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quinta-feira, outubro 19, 2006

A fazer ronha como gente grande

Estou sempre a queixar-me que tenho sempre muito trabalho para fazer, que nem sequer tenho tempo para fazer as minhas coisas e assim.
A verdade é que eu passo a vida a queixar-me de tudo, numa espécie de vertigem hipocondríaca remetida à realidade dos meus dias. Isto tudo para vos confidenciar que passei a manhã inteira a fazer que trabalhava que nem uma moura quando, na verdade, estou até agora em grande rambóia a ver sites de mobiliário, outros blogs, jornais diários. Enfim... de tudo tenho feito para não estar a fazer nada.
Esta tarefa seria até fácil se eu não tivesse o meu computador virado para o local de passagem das chefias. Ou seja, tenho que estar sempre atenta para que quando eles passem não vejam que ando nesta loucura.
De quando em quando, os colegas vão fixando os olhos em mim e eu respondo com um bufar em sopro contínuo como quem diz, “nunca mais é sábado, tenho trabalho p’ra caralho e força que é para isto que nos pagam!”. Do outro lado, chega um tom animador de quem se sente tabém atolado em trabalho até ao pescoço. Mal sabem eles que o meu bufar se prende com a lentidão que as páginas de sofás em canto demoram a abrir.
Toda esta ronha é boa, até à altura em que deixamos de ter coisas parvas para fazer. Os blogs já foram todos vistos, os sites também, os jornais online já foram lidos de uma ponta à outra e até dava jeito que nos dessem qualquer coisa para fazer. Uma coisa qualquer...

3 comentários:

Margarida Batista disse...

heehehheeh
saber fazer ronha com qualidade cansa mto!

NG disse...

Devia ser teu patrão!

Anónimo disse...

acho muito bem! com um patrão como o jacques, toda a gente devia fazer um mínimo de duas horas de ronha por dia!