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segunda-feira, março 24, 2008

Estou a ser ameaçada

É isso mesmo. É hoje manchete no "Público" e abertura de jornais. O Estado pede a colaboração aos recém casados para a luta contra as fugas aos impostos por parte de todos aqueles que ganham dinheiro com o negócio dos casamentos. Até aqui tudo bem, eu mostro so recibos que tenho e colaboro... mas esta minha disponibilidade muda quando logo a seguir se vem dizer, ou antes, ameçar, que os recém casados que não respondam num prazo de 15 dias ficam obrigados ao pagamento de uma multa. Xiça, estes gajos dos impostos não brincam em serviço e estão a borrifar-se para saber se nós, jovens casadoiras, ainda estamos em lua-de-mel.

Hoje vinha a ouvir o Frei Bento Domingues (ai que era tão bom se os padres fossem todos como ele) na rádio e ele vinha a dizer que essa coisa das pessoas se confessarem para poderem comunhar (tomar a hóstia, para os mais leigos) não tem razão de ser porque basta assistir à missa. Ou seja, andei feita parva a inventar pecados ao padre Fernando para poder comunhar e agora descubro que aquela habitual frase "senhor padre, esta semana menti à minha irmã" foi em vão. Mas também, o que é os padres esperavam, que confessássemos que tínhamos andado a fumar cigarrinhos às escondidas atrás do pavilhão? Que durante as eleições na escola nos divertíamos a apalpar os rabos aos rapazes no meio da confusão? Tsss, tssss.

2 comentários:

Anónimo disse...

A notícia do Público não tem novidade nenhuma.
Isso foi notícia há vários meses. E na altura ninguém ligou nenhuma.
Enfim...

BHS

Margarida Batista disse...

Andaste a inventar pecados, andaste! Ó Filipa, ela mentia-te! heheeh

Mas concordo com essa ideia da comunhão sem confissão, os pecados não se confessam a Deus? Então para quê intermediários? Aliás, nessa altura comungam 5% das pessoas, as outras todas ficam sentadas com ar de pecadoras (entre o ar introspectivo ou envergonhado). A igreja quer poupar mas é o dinheiro das hóstias!...