Vamos lá então partir para uma nova despistagem em relação ao Rodrigo, desta feita sugerida pela terapeuta da fala que o acompanha desde o fim do verão. Basicamente ela quer ter a certeza de que ele ouve e respira bem.
A verdade é que o meu filho nunca foi a um otorrinolaringologista e acedi logo em tratar disso.
Quanto à audição, juraria a pés juntos que não deverá ter qualquer problema. Ouve tudo e mais alguma coisa, o que interessa e o que não interessa. Já na parte respiratória, confesso que tenho as minhas dúvidas. De facto, como a terapeuta também já deu conta, o Rodrigo mantém o padrão de ter sempre, ou muitas vezes, a boca aberta, não respirando pelo nariz. Pode tratar-se apenas de renite, adenóides grandes ou apenas mau feitio, mas convém saber ao certo o que se passa porque poderá estar a influenciar esta questão da fala, criando-lhe dificuldades acrescidas. Agora, só espero que os exames tenham bons resultados e que não sejam dolorosos. Por favor, que não andem com tubos e coisas esquisitas ouvidos ou boca adentro. Caso contrário, não garanto que não salte do chinelo em pleno consultório enquanto ofendo o médico com o indicador em riste e com um palavrão do género: "Ó seu... ó seu... grandessíssimo otorrinolaringologista!"
5 comentários:
AH ah ah dá-lhe!!
Vai correr tudo bem ;)
Beijinhos
O meu filho também teve de fazer um exame com anestesia a audição, graças a deus ouve bem mas continua só a dizer mama e papa! agora estou a espera que a equipa de intervenção me contacte para fazer terapia da fala!
E eles são mais fortes do que pensamos!
Boa sorte!
olá, por aqui estamos na mesma, a piolha foi ao otorrino e estamos à espera que marquem o dia dos exames. A minha, além de tudo que a mãe falou, também (segundo a terapeuta) tem uma vóz "estranha"... vamos lá ver como vão correr os exames...
Não há que ter medo! Essa consulta é uma óptima ideia e, caso haja alguma alteração (tipo adenóides muito grandes ou rinite), ele pode dar um salto muito interessante em termos de crescimento e de desenvolvimento quando tratado!
Não há que ter medo. Há que ter esperança - em melhorar a vida dele ou em, pelo menos, saber o que se passa ou o que não se passa com ele.
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