As unhas dos pés não servem absolutamente para nada, a não ser para nos chatear a cabeça porque de quando em quando temos de cortá-las.
Termos unhas nas mãos ainda entendo. Dão jeito quando estamos nervosos e batemos com elas na mesa, quando queremos irritar alguém raspando-as lentamente num quadro, dão jeito para roer, para tirar macacos do nariz, um bocado de carne picada do dente molar inferior, são essenciais para nos coçarmos, para espremer pontos negros ao namorado...enfim, já estou a ficar enojada e por isso vou parar por aqui.
Agora, as unhas dos pés servem para quê?! Para encravar? Ok, há algum tempo parece que serviam para lavrar a terra enquanto os carrapatos iam levando a sua vidinha atrás das orelhas. Mas hoje em dia não servem absolutamente para nada. Aliás...servem para uma coisa, lembrei-me agora: para pintar, isso, servem apenas para levar com uns vernizes em cima para nos tentarmos esquecer desse engano claro do Criador. Errou...ah errou, e de que maneira!!
Espaço sobre tudo e mais alguma coisa, que isto de ter cantinhos muito específicozinhos sobre coisinhas pode ser, vá, esquisito
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quarta-feira, março 30, 2005
segunda-feira, março 28, 2005
Os mais longos doze minutos de sempre
Doze minutos! Doze minutos é o tempo que duram os intervalos dos programas da TVI durante o horário nobre. Doze minutos! 720 segundos! Sim, é verdade, contei, e depois?!
Estamos a ver um filme, né? É intervalo, começam os anúncios e levamos com eles, uns atrás dos outros, durante doze longos minutos. Quando o filme retoma já nem nos lembramos onde é que a história ia. Pelo menos comigo passa-se isso, embora eu seja suspeita porque sofro daquilo que se chama de falta de memória a médio prazo. (coisas dos tempos modernos)
Doze minutos é o limite máximo imposto pela lei para a passagem seguida de publicidade. A TVI gasta-os sovinamente até ao fim. E quando acabam os doze minutos, quando o ponteiro dos segundos passa pela última vez no último 60, TUNGA, promoção interna: amanhã veja isto, hoje não pode perder aquilo, ontem foi pena não ter visto aquel’outro...enfim.
Eu sei que o Moniz está em convalescença depois de ter sido operado a uma perna na Clínica de Santo António (o que uma pessoa sabe quando vê televisão durante a semana!!), mas se estiver a ler este blog, Moniz dê-me ouvidos, por favor. É preferível partir o filme em mais pedaços e os intervalos serem mais pequenitos, para eu conseguir seguir o fio à meada. Faça isso, faça! Mesmo que em todos os intervalos apareça o novo anúncio da Moviflor ou aquele das mulheres que cantam pelo campo porque têm um detergente que põe a roupa toda branquinha, eu não me importo, a sério!
Estamos a ver um filme, né? É intervalo, começam os anúncios e levamos com eles, uns atrás dos outros, durante doze longos minutos. Quando o filme retoma já nem nos lembramos onde é que a história ia. Pelo menos comigo passa-se isso, embora eu seja suspeita porque sofro daquilo que se chama de falta de memória a médio prazo. (coisas dos tempos modernos)
Doze minutos é o limite máximo imposto pela lei para a passagem seguida de publicidade. A TVI gasta-os sovinamente até ao fim. E quando acabam os doze minutos, quando o ponteiro dos segundos passa pela última vez no último 60, TUNGA, promoção interna: amanhã veja isto, hoje não pode perder aquilo, ontem foi pena não ter visto aquel’outro...enfim.
Eu sei que o Moniz está em convalescença depois de ter sido operado a uma perna na Clínica de Santo António (o que uma pessoa sabe quando vê televisão durante a semana!!), mas se estiver a ler este blog, Moniz dê-me ouvidos, por favor. É preferível partir o filme em mais pedaços e os intervalos serem mais pequenitos, para eu conseguir seguir o fio à meada. Faça isso, faça! Mesmo que em todos os intervalos apareça o novo anúncio da Moviflor ou aquele das mulheres que cantam pelo campo porque têm um detergente que põe a roupa toda branquinha, eu não me importo, a sério!
Nosso senhor ressuscitou
Nosso Senhor ressuscitou e eu também. Depois de uma semana em hibernação (completa vegetação, diga-se de passagem) regressei às bloguices e às outras coisas que fazem parte da minha chamada vida activa.
Durante o período de retiro foi impossível fugir ao entretenimento fácil da nossa televisão. Fiquei chocada com a programação durante o dia inteiro nos quatro canais nacionais (sim, não tenho Tv Cabo). Muito mau!! Agora percebo porque é que há tantos reformados a ver as obras, porque é que as velhas enchem os centros de saúde, e porque muitos se sentam nas estações a ver os comboios passar. Com esta televisão, tudo é melhor do que estar em casa. Viva a rádio!
Durante o período de retiro foi impossível fugir ao entretenimento fácil da nossa televisão. Fiquei chocada com a programação durante o dia inteiro nos quatro canais nacionais (sim, não tenho Tv Cabo). Muito mau!! Agora percebo porque é que há tantos reformados a ver as obras, porque é que as velhas enchem os centros de saúde, e porque muitos se sentam nas estações a ver os comboios passar. Com esta televisão, tudo é melhor do que estar em casa. Viva a rádio!
sexta-feira, março 25, 2005
Vou-m'embora, vou partir mas tenho esperança
Vivam as férias!
Vou rumar a Sul à Ria Formosa.
Quero sol, sossego, leituras, braçadas na piscina e brincadeiras com a sobrinha.
Regresso em Abril com novos posts a pesar na bagagem.
Até lá ficam muitíssimo bem entregues à Ana. Prevejo boas risadas.
Vou rumar a Sul à Ria Formosa.
Quero sol, sossego, leituras, braçadas na piscina e brincadeiras com a sobrinha.
Regresso em Abril com novos posts a pesar na bagagem.
Até lá ficam muitíssimo bem entregues à Ana. Prevejo boas risadas.
terça-feira, março 22, 2005
O Maxim's não é o maximus
Por vezes há noites assim e acabamos por ir parar a uma festa ao engano. Não foi o caso do jantar do aniversariante prata da casa, a tua festa foi muito agradável! Foi mais tarde, bem mais tarde. Lá me contaram que o cubo de vidro à beira rio estava encerrado para obras e logo o imaginei partido à martelada, tornado rectângulo, pirâmide. E que nessa noite se iria transferir para outro palco ali à Praça da Alegria. Foi quando me encontrei à porta do Maxim's. Espaço este mais conhecido por ser uma bôite isto dizendo à antiga, um bar de strip para dizer à moderna ou uma casa de putedo dizendo à de sempre. A porta era flanqueada por um enorme russo vestido de cabedal com ar ameaçador e que só por se ir lá fora pespegava carimbos ferozmente. O que à partida poderia parecer uma má ideia, revelou-se tão boa como outra qualquer: a população dançante habitué do cubo de vidro e suas margens estava tão bem ali como estaria bem também em qualquer rua de Freixo de Espada à Cinta, tão arregalada e acelerada como até aqui. Todo o cenário parecia retirado de um filme tiro no pé: as bolas de espelhos, as cortinas prateadas, as mesas "privadas" de sofás corridos em veludo vermelho. O restante staff fingia não perceber o português, mas percebia bem de fazer contas em Euros; os copos de água eram recusados no bar (eu lá manifestei estranheza e uma loura deu-me água mas não se livrou de um rude raspanete em moldavo) ; as empregadas tinham o ar de quem está a fazer uma perninha no bar depois de ter despido uma perninha sem calças no palco. Tudo isto era muito engraçado, mas acredito que o Maxim's será bem melhor na sua programação habitual.
domingo, março 20, 2005
Às voltas com o gajo-que-é-gajo-vai-à-bola-mas-sempre-com-a-nova-colecção
Então não é que no outro dia descobri que existem catálogos das colecções de Primavera/Verão e Outono/Inverno de vários clubes de futebol? E não é que há centenas de gajos a encomendar esses catálogos para, depois, com uma canetinha na mão, irem anotando as camisolinhas, os bonés e as meinhas que gostam mais? Tudo bem que estamos a falar de futebol (cena de gajo), mas esta coisa dos catálogos, verdade seja dita, é um bocado amaricada.
E depois há outra coisa que eu não entendo (corrijam-me mulheres se acham que eu estou errada). Que graça tem escolher entre um equipamento de futebol de Verão e um de Inverno? No de Inverno a golinha é mais chegada? Os calções de Verão são bem mais curtinhos? Jesus Christ!! Nem quero pensar nas meias (haverá soquetes?). Uma paneleirice pegada! E já estou a ver os machos no estádio a fazer comentários do género: "Já viste aquele gajo? Vem com a camisola da colecção passada! Arghhh!". Há coisas que não se explicam. Nem vou pensar mais no assunto, não vá o meu parceiro ter-se também lembrado de encomendar um desses catálogos.
E depois há outra coisa que eu não entendo (corrijam-me mulheres se acham que eu estou errada). Que graça tem escolher entre um equipamento de futebol de Verão e um de Inverno? No de Inverno a golinha é mais chegada? Os calções de Verão são bem mais curtinhos? Jesus Christ!! Nem quero pensar nas meias (haverá soquetes?). Uma paneleirice pegada! E já estou a ver os machos no estádio a fazer comentários do género: "Já viste aquele gajo? Vem com a camisola da colecção passada! Arghhh!". Há coisas que não se explicam. Nem vou pensar mais no assunto, não vá o meu parceiro ter-se também lembrado de encomendar um desses catálogos.
sábado, março 19, 2005
« EM TODOS OS JARDINS
Em todos os jardins hei-he florir,
Em todos beberei a lua cheia,
Quando enfim no meu fim eu possuir
Todas as praias onde o mar ondeia.
Um dia serei eu o mar e a areia,
A tudo quanto existe me hei-de unir,
E o meu sangue arrasta em cada veia
Esse abraço que um dia se há-de abrir.
Então receberei no meu desejo
Todo o fogo que habita na floresta
Conhecido por mim como num beijo.
Então serei o ritmo das paisagens,
A secreta abundância dessa festa
Que eu via prometida nas imagens. »
Sophia de Mello Breyner Andresen
1944
Em todos beberei a lua cheia,
Quando enfim no meu fim eu possuir
Todas as praias onde o mar ondeia.
Um dia serei eu o mar e a areia,
A tudo quanto existe me hei-de unir,
E o meu sangue arrasta em cada veia
Esse abraço que um dia se há-de abrir.
Então receberei no meu desejo
Todo o fogo que habita na floresta
Conhecido por mim como num beijo.
Então serei o ritmo das paisagens,
A secreta abundância dessa festa
Que eu via prometida nas imagens. »
Sophia de Mello Breyner Andresen
1944
sexta-feira, março 18, 2005
Alterações climáticas e pessoais
Toda esta conjuntura começa a assustar-me de verdade. Tivemos um Inverno que nem deu para uma única vez lavar o carro com a chuva. Os incêndios, que costumam fazer más visitas nos meses quentes de Verão, já estão a chatear-nos desde Fevereiro. E agora a pior. A Primavera não vai chegar a Portugal dia 21 (Dia da Árvore) como habitualmente, mas sim domingo, dia 20, às 12h34, informou hoje o Observatório Astronómino de Lisboa. Depois, no último domingo deste mês vamos adiantar os relógios 60 minutos, para entrarmos na hora de Verão. Isto não é de loucos? Não tivemos Inverno, a Primavera chega quando lhe apetece(vejam bem, um dia mais cedo!)e ainda este mês já vamos andar com as horas de Verão. Socorro!! Tirem-me daqui....
Quem me empresta uma ideia?
Pode ser uma ideia breve assim como eu gosto dos ovos mal mexidos e mal passados.
Uma ideia encorpada assim como eu gosto do vinho bom tinto e com final persistente.
Uma ideia banal assim como eu gosto quando começa a despontar a Primavera.
Uma ideia qualquer assim como eu gosto de ti e ainda nem me apercebi.
Uma ideia encorpada assim como eu gosto do vinho bom tinto e com final persistente.
Uma ideia banal assim como eu gosto quando começa a despontar a Primavera.
Uma ideia qualquer assim como eu gosto de ti e ainda nem me apercebi.
quarta-feira, março 16, 2005
O tamanho interessa...e de que maneira
Farto-me de ouvir dizer que o tamanho não interessa. E até hoje até pensava assim, ou seja, que realmente o tamanho não interessa. É mentira. O meu sobrinho tem três anos, foi hoje ao médico, e anunciou todo contente à família inteira (naquele dialecto que só a família quase inteira entende) que atingiu um metro de altura.
Pois é. O meu sobrinho mede exactamente um metro e até estou a pensar fazer um almoço especial para comemorarmos essa meta. Quem de nós se lembra dos dias em que medíamos um metro (tirando a Maria Brazão)? Ninguém!!
A partir de hoje não me venham dizer que o tamanho não interessa que a tia responde logo babadíssima: «Isso é porque não tens um sobrinho que atingiu um metro de altura!!» Sem tirar, nem pôr. É bonito.
Pois é. O meu sobrinho mede exactamente um metro e até estou a pensar fazer um almoço especial para comemorarmos essa meta. Quem de nós se lembra dos dias em que medíamos um metro (tirando a Maria Brazão)? Ninguém!!
A partir de hoje não me venham dizer que o tamanho não interessa que a tia responde logo babadíssima: «Isso é porque não tens um sobrinho que atingiu um metro de altura!!» Sem tirar, nem pôr. É bonito.
segunda-feira, março 14, 2005
Importam-se de me deixar ter filhos quando eu bem quiser?
Ai, ai! A fasquia está cada vez mais baixa. Segundo Miguel Oliveira e Silva, ginecologista do Hospital Santa Maria, uma mulher que tenha o primeiro filho
depois dos 28 anos tem um risco aumentado de vir a sofrer de cancro da
mama.
Tudo bem, os motivos estão ainda por esclarecer, mas caramba...28 anos!? Quando era mais nova ouvia dizer que era bom ter filhos antes dos 40. Já no mercado de trabalho percebi que o ideal era não passar dos 35 anos. Agora já vai nos 28. Qualquer dia estão a dizer que o mais seguro é ter filhos aos 15 com o benefício de não termos de comprar brinquedos para os putos porque podem brincar com os nossos.
Bem, pelo sim pelo não, acho que vou ter de "falar" hoje com o meu parceiro.
depois dos 28 anos tem um risco aumentado de vir a sofrer de cancro da
mama.
Tudo bem, os motivos estão ainda por esclarecer, mas caramba...28 anos!? Quando era mais nova ouvia dizer que era bom ter filhos antes dos 40. Já no mercado de trabalho percebi que o ideal era não passar dos 35 anos. Agora já vai nos 28. Qualquer dia estão a dizer que o mais seguro é ter filhos aos 15 com o benefício de não termos de comprar brinquedos para os putos porque podem brincar com os nossos.
Bem, pelo sim pelo não, acho que vou ter de "falar" hoje com o meu parceiro.
quinta-feira, março 10, 2005
A defesa do blog
Muitas pessoas não têm paciência para isto dos blogs. Nem opinião.
E quem tem uma má opinião cogita várias probabilidades:
- que é uma doença pseudo moderna que se manifesta por sintomas cibernéticos e termina no puff do psiquiatra
- que estes doentes são personagens de gabardina do tipo que expõe as partes íntimas no metro
- o que faz destes acusadores do blog uma espécie de voyeurs, o que também não abona muito a seu favor
- na mais simples das hipóteses, pensam que quem perde tempo a escrever num blog tem um umbigo do tamanho do mundo
Pois eu, no papel de advogado, representando o meu cliente aqui presente o blog, tenho a dizer em sua defesa:
- já pensaram que isto pode não ser nenhum género de vício, nem nenhum distúrbio do foro psicológico? pode ser um prazer?
- e se estas pessoas apenas gostam muito de escrever? e podem não ter oportunidades para publicar o que lhes vai na real gana?
- ou tendo essas oportunidades publicam por ordem laboral superior? (embora às
vezes cuidando as palavras como se de rimas se tratassem e chamando versos às linhas do jornal)
Viva este local! Viva podermos fazer palavras cruzadas à vontade! Com plurais e tudo! Ainda bem que existe esta esquina, ou este cantinho, esta estrada... como lhe queiram chamar. O que é escrito não tem nenhum compromisso com o ego, embora lhe possa soprar ao ouvido. É só uma vontade de contar histórias para quem as queira escutar e é de borla!...
E quem tem uma má opinião cogita várias probabilidades:
- que é uma doença pseudo moderna que se manifesta por sintomas cibernéticos e termina no puff do psiquiatra
- que estes doentes são personagens de gabardina do tipo que expõe as partes íntimas no metro
- o que faz destes acusadores do blog uma espécie de voyeurs, o que também não abona muito a seu favor
- na mais simples das hipóteses, pensam que quem perde tempo a escrever num blog tem um umbigo do tamanho do mundo
Pois eu, no papel de advogado, representando o meu cliente aqui presente o blog, tenho a dizer em sua defesa:
- já pensaram que isto pode não ser nenhum género de vício, nem nenhum distúrbio do foro psicológico? pode ser um prazer?
- e se estas pessoas apenas gostam muito de escrever? e podem não ter oportunidades para publicar o que lhes vai na real gana?
- ou tendo essas oportunidades publicam por ordem laboral superior? (embora às
vezes cuidando as palavras como se de rimas se tratassem e chamando versos às linhas do jornal)
Viva este local! Viva podermos fazer palavras cruzadas à vontade! Com plurais e tudo! Ainda bem que existe esta esquina, ou este cantinho, esta estrada... como lhe queiram chamar. O que é escrito não tem nenhum compromisso com o ego, embora lhe possa soprar ao ouvido. É só uma vontade de contar histórias para quem as queira escutar e é de borla!...
quarta-feira, março 09, 2005
Alguém tem para a troca?
Gostava de ser alta como a Diana Garrido, ter os cabelos da Natasha Ornelas, o nariz da Margarida Baptista, a cintura da Ana Garcia, os olhos da Patrícia Naves, as sardas da Mariana Adam e as mamas da Maria Brazão.
Minhas meninas lindas, beijinhos para vocês.
(Perdoem-me bloguistas estar hoje a escrever para o meu mundinho, mas nem sempre nos apetece subir ao palco para receber as palmas! Que bonito, parece uma frase da Lili)
Minhas meninas lindas, beijinhos para vocês.
(Perdoem-me bloguistas estar hoje a escrever para o meu mundinho, mas nem sempre nos apetece subir ao palco para receber as palmas! Que bonito, parece uma frase da Lili)
terça-feira, março 08, 2005
E o homem tremeu
Corria o ano de 2005, mais precisamente o mês de Março, sei lá, algures dia oito, quando um homem de bigode, com barriga e de pequena estatura (pela descrição consta que pertencia à civilização lusa) se pôs a analisar alguns estudos recentes sobre a realidade nacional.
E pôs-se a fazer isto enquanto a mulher dele decidia se era o dia de ele limpar a casa-de-banho ou a cozinha. Bom, um desses estudos dizia que 90% dos novos empresários são mulheres, um outro informava que no universo dos recém-licenciados, os do sexo masculino contavam-se pelos dedos. Um outro estudo indicava que os postos de peso dentro das empresas eram ocupados por mulheres.
O homem de bigode tremeu e, nesse mesmo dia, decidiu promover um abaixo-assinado junto dos seus camaradas de género para instaurar o Dia Internacional do Homem, pelo direito à igualdade e blá, blá, blá...
Curiosamente, muitas mulheres também assinaram, porque, realmente, tinha-se verificado uma inversão de papéis na sociedade e elas já não tinham o direito de ter um dia para elas quando isso se tornava completamente redundante face à realidade concreta. Na verdade, todos os dias já eram delas.
No entanto, e segundo testemunhos emailados encontrados em discos rígidos dessa época, a ideia não foi avante porque os homens, tendo tudo na mão, não tiveram a capacidade organizativa e o empreendorismo necessário para que o Dia do Homem se instaurasse. A ideia perdeu-se no tempo e a única informação que ao longo dos séculos conseguiu chegar até nós foi a de que o homem de bigode, com barriga e de estatura pequena teve nesse dia de se encarregar, não só das lides da cozinha, mas também das da casa-de-banho.
E pôs-se a fazer isto enquanto a mulher dele decidia se era o dia de ele limpar a casa-de-banho ou a cozinha. Bom, um desses estudos dizia que 90% dos novos empresários são mulheres, um outro informava que no universo dos recém-licenciados, os do sexo masculino contavam-se pelos dedos. Um outro estudo indicava que os postos de peso dentro das empresas eram ocupados por mulheres.
O homem de bigode tremeu e, nesse mesmo dia, decidiu promover um abaixo-assinado junto dos seus camaradas de género para instaurar o Dia Internacional do Homem, pelo direito à igualdade e blá, blá, blá...
Curiosamente, muitas mulheres também assinaram, porque, realmente, tinha-se verificado uma inversão de papéis na sociedade e elas já não tinham o direito de ter um dia para elas quando isso se tornava completamente redundante face à realidade concreta. Na verdade, todos os dias já eram delas.
No entanto, e segundo testemunhos emailados encontrados em discos rígidos dessa época, a ideia não foi avante porque os homens, tendo tudo na mão, não tiveram a capacidade organizativa e o empreendorismo necessário para que o Dia do Homem se instaurasse. A ideia perdeu-se no tempo e a única informação que ao longo dos séculos conseguiu chegar até nós foi a de que o homem de bigode, com barriga e de estatura pequena teve nesse dia de se encarregar, não só das lides da cozinha, mas também das da casa-de-banho.
Um dia é um dia e outro dia é outro dia
Nós, animais racionais, também devíamos ter direito a hibernar. Porque há dias assim, em que mais valia não nos termos levantado da cama. Era perfeito, fechávamos os olhos e já era o dia seguinte.
Quando pela manhã começa a correr mal, todo o resto do dia parece talhado para o pior. Acorda-se tarde e más horas, já o despertador apitou dez vezes e só há tempo de um duche rápido para tirar a remela. Pelo caminho atira-se com um café para o estômago e tira-se a barra de cereais da algibeira, ao mesmo tempo que vamos maldizendo os contratempos. O comboio tem a lata de nos fechar a porta na cara, e no comboio seguinte temos o azar de sermos obrigados a ouvir as conversas de chacha no banco ao lado, qual sala de espera de centro de saúde. Olhamos de soslaio o relógio quando as passadeiras rolantes não funcionam. Chegamos ao trabalho, o computador empanca, o fax apita, o telefone não pára, a net vai abaixo e a impressora encrava. À hora do almoço mais um dissabor qualquer e nem chegamos a pôr o nariz no cheiro da tarde. Tudo coisas normais mas que nestes dias adquirem proporções gigantes. Sabemos que não adianta nada estarmos de candeias às avessas com um simples dia nas nossas vidas, mas nem por isso ele passa mais rápido. No final de tudo isto ainda temos de agradecer à mãe Natureza por nenhum pombo nos ter cagado em cima.
Quando pela manhã começa a correr mal, todo o resto do dia parece talhado para o pior. Acorda-se tarde e más horas, já o despertador apitou dez vezes e só há tempo de um duche rápido para tirar a remela. Pelo caminho atira-se com um café para o estômago e tira-se a barra de cereais da algibeira, ao mesmo tempo que vamos maldizendo os contratempos. O comboio tem a lata de nos fechar a porta na cara, e no comboio seguinte temos o azar de sermos obrigados a ouvir as conversas de chacha no banco ao lado, qual sala de espera de centro de saúde. Olhamos de soslaio o relógio quando as passadeiras rolantes não funcionam. Chegamos ao trabalho, o computador empanca, o fax apita, o telefone não pára, a net vai abaixo e a impressora encrava. À hora do almoço mais um dissabor qualquer e nem chegamos a pôr o nariz no cheiro da tarde. Tudo coisas normais mas que nestes dias adquirem proporções gigantes. Sabemos que não adianta nada estarmos de candeias às avessas com um simples dia nas nossas vidas, mas nem por isso ele passa mais rápido. No final de tudo isto ainda temos de agradecer à mãe Natureza por nenhum pombo nos ter cagado em cima.
domingo, março 06, 2005
Eu avisei
Eu disse! Eu disse! Tenho a prova num dos posts mais abaixo. O circo está montado.
Um dia após ter tomado posse, o novo ministro das Finanças, Campos e Cunha, já fez saber que não está para brincadeiras e que o aumento de impostos é inevitável. Epá, nós sabemos que poucas são as pessoas que acreditam nas promessas feitas por políticos. Mas caramba, podiam ter deixado passar mais uns diazinhos. É que uma das bandeiras de campanha dos socialistas foi precisamente a de não aumentar os impostos. Mas a política está de uma tal maneira que quem lá está já nem se esforça por nos enganar a médio prazo. E aqui temos a prova. Ah pois é!
Um dia após ter tomado posse, o novo ministro das Finanças, Campos e Cunha, já fez saber que não está para brincadeiras e que o aumento de impostos é inevitável. Epá, nós sabemos que poucas são as pessoas que acreditam nas promessas feitas por políticos. Mas caramba, podiam ter deixado passar mais uns diazinhos. É que uma das bandeiras de campanha dos socialistas foi precisamente a de não aumentar os impostos. Mas a política está de uma tal maneira que quem lá está já nem se esforça por nos enganar a médio prazo. E aqui temos a prova. Ah pois é!
sábado, março 05, 2005
Blogs que valem a pena
Para aquelas épocas em que o país está em pré-campanha para a pós-reforma política, e o julgamento da Casa Pia já vai na 52,80ª sessão, e o Sporting continua ali entre a quarta e a quinta posição da 1ª liga...; enfim para aqueles momentos em que quem os tem os coça, fazendo zapping em simultâneo, permitam-me algumas sugestões de blogs para espreitar... (esta selecção é aleatória, e não recebo nada por fazer publicidade a estes autores/as)
todos os que estão do lado esquerdo do ecrã e também
www.pleasechangetheworld.blogspot.com
www.5minutos.blogspot.com
www.vodka7.blogspot.com
www.granito.blogspot.com
www.rititi.blogspot.com
www.kameraphoto.blogspot.com
www.sexoeobairro.blogspot.com
www.cabaretdacoxa.blogs.sapo.pt
www.provaoral.blogspot.com
www.farinhamparo.blogspot.com
todos os que estão do lado esquerdo do ecrã e também
www.pleasechangetheworld.blogspot.com
www.5minutos.blogspot.com
www.vodka7.blogspot.com
www.granito.blogspot.com
www.rititi.blogspot.com
www.kameraphoto.blogspot.com
www.sexoeobairro.blogspot.com
www.cabaretdacoxa.blogs.sapo.pt
www.provaoral.blogspot.com
www.farinhamparo.blogspot.com
Falamos, falamos... a quatro mãos
- Doutor
- Engenheiro
- Professor Sargento
- Senhor Arquitecto
- Bem, obrigado
- Hum
- Mas diga-me uma coisa
- Ainda bem que me faz essa pergunta
- É importante lançar à mesa a questão
- Não podíamos estar mais de acordo, Doutor Juiz
- Pois pois, mas se pensarmos que
- Não seja demagogo
- Como assim
- Queiramos ou não
- Não vale a pena irmos por aí
- Agora sou eu que não estou a compreender
- O Senhor Coronel não tem autoridade
- Mas querem ouvir-me ou não
- Sobre esse assunto nem mais uma palavra
- Aqui o Engenheiro é que já está a ficar alterado
- Eu tenho os meus princípios
- Nem aqui nem na China
- Peço desculpa mas vou retirar-me
- Olhe que não Doutor
- Só vou dizer isto uma vez
- Seu bardamerdas
.........................................
Este post foi mesmo escrito a quatro mãos. Estamos aqui uma ao lado da outra, pela primeira vez na ainda curta história deste blog. Uma obra do acaso que escrevemos juntas porque não pudemos escrever separadas.
Ana e Gui
- Engenheiro
- Professor Sargento
- Senhor Arquitecto
- Bem, obrigado
- Hum
- Mas diga-me uma coisa
- Ainda bem que me faz essa pergunta
- É importante lançar à mesa a questão
- Não podíamos estar mais de acordo, Doutor Juiz
- Pois pois, mas se pensarmos que
- Não seja demagogo
- Como assim
- Queiramos ou não
- Não vale a pena irmos por aí
- Agora sou eu que não estou a compreender
- O Senhor Coronel não tem autoridade
- Mas querem ouvir-me ou não
- Sobre esse assunto nem mais uma palavra
- Aqui o Engenheiro é que já está a ficar alterado
- Eu tenho os meus princípios
- Nem aqui nem na China
- Peço desculpa mas vou retirar-me
- Olhe que não Doutor
- Só vou dizer isto uma vez
- Seu bardamerdas
.........................................
Este post foi mesmo escrito a quatro mãos. Estamos aqui uma ao lado da outra, pela primeira vez na ainda curta história deste blog. Uma obra do acaso que escrevemos juntas porque não pudemos escrever separadas.
Ana e Gui
Saudades... sim, talvez, e porque não?
«
Quem disse que a saudade é um sentimento português? (...) A saudade é um sentimento tão universal que até os esquimós o têm. Mas nós tivemos a desgraça de uns minhotos em tempos o terem aprisionado dentro de uma palavra como vinho no interior de uma garrafa.
»
Lídia Jorge in A Costa dos Murmúrios
Quem disse que a saudade é um sentimento português? (...) A saudade é um sentimento tão universal que até os esquimós o têm. Mas nós tivemos a desgraça de uns minhotos em tempos o terem aprisionado dentro de uma palavra como vinho no interior de uma garrafa.
»
Lídia Jorge in A Costa dos Murmúrios
sexta-feira, março 04, 2005
Serviço Público
Composição do XVII Governo Constitucional - Oficial
Primeiro-Ministro, José Sócrates.
Ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa.
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Diogo Freitas do Amaral.
Ministro de Estado e das Finanças, Luís Campos e Cunha.
Ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.
Ministro da Defesa Nacional, Luís Amado.
Ministro da Justiça, Alberto Costa.
Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, Francisco Nunes Correia.
Ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho.
Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Jaime Silva.
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino.
Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, José António Vieira da Silva.
Ministro da Saúde, António Correia de Campos.
Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues.
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago.
Ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima.
Ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva.
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Jorge Lacão.
Primeiro-Ministro, José Sócrates.
Ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa.
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Diogo Freitas do Amaral.
Ministro de Estado e das Finanças, Luís Campos e Cunha.
Ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.
Ministro da Defesa Nacional, Luís Amado.
Ministro da Justiça, Alberto Costa.
Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, Francisco Nunes Correia.
Ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho.
Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Jaime Silva.
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino.
Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, José António Vieira da Silva.
Ministro da Saúde, António Correia de Campos.
Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues.
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago.
Ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima.
Ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva.
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Jorge Lacão.
O espectáculo vai começar
E pronto! O circo está montado. A equipa de José Sócrates está formada e vamos lá ver como a coisa corre. Estava à espera que houvesse mais pesos pesados à frente das pastas, mas também não se pode ter tudo. A derrota do Santana e a demissão do Portas já chegam para ficar satisfeita durante um ano. Pelo menos!!
quinta-feira, março 03, 2005
As bichas da Marocas
Há as bichas. E há a Marocas.
As bichas são seres microscópicos que ela estuda para o bem de todos nós. Ela é a Marocas, uma amiga que por obra do contexto me faz lembrar Cabo Verde. Bom. O mundo das bichas e da Marocas é absolutamente maravilhoso. Porque a Marocas trata as bichas como crianças pequenas. E que pequenas! A Marocas dá de comer às bichas, põe-as a dormir, tira-lhes o ADN enquanto elas esfregam um olho, trata-lhes das feridas, promove noites de amor umas com as outras para nascerem novas bichas, enfim...vive num mundo feito de microscopia, mas onde tudo acontece como acontece com a gente grande. Eu nunca vi as bichas...confesso. Aliás, quando a Marocas me conta histórias das bichas eu tremo até um pouco o olho esquerdo porque lá no fundo custa-me a acreditar que coisinhas tão pequenas possam fazer tanta coisa. (Mas eu acredito em ti Marocas. Se a Marocas diz que vê as bichas é porque vê)
Um dia destes a Marocas vinha triste. A empregada que faz a limpeza ao laboratório onde as bichas dormem (não lhes aconchegas os lençóis, pois não Marocas?!)desligou uma ficha importante para que as ditas tivessem as condições necessárias para se manterem vivas. Pois é, o pior aconteceu. As bichas morreram.
Não sei se lhe havia de dizer «sinto muito», ou «lamento», dar-lhe um abraço apertado e baixar os olhos, perguntar-lhe onde iriam ser veladas... Não sabia. E então decidi ali mesmo, em segundos, que devíamos prestar-lhes uma última homenagem. «Marocas, vamos às janelas buscar uma sangria com rama?». Pelo caminho passámos pelas Portas Largas - só "bichas" - e chegadas às janelas, muitos amigos, também com sede.Ou seja, uma "bicha" enooorme para podermos, em paz, dar um primeiro gole.
As bichas são seres microscópicos que ela estuda para o bem de todos nós. Ela é a Marocas, uma amiga que por obra do contexto me faz lembrar Cabo Verde. Bom. O mundo das bichas e da Marocas é absolutamente maravilhoso. Porque a Marocas trata as bichas como crianças pequenas. E que pequenas! A Marocas dá de comer às bichas, põe-as a dormir, tira-lhes o ADN enquanto elas esfregam um olho, trata-lhes das feridas, promove noites de amor umas com as outras para nascerem novas bichas, enfim...vive num mundo feito de microscopia, mas onde tudo acontece como acontece com a gente grande. Eu nunca vi as bichas...confesso. Aliás, quando a Marocas me conta histórias das bichas eu tremo até um pouco o olho esquerdo porque lá no fundo custa-me a acreditar que coisinhas tão pequenas possam fazer tanta coisa. (Mas eu acredito em ti Marocas. Se a Marocas diz que vê as bichas é porque vê)
Um dia destes a Marocas vinha triste. A empregada que faz a limpeza ao laboratório onde as bichas dormem (não lhes aconchegas os lençóis, pois não Marocas?!)desligou uma ficha importante para que as ditas tivessem as condições necessárias para se manterem vivas. Pois é, o pior aconteceu. As bichas morreram.
Não sei se lhe havia de dizer «sinto muito», ou «lamento», dar-lhe um abraço apertado e baixar os olhos, perguntar-lhe onde iriam ser veladas... Não sabia. E então decidi ali mesmo, em segundos, que devíamos prestar-lhes uma última homenagem. «Marocas, vamos às janelas buscar uma sangria com rama?». Pelo caminho passámos pelas Portas Largas - só "bichas" - e chegadas às janelas, muitos amigos, também com sede.Ou seja, uma "bicha" enooorme para podermos, em paz, dar um primeiro gole.
quarta-feira, março 02, 2005
Verde que te quiero verde
Esta Primavera vai usar-se o verde. As montras estão cheias de verde. Verde-limão, verde-água, verde-relva, verde-banana, verde-Sporting, verde-verde-quanto-mais-exótico-melhor. Por mim tudo bem, até é a minha cor preferida, mesmo nos sapatos. Não fiquem tristes os que militam noutras cores, existe o azul-turquesa, o azul-a-fazer-lembrar-uma-ilha-do-caribe, o rosa-quero-ter-outra-vez-doze-anos, o amarelo-pálido, o laranja-rebuçado. Enfim, adivinha-se uma Primavera gulosa e colorida para nos levantar os ânimos. Mas neste momento as montras parecem uma piada de mau gosto, as pessoas mudam de passeio zangadas dentro dos seus casacos mais quentes, de luvas e de gorro, normalmente de cor preta, e quando respiram sai-lhes da boca um bafo branco-cor-de-nevoeiro-nunca-mais-baza-a-merda-do-frio.
And the poster goes to....
Eu, aqui do alto do meu trinómio ouvido/dente/amígdala, que além de me dar muitas dores também me dá uma grande telha, pus-me a entreter as ideias com a certeza de que o nosso blog também merece uma noite de posters. Ainda que não seja no Kodac Theatre nem tenha destaque planetário.
Num minuto um post passa a ser um arquivo, a fama esvai-se... e resta-lhe o futuro de apresentar máquinas de sumos num blog por cabo. Vamos defender os direitos dos posts, eles também são filhos de PC (ou MAC); o blog quando nasce é para todos os posts! E como em casa de blog, post de pau, passo a informar o meu voto. E o poster vai para:
Já deu molho
P.S.- O prémio é a garrafa de tinto de 2002: ninguém ganhou o concurso do post do olho do cu e como eu estou a antibióticos...
Num minuto um post passa a ser um arquivo, a fama esvai-se... e resta-lhe o futuro de apresentar máquinas de sumos num blog por cabo. Vamos defender os direitos dos posts, eles também são filhos de PC (ou MAC); o blog quando nasce é para todos os posts! E como em casa de blog, post de pau, passo a informar o meu voto. E o poster vai para:
Já deu molho
P.S.- O prémio é a garrafa de tinto de 2002: ninguém ganhou o concurso do post do olho do cu e como eu estou a antibióticos...
terça-feira, março 01, 2005
Conselho para os que têm o cabelo curto
Não vos vou pedir que lavem a cabeça todos os dias. Eu não o faço. Mas, por favor, para os que têm o cabelo curto, tenham atenção à parte de trás dos vossos lindos cabelos quando, pela manhã, abandonam as vossas casas.
Eu sei que a maioria dos espelhos só permite ver a parte da frente da cabeça, mas as outras pessoas, o mundo inteiro, pode estar a levar com as vossas nucas durante longos minutos. Este pormenor é importante porque uma noite bem ou mal dormida com a cabecita em cima da almofada faz as suas sequelas no couro cabeludo.
Assim, pela manhã, é preciso dar um jeitinho atrás e não sair para a rua tal araras de penas arrebitadas. Tenho noção que com este conselho vou perder muitas risotas que me proporcionam ao longo do meu caminho para o trabalho, mas acho por bem fazer esta chamada de atenção. É que não há pior do que alguém entrar no comboio, passar com ar pimposo (acho que acabei de inventar esta palavra), deixar atrás de si o cheiro de um maravilhoso perfume, e estragar tudo ao sentar-se de costas no banco que vai à nossa frente brindando-nos com o seu travesseiro cuidadosamente desenhado na parte de trás da cabeça. É feio. Ah, pois é!
Eu sei que a maioria dos espelhos só permite ver a parte da frente da cabeça, mas as outras pessoas, o mundo inteiro, pode estar a levar com as vossas nucas durante longos minutos. Este pormenor é importante porque uma noite bem ou mal dormida com a cabecita em cima da almofada faz as suas sequelas no couro cabeludo.
Assim, pela manhã, é preciso dar um jeitinho atrás e não sair para a rua tal araras de penas arrebitadas. Tenho noção que com este conselho vou perder muitas risotas que me proporcionam ao longo do meu caminho para o trabalho, mas acho por bem fazer esta chamada de atenção. É que não há pior do que alguém entrar no comboio, passar com ar pimposo (acho que acabei de inventar esta palavra), deixar atrás de si o cheiro de um maravilhoso perfume, e estragar tudo ao sentar-se de costas no banco que vai à nossa frente brindando-nos com o seu travesseiro cuidadosamente desenhado na parte de trás da cabeça. É feio. Ah, pois é!
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