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quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Já deu molho

Só hoje, por causa da notícia da presença de uma substância cancerígena em frascos de molho inglês, tive a noção da quantidade de gente que não faz puto ideia do que é e para que serve. Eu sei que sou particularmente suspeita por ser especial adepta das lides culinárias, mas caramba. O molho inglês é...como é que hei-de dizer... o molho inglês é, ao lado da pimenta em grão e do alho, um dos temperos mais importantes na cozinha. E não me perguntem em que receitas se utiliza porque é assim: o molho inglês entra em tudo o que se cozinha. Tudo. Umas gotinhas e está bom. E porquê? Porque se se puser muito a comida fica toda com um travo amargo, se se puser pouco (que é o que se deve fazer) nem se dá por ele. E por isso é que se pode pôr em todas as invenções culinárias. Estar lá ou não estar é a mesma coisa.


PS: Custou mas foi. Três dias depois do Governo português ter conhecimento que a substância cancerígena estava à venda no mercado nacional decidiu finalmente divulgar aos consumidores as marcas do molho inglês que a contêm. A saber: molhos inglês das marcas "Makro" e "Ferbar". Ah pois é!

4 comentários:

Margarida Batista disse...

Molho fervido, azeite perdido.

Margarida Batista disse...

« Empresas retiram molho do mercado

A empresa de comércio grossista Makro decidiu, na quarta-feira, retirar de venda todas as embalagens de molho inglês comercializadas com a sua marca, na sequência das suspeitas de que lotes daquele produto contêm uma substância cancerígena proibida. No mesmo dia, a empresa Ferbar - Produtos Alimentares, Lda., anunciou que já não está à venda em Portugal o molho inglês comercializado com a sua marca.»
in Diário de Notícias de hoje

Uffa!... , estamos muito mais descansados: já não existe NENHUMA embalagem dO molho inglês proibido. O mesmo não poderão dizer os que se deslocaram às instalações da Makro na passada terça-feira: é que daqui a uns anos, na casualidade de lhes ser diagnosticado um cancro, poderá visitá-los em sonhos a imagem de molhos ingleses Ferbar alinhados em prateleiras. E ainda outras imagens: as antenas de telemóveis do prédio em frente; a substância duvidosa encontrada em minhocas de Big Macs; as Bombocas todas que se comeram na infância. Sem contar com a recordação dos cigarros todos que arderam nos pulmões e no porta-moedas.

Margarida Batista disse...

LEIA COM ATENÇÃO POR FAVOR
>>
>>
>>Foi recentemente descoberto pela FDA (www.fda.org)norte-americana
>>uma
>>substância altamente cancerígena nos bilhetes de estacionamento
>>utilizados
>>em centenas de milhares de máquinas em todo o mundo.
>>Preocupados com o facto da quase totalidade dos utilizadores de
>>parques de
>>estacionamento colocarem o bilhete na boca antes de estacionar o
>>automóvel
>>e, no regresso, desde que se sentam até à cancela de saída, a FDA
>>instruiu
>>dois cientistas americanos para investigarem os componentes
>>químicos
>>existentes nestes bilhetes. Estes cientistas, Norbert Crashworth e
>>Nancy
>>Fullhausen, ficaram espantados com a quantidade de químicos
>>presentes
>>naqueles simples pedaços de papel, suficientes para fazerem
>>explodir uma
>>casa se combinados em proporções diferentes. Mas o mais grave é o
>>facto de
>>alguns destes químicos serem altamente cancerígenos, como é o caso
>>de
>>nitroquinoline oxide; hydroxyindoleacetic acid e de omentectomy. A
>>exposição
>>prolongada a estes químicos tem por consequência quase certa o
>>aparecimento
>>de tumores na lingua e boca,muitas vezes que podem degenerar em
>>tumores
>>malignos. Ainda não foi possível correlacionar a presença destes
>>químicos
>>com a prevalência de cancro na boca em zonas urbanas, nem está
>>ainda
>>clinicamente provada uma relação directa entre os bilhetes e o
>>aparecimento
>>de cancro. Só se sabe que estes químicos provocam o cancro, O QUE
>>PARECE SER
>>SUFICIENTE!!!!!
>>
>>Por favor, na próxima vez que se deslocar a um parque de
>>estacionamento, NÃO
>>COLOQUE o cartão na boca, pois pode estar a abrir as portas ao
>>CANCRO.
>>
>>Passe esta mensagem ao maior número de pessoas, ajude-nos a ajudar
>>o combate
>>a este flagelo.



O acima chegou-me por mail mesmo agora: era a cereja a faltar em cima do bolo. Os futuros doentes de cancro, na tal retrospectiva óbvia que farão de suas vidas, terão mais um ítem a acrescentar a já grande lista de probabilidades: a imagem de si próprios ao estacionarem no piso menos cinco do parque do do Lg. Camões.

Margarida Batista disse...
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