descubro que aquela habitual frase "senhor padre, esta semana menti à minha irmã" foi em vão. Mas também, o que é os padres esperavam, que confessássemos que tínhamos andado a fumar cigarrinhos às escondidas atrás do pavilhão? Que durante as eleições na escola nos divertíamos a apalpar os rabos aos rapazes no meio da confusão? Tsss, tssss.

quinta-feira, março 20, 2008

Cof cof

Opáááááá! Estou a desfazer-me em tosse, não paro de tossir, ahhhhhhhhhhhhhhhh.

E pronto, agora que já relaxei, quero contar-vos que ontem à noite ia indo desta para melhor. Dei um jantarinho lá em casa sob o tema “O Dia do Pai” e após o repasto fui à casa-de-banho para lavar as mãos. Quando olho para o espelho, reparo que tinha os lábios roxos... e não só. Tinha a zona da boca toda negra e senti um desfalecimento de imediato. Disse para mim mesma para ter calma, que as pessoas que estavam lá em casa iam ajudar-me, mas as pernas não paravam de fraquejar. Saí em pânico da casa-de-banho e ao olhar para o marido e para a mana, vi que também eles estavam como eu. Que alergia mais marada! A família ia toda morrer! Nããããão!

È o que dá comprar guardanapos pretos. Verdade! A merda dos guardanapos fizeram uma mesa bonita mas largavam tinta. E pronto, com um pouco de água a morte foi-se embora.

Boa Páscoa a todos.

terça-feira, março 18, 2008

Cuidado!

Epá, cuidado que a Elsa Raposo está outra vez sozinha. Ou seja, ela vai atacar de novo, homens e mulheres ponham-se a pau. Ok... a senhora não precisa de estar sozinha para atirar as suas garras (eh lá, agora de repente lembrei-me do Chalana e nem sei porquê), mas com o fim deste namorico ficam os dados lançados para mais uma conquista. Quem se seguirá? Eu cá não faço apostas.

Gosto muito de vocês leõezinhos, lárá lá lá lá...

sexta-feira, março 14, 2008

Quase...

Xau pessoal, vou aprontar-me que hoje o mulherio vai invadir o Pavilhão Atlântico para bater muitas palminhas ao som do best of de Tony Carreira. O meu gajedo já tá todo reunido e, ou muito me engano, ou o balcão dois é todo nosso. Sonhador, sonhador, mas ao menos a sonhaaaaaaar...
Bom fim de semana e vão ver o filme Este País não é para Velhos, que vale bem a pena, mais pelo final. eh eh.

segunda-feira, março 10, 2008

Notas

A única coisa boa da intoxicação alimentar que apanhei na sexta-feira por causa de um carapau com cara de parvo servido na cantina da minha empresa foi ter perdido dois quilos num fim-de-semana.

quarta-feira, março 05, 2008

Pelinhos (excerto do texto que escrevi na revista Time Out)

Nada de exageros quando se diz que a mulher está bem como Deus a pôs ao Mundo. Percebe-se o erotismo da máxima, mas a maioria das mulheres não gosta de pêlos. Não gosta é pouco. Na verdade, quase todas elas os odeiam, não os suportam e questionam-se várias vezes que mal fizeram elas para merecer tamanha dor de cabeça.
Quantas e quantas vezes fica uma saia por vestir porque as pernas têm pêlos; ou uma camisa de cava fica no armário porque as axilas estão uma desgraça? Muitas. Já para não falar das negas que são obrigadas a dar para uma animada ida à praia porque não houve tempo de ir à depilação ou porque os pêlos estão a atravessar aquela fase irritante de não conseguirem decidir-se se ainda são bebés ou já uns matulões. Ficam ali, ridiculamente a espreitar, imunes a qualquer cera quente que lhes mergulhe em cima.
A existência dos pêlos condiciona a vida das mulheres, essa é que é a verdade. É certo que existem as esteticistas. Tudo muito bem. Facilita, mas a tarefa nunca deixa de ser uma obrigatoriedade, uma dor de cabeça e um arrombo às carteiras.
O tempo disponível nunca é muito e ainda se tem de estar sujeito à disponibilidade do cabeleireiro. Aquela sensação da banda a ser arrastada com dezenas de pêlos agrafados a ela é coisa para muitos “ais”. E depois tem de se estar despida para ali numa marquesa, enquanto uma senhora a parecer simpática vai arrancando quase a pele e fazendo conversa de circunstância sobre uma nova receita de sopa. Escusado será dizer que da receita não se apanhou nada e que se sai do gabinete de estética com as zonas todas depiladinhas, mas tudo a latejar. Limpas as lágrimas de fazer o buço, chega a hora de pagar e elas começam a querer emergir de novo. A brincadeira fica mais ou menos por 40 euros e aquela sensação do “já está” vai-se embora no instante em que marcamos a próxima “tortura” para dali a duas semanas.

terça-feira, março 04, 2008

Coisas contagiosas

Por que raio os esguichos para limpar os vidros dos carros nunca estão bem direccionados? Por que raio temos de também lavar os nossos quando o anormal da frente se lembra que os dele estão sujos? Por que raio isso acontece sempre quando não temos mais água no reservatório?

segunda-feira, março 03, 2008

Ui K'abom!

E quem é que no sábado já tem sessão marcada para se deliciar com o Javier Bardem no grande ecrã? Quem é? Humm? E quem é que já tem bilhete para o Tony Carreira no Atlântico? Humm? Quem é? E quem é que já fez três meses de casada? Hã? Quem foi?

A minha vida tá bonita, tá gostosa...

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Idades

Ocorreu-me este pensamento quando há dois dias fazia uma entrevista por telefone. No fim, perguntei a idade ao entrevistado e a resposta foi: "Vou fazer 28". Ok, mas eu por acaso perguntei que idade é que ele ia fazer? Este episódio levou-me a outro ainda mais recorrente, que é aquele das mães dizerem a idade dos filhos em meses. "O meu menino está com 17 meses" E lá ficamos nós a fazer contas de cabeça, sem necessidade nenhuma. Então não era muito mais fácil dizerem tem um ano e meio, ou algo parecido? Imaginem o que era se agora desatasse para aí a dizer que tenho 3600 meses, em vez de 30 anos. Imaginem ainda se, para além de dizer em meses utilizasse aquela fórmula do "vou fazer". Isto levado ao rubro, dava qualquer coisa como: "vou fazer 4800 meses daqui a um ano!". Mas anda tudo maluquinho, ou quê?

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

De uma vez por todas

Homens: não se diz Breshka, mas sim Bershka. Vá, não é difícil. Nós por acaso andamos por aí a dizer Frod ou Katsounaris? Não, pois não? Dizemos Ford e Katsouranis! Então vá, toca a dizer bem Bershka... Ber-shka. Outra vez: Ber-shka. Difíííííícil!

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Ouvidos no Corredor (titulo roubado ao Ouvidos no Metro, da Time Out)

Junto à máquina do café da empresa.
- Tens aí dez cêntimos? Não tenho que chegue para o café...
- Não tenho. Bebe uma italiana.

Bom fim de semana, que há montes de coisas giras para fazer.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Patente

Já partilhei a ideia com o meu núcleo duro e vou agora partilhá-la aqui neste espaço cibernauta, onde nos reunimos todos em paz e harmonia. Devia ser criado um serviço tipo teletabaco. A pessoa está em casa, lá fora chove ou está frio, o café mais próximo obriga a pegar no carro e a vontade de fumar não vai embora. Ligava-se para o número tal e pedia-se. Pagava-se um euro a mais (sim, eu pagava!) e estava feito o negócio. Todos ficavam contentes.

Esta ideia é extensível a coisas como: um serviço que nos fosse pôr gasóleo (como eu detesto!!); que nos enchesse os pneus do carro; e um que pusesse água naquele recipiente que há nos carros para lavar os vidros.

Sem mais

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Tipo passe

O meu coração palpitava de alegria quando soube que ia folgar na segunda. Finalmente, tinha tempo para agarrar em todas as burocracias pendentes na minha vida e dar-lhes um arrumo. A alegria durou pouco. As chuvas, as cheias, o caos, o horror, fizeram com que Lisboa estivesse a chamada puta da confusão e que não me conseguisse mexer para lado algum, quanto mais com papeladas na mão.
Mas não desisti facilmente. Pelo menos do Bilhete de Identidade tinha de tratar que isto de andar casada e assinar com nome de solteira não é nada.
No caminho para Lisboa a má notícia surgiu pela rádio. “A Loja do Cidadão das Laranjeiras acabou de encerrar devido a inundações” !!! Bonito. Fui para a dos Restauradores e, por incrível que pareça, consegui fazer o que tinha a fazer em apenas três minutos.
Não sem antes ter parado num estúdio fotográfico em Mafra para tirar fotografias tipo passe. Como alguns já sabem, adoro posar para as objectivas, mas ali não tem muita graça. Não se pode fazer caretas, nem virar a cabecita, nem fazer aquele sorriso maroto. Dentro das poucas coisas que são permitidas fazer, acho que nem saiu mal.
Mas há uma coisa que ainda não consegui dar a volta. Aos olhos inchados de quem acabou de acordar. É assim que vou aparecer neste BI e é assim que tenho aparecido nas últimas renovações. Invariavelmente, vou tirar fotos de manhã e os olhos de sono lá estão. Aliás, se derem uma volta pelas fotos dos BI’s do vosso pessoal, perceberão que não sou a única.
Mas, sinceramente, prefiro ter os olhos inchados, a aparecer, como muitos, com o queixo levantado como quem está na parede da prisão. E já agora, estas fotos a que chamam tipo passe... Os passes ainda existem assim com foto?

PS: Parabéns à minha parceira de sempre deste blog e da vida que se chama Gui e que fez aninhos no passado domingo.

domingo, fevereiro 17, 2008

Apelo

Liguem-me que eu tenho um telemóvel novo e quero mexer muito nele.

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Procura-se

Pessoa com disponibilidade total para me tratar de renovar toda a documentação com o meu novo nome, morada e estado civil. Levar o carro à revisão, mas levar-me e apanhar-me no trabalho. Organizar as facturas e entregar o meu IRS. Instalar a antena de televisão no meu prédio. Pôr o elevador a funcionar. Arranjar as lâmpadas que faltam nas divisões. Ir à loja TMN trocar os pontos por um novo telemóvel.

Oferece-se todo o material necessário e muito boa-vontade para esclarecer quaisquer dúvidas que surjam ao longo do processo de organização da minha vida.

Pergunta: Porque é que a comida da mãe é sempre tão boa?

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Até quando?

Já casei vai para mais de dois meses e as pessoas continuam a perguntar-me, de cada vez que me vêem: "Então, como vai essa vida de casada?" O que é que uma pessoa responde? "Vai muito bem obrigada e a tua?"; Ou então: "Olha, ainda bem que me perguntas isso porque vai uma merda pegada e não sei como me livrar disto!" Enfim, eu lá vou dizendo que vai tudo a correr bem , tirando já não poder dar puns na cama e ele nunca baixar a tampa da sanita, mas até quando vou ter de levar com a perguntinha? Até quando?

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Quem?

Quem terá sido a mente brilhante de jogador de bola que decidiu dizer pela primeira vez: "Há que continuar a trabalhar!"? Irraaaaa! Não dá para dizer algo diferente?

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Iogurtes

Sou uma pessoa que não bebe leite de vaca porque como é hipocondríaca acha que é intolerante à lactose só porque um dia o dito leite não lhe caiu bem acha que ganhou assim uma espécie de doença.
E agora que já fiz a intro, vou deixar de falar na terceira pessoa. E pronto, estava a dizer... como não bebo leite, procuro beber dois iogurtes por dia, que isto da falta de cálcio no organismo, como devem calcular, também me assusta muito e pode-se morrer.
Acontece que sou muito esquisita na minha escolha e a oferta do mercado também não ajuda. Ok, vão dizer-me que os supermercados se enchem com iogurtes de todas as variedades. É verdade, mas também é verdade que a maioria deles não me agrada. Ponho de lado os de colher e fico só com os líquidos. Dos líquidos nunca escolho os de pedaços, que aquelas coisas lá dentro a boiar não são comigo. Dos líquidos e sem pedaços ponho de lado tudo o que seja pêssego, aloe vera e chá verdes, que me fazem um mal terrível, entre alergias e coisas piores. Dos poucos que me restam, só levo para casa os que têm menos de 32 Kcal, que isto de ser rechonchuda não tem assim muita graça. Quer dizer, às vezes até tem!

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Eh la re

Opá, então não é que se aproximam aí umas festarolas de Carnaval e não tenho máscaras? Ainda por cima, como mudei agora de casa, dei aquelas roupitas que ainda se aproveitavam para estas macacadas. Ou seja, ando eu sem roupas para me mascarar e uns pobrezinhos todos contentes a saltar de festa em festa sem pagar entradas. Ai que cruel!

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Ainda vou a tempo?

Adorei a peça pessoal, a sério. Eu sei que sou público fácil, mas os tipos são mesmo muito bons. Estava com receio de não perceber nada por não conhecer os sketches originais, mas na boa! O Miguel Guilherme é assim uma coisa fabulosa.

E feito o ponto da situação, está mais um fim-de-semana à porta e muitas coisas giras para fazer. Vamos lá a aproveitar isto senão não estamos cá a fazer nada. Tão a curtir o espírito?

terça-feira, janeiro 15, 2008

E esta noite vou paaaaaaraaa....


... Os Melhores Sketches de Monty Python. Toma-te!!

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Por isso?

Há gentinha muito parva. Daquelas que têm a mania que nos fazem sinais de luzes e que nós percebemos logo o que nos estão a dizer. Isto faz-me lembrar um episódio que se passou com moi meme há dias.

Ia eu no meu carrito lindo quando um desses tais badamecos começa a fazer-me sinais de luzes doentiamente. Ok, já percebi que algo se passa, mas vou numa estrada onde não posso parar e não tenho as portas mal fechadas, nem o carro a deitar fumo. Levei com o tipo assim atrás de mim naquele festival pirotécnico uns bons dez minutos e quando tive oportunidade de parar a viatura (que bonito!!! A viatura!) reparei então que o drama, o horror, era a portinhola do combustível aberta. Huuu, medo!

Ontem à noite estou a sair lampeira da Avenida da Liberdade e apanho com outro caramelo com o síndrome do faço-sinais-de-luzes-como-se-fosse-código-morse-e-tu-tens-de-entender-a-mensagem. Mais uma vez vi as portas, a bagageira porreira, nada de portinholas do gasóleo abertas... Ahhhh! Mas o que é que este gajo me quer dizer?? E a pessoa continua em pânico, ali com o carro em andamento, e a pensar que é qualquer coisa que vai fazer com que a viatura (isso) se destrua em cacos nos próximos vinte segundos.
A respiração vai ofegante, já vamos a passar a nossa vidinha em slides e o estafermo ultrapassa, põe-se ao meu lado, eu devolvo o olhar com aquele ar aterrorizado e ele levanta uma mão e abre e fecha os dedos juntos uns aos outros. Porra! Tudo isto por causa de uns faróizitos desligados, à noite, no meio do caos do trânsito em Lisboa? Xiça... comichosozinhos.

Bom fim-de-semana e aproveitem bem que há montes de coisas giras para fazer.

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Oláááááá

Uma pessoa casa-se, vai de lua-de-mel para o Brasil (hummm, não vamos falar disso porque se me aperta o coração de tanta saudade do espetinho de queijo de coalho, da casquinha de siri e da água de coco), uma pessoa regressa de lua-de-mel, fica duas noites sem-abrigo porque a casa não está pronta, monta os móveis parafuso a parafuso, e no final, quando acende a televisão, apanha com anúnicos do Continente a imitar um show de Revista, apanha com uma nova cola para a dentadura que não faz mau hálito e como um novo serviço telefónico a que decidiram chamar de phone-ix.

Isto é impressão minha, ou esta publicidade é da pior que já se fez nos últimos tempos? Eu que até me considero aasim para a frentex, não gostei de regressar aos braços do meu sobrinho de seis anos e ouvi-lo dizer "fónix" como se fosse a coisa mais natural de sempre. Para os especialistas, o trocadilho pode ser brilhante, mas para mim continua a ser um daqueles palavróes horrendos que eu dizia por volta dos 16, atrás do pavilhão, a fumar os primeiros cigarros. (Sim, no tempo em que ainda não nos expulsavam do Mundo por termos um vício).

Beijinhos a todos e cá estou então... de volta.

PS: Dêem uma espreitada aos pins maravilhosos, lindos lindos, à venda em www.pin-it.blogspot.com. São grandinhos e super baratos, com a vantagem de poderem ser personalizados. Estão a ver aquela cena das t-shirts com mensganes maradas? É a mesma coisa, mas com crachás. A granmarta é a artista de serviço. Eu já tenho!