Visitas

sexta-feira, novembro 04, 2005

A forma como as pessoas nos olham pode ser absolutamente irritante.
Começo logo por uma das que eu acho do pior que é aquela assim...estão a falar não é?... mas não nos olham nos olhos. Passam a conversa toda a olhar-nos para a testa e a salivar por acharem que estão a dizer coisas muito importantes. Estão a ver o género?!
Mas há outras modalidades: aqueles que estão a falar connosco e repetidamente vão fechando os olhos, mas deixando inexplicavelmente as pálpebras cerradas cerca de vinte segundos. Estão a falar connosco, mas parece que vão dormitando de vez em vez assumindo um ar religioso de cortar os pulsos. Irritante também, não?
Bom, há uma outra espécie, que não fica atrás destas. São aquelas pessoas que nos olham para a boca. Nós a falarmos e elas sem despegar a vista da nossa boca. Nós a pormos a mão, a palitarmos disfarçadamente os dentes, não vá qualquer resto de comida estar a chamar a atenção, e nada!!
Graças a Deus que não vemos nada pelo olho de trás, é que se pela frente é como é, nem quero imaginar o que se passa nas nossas costas...safa!!

Observação: um abraço sincero a todos os estrábicos. Este post nada tem a ver com eles.

7 comentários:

Rui Borges disse...

Tens toda a razão...
Das duas três, quem não olha nos olhos não quer revelar o que lhe vai na alma (sim sim o velho cliché do espelho...) ou porque é manco de auto-estima ou tem algo a esconder...
Eu cá nestas coisas sou muy que muy radical e quase que entro pelos olhos adentro do meu interlocutor, chega a ser pidesco...
;)

Anónimo disse...

Pois Lobo, mas essa por acaso também não é a forma com a qual eu simpatizo mais. Parece que nos querem engolir. Mesmo assim, sempre é melhor do que qualquer uma das que descrevi.

Rui Borges disse...

Pois...Mas é melhor estar de olho...
E quanto ao que se passa nas nossas costas...É melhor nem pensar nisso, vivamos com o que temos adiante...
Então e trabalho? Já há?

Anónimo disse...

epá, mas os estrábicos é uma questão complicada. nunca sei como fazer, se continuar a olhá-los nos olhos e fazer de conta q n me incomoda q n percebo muito bem p onde estão a olhar-o q me dá uma tremenda vontade de rir- ou se adoptar uma dessa posturas q descreveste, a de olhar p outro lado.
eu sei q eles n têm culpa, mas incomoda-me bastante. pior q falar com um estrábico, só com um gago. é p mim hilariante, dá-me mesmo muita vontade de rir e na impaciência de continuar o diálogo, vontade de acabar as frases.
perdoem-me estrábicos e gagos q me estão a ler, vou tentar melhorar, talvez fazer uma terapia de choque, passar horas e horas só a falar com pessoas q se encaixam nessas duas categorias.

último! disse...

Esqueceram aqueles que devido ao tamanho do decote nem conseguem dizer qual a cor dos olhos da pessoa que estiveram a falar durante 2 horas eheheh

Margarida Batista disse...

bom, este post presta-se a inúmeros comentários...
eu, a bem da verdade, pertenço à terceira espécie: a das pessoas que olham para a boca do interlocutor... não sei porquê, parece que gosto de ver as palavras a sair, as hesitações de quase gaguez, os pensamentos a desenrolarem e até a voltarem para trás. já me perguntaram isto, e não, não tem nada a ver com o que o lobo diz: não receio que me vejam a alma e não tenho nada a esconder; se pura e simplesmente não me apetecer uma afirmação, estou no meu direito, e contra ataco com palavras ou, melhor até, com perguntas... e adoro ver uma boca bem desenhada a responder.

Rui Borges disse...

Gui, e o que eu gosto de te ler...