Seis quilos! Seis quilos a mais. Eu estou mais gorda seis quilos. Meia dúzia de balofice, assim, vinda não se sabe de onde. A três meses do verão. Está-me cá a parecer que este ano vou dar muito uso aos fatos de banho. Ai vou, vou.
(Escrevo isto depois de ter enfiado pró bucho uma tabelete de chocolate. Ou seja, para além de gorda, estou parva)
Espaço sobre tudo e mais alguma coisa, que isto de ter cantinhos muito específicozinhos sobre coisinhas pode ser, vá, esquisito
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domingo, março 24, 2013
quinta-feira, março 21, 2013
O diagnóstico do otorrino
A boa notícia: o Rodrigo não tem adenóides grandes.
A má notícia: tem líquido no ouvido. Com tantas constipações, aquilo não está a drenar como devia e tem otite serosa. Ele ouve bem, mas esta situação pode levá-lo a confundir o som de determinadas consoantes, acabando por dizer o "v" no lugar do "f" e por aí fora.
E agora? Bom, para já está a fazer um tratamento com a duração de três meses, findos os quais se avaliará a quantidade de líquido no ouvido.
O melhor cenário: ter diminuído após o tratamento. Adeusinho sô tora e vamos para casa brincar.
O pior cenário: o quadro permanecer inalterado. Aí, terá mesmo de ser operado aos ouvidos para lhe colocarem um dreno, aproveitando também para tirar os adenóides. Esta parte é que estranhei, se não são grandes, por que lhos tiram? Enfim, serão questões para ver mais à frente.
Saí do consultório a chorar, não tanto por achar que é uma coisa grave (há montes de miúdos com o mesmo problema) mas mais por pensar no pós-operatório, nas dores e na rabugice dele... É natural que fique angustiada com isso, afinal, é uma cirurgia e ele é tão pequenino. Mas bola para a frente, que eu não quero ter um puto charila à frente a dizer-me "fou ali puscar uma vaca para cortar o fife". Isso é que não!
(Ai gente, o Rodrigo está um tagarela de primeira e eu estou tão feliz com isso que até o tenho deitado mais tarde do que é habitual. Sabem? Ando a pôr a conversa em dia com ele. Foram três anos e meio de silêncio e agora esta casa enche-se de um barulhinho bom que custa desligar)
A má notícia: tem líquido no ouvido. Com tantas constipações, aquilo não está a drenar como devia e tem otite serosa. Ele ouve bem, mas esta situação pode levá-lo a confundir o som de determinadas consoantes, acabando por dizer o "v" no lugar do "f" e por aí fora.
E agora? Bom, para já está a fazer um tratamento com a duração de três meses, findos os quais se avaliará a quantidade de líquido no ouvido.
O melhor cenário: ter diminuído após o tratamento. Adeusinho sô tora e vamos para casa brincar.
O pior cenário: o quadro permanecer inalterado. Aí, terá mesmo de ser operado aos ouvidos para lhe colocarem um dreno, aproveitando também para tirar os adenóides. Esta parte é que estranhei, se não são grandes, por que lhos tiram? Enfim, serão questões para ver mais à frente.
Saí do consultório a chorar, não tanto por achar que é uma coisa grave (há montes de miúdos com o mesmo problema) mas mais por pensar no pós-operatório, nas dores e na rabugice dele... É natural que fique angustiada com isso, afinal, é uma cirurgia e ele é tão pequenino. Mas bola para a frente, que eu não quero ter um puto charila à frente a dizer-me "fou ali puscar uma vaca para cortar o fife". Isso é que não!
(Ai gente, o Rodrigo está um tagarela de primeira e eu estou tão feliz com isso que até o tenho deitado mais tarde do que é habitual. Sabem? Ando a pôr a conversa em dia com ele. Foram três anos e meio de silêncio e agora esta casa enche-se de um barulhinho bom que custa desligar)
terça-feira, março 12, 2013
Como-eu-consigo-sair-à-noite-deixando-o-meu-filho-de-três-anos-em-casa
Em primeiro lugar porque tenho um marido espetacular que, regra geral, não é muito dado a noitadas. Prefere estar em casa e, por isso, fica sempre de guarda enquanto eu ando na ramboia. Evita aquela coisa de estarmos sempre a reivindicar de quem é a vez de sair.
De qualquer modo, como durante pelo menos dois dias por semana trabalho até tarde e é o Zé quem sozinho trata do Rodrigo (dá banho, jantar e deita-o), opto por nos restantes dias não o deixar novamente como “mãe e fada do lar”, até porque quero estar com o meu filho. Ou seja, nesses dias, saio do trabalho, vou a casa, trato do Rodrigo e deito-o. Com ele já a dormir, toca de me arranjar para sair.
O pior que pode acontecer é ele estar naqueles dias de insónia, em que demora imenso tempo a adormecer. Já aconteceu isso dar-se tão tarde que acabo por perder a vontade de sair. E já aconteceu também ser forte e seguir com o que estava definido, mas chegar ao local e já não haver festa.
Por estas razões, nunca combino jantares, acabo por aparecer, habitualmente, já na parte dos copos, que é quando me consigo despachar.
Antes de deitar o Rodrigo, certifico-me de que tenho tudo a jeito (sapatos, maquilhagem, roupa, casaco, chave do carro, cigarros) para não andar pela casa a fazer barulho. Pois ele acordando, esqueçam lá a saída (eu sei, o Zé podia voltar a adormecê-lo, mas eu é que já não me divertia tanto).
Na hora da chegada, sejam três, quatro ou cinco da manhã, a regra do silêncio prossegue e a entrada no lar faz-se com os sapatos de salto na mão, directa ao quarto, onde me aguarda uma cama aquecida mas muito breve. Que isto de fazer noitadas sendo mãe também já não é a mesma coisa. É que tirando o facto de por volta das três da manhã (e por muito boa que a música seja) já estar de rastos, há sempre um piolho a saltar-nos para a cama bem cedinho, a querer brincar, bem cedinho, a querer muita atenção, muita conversa, bem cedinho. Oh meu Deus, tão cedinho.
domingo, março 10, 2013
Como correu a noite
Pois que correu muito bem! A dormir pela primeira vez na sua cama nova, o Rodrigo acordou apenas uma vez, mas nem se levantou. Chamou-me, dei-lhe colo e lá ficou outra vez. Até que horas? Até às vinte para as onze!!!! Epá, já nem me lembro do que é dormir quase até à hora de almoço com ele em casa. Ele sabe que consegue sair sozinho da cama, mas pelos vistos vai continuar a fazer tudo como se estivesse na cama de grades. Fica lá deitado a chamar-me. Mas é normal, está ainda a habituar-se.
sábado, março 09, 2013
Cama nova
Estive o dia todo de volta do quarto do meu filho, mas valeu a pena. Ele ficou super feliz com a "cama nova, à homem grande", vamos lá ver se eu e o Zé também vamos ficar ou se vamos passar a noite com ele a aparecer-nos no quarto por já conseguir sair sozinho.
terça-feira, março 05, 2013
Dia Europeu da Terapia da Fala, 6 de março
"A ansiedade dos pais para que os filhos falem corretamente pode atrasar o desenvolvimento da linguagem, levando a uma inibição da criança. Pais e educadores devem estar atentos, mas importa igualmente que seja dado tempo, espaço e que sejam desenvolvidas estratégias adequadas para estimular a aprendizagem." A recomendação é dos especialistas do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no âmbito do Dia Europeu da Terapia da Fala, que se assinala a 6 de março.
Dicas importantes (Gracinda Valido, terapeuta da fala de Alcoitão)
A criança é permeável à ansiedade dos pais, dos adultos;
Deve falar-se com os filhos sempre com calma, não querer antecipar as respostas, dar-lhes tempo para responder, para aprender;
Se há um erro, não se deve repreender, mas repetir de forma correta;
Os pais devem participar ativamente, brincar, contar histórias, com um discurso e léxico adaptado à idade das crianças;
Devem ainda escutá-las e incentivá-las a exprimir o seu pensamento.
“Existem padrões comuns, mas nem todos os bebés falam entre os 9 e os 12 meses, o que não significa que tenham uma patologia. As crianças do sexo masculino, por exemplo, geralmente começam a falar mais tarde”, comenta Gracinda Valido.
Principais sinais de alerta:
Dizer as primeiras palavras mais tarde do que outras crianças da mesma idade;
trocar sons nas palavras (ex: bota/mota);
fazer reformulações constantes do que quer dizer (ex: hoje cinema vamos…Vamos hoje ao cinema?).
Ou ter dificuldades em lembrar-se dos nomes das coisas, em perceber piadas, interpretando-as à letra, em responder adequadamente a perguntas começadas por “Quem, Como, Quando, Onde, Qual…”, entre outros indícios.
A importância da intervenção precoce:
Em Portugal, cerca de 5,4% das crianças apresentam dificuldades em ler e, sobretudo, em escrever. Por isso, “sempre que os pais, educadores e pediatras identifiquem, no desenvolvimento da linguagem de uma criança, um atraso ou desvio em relação à norma, devem procurar o acompanhamento junto de terapeutas da fala para uma avaliação diagnóstica a fim de detetar qualquer problema”, recomenda a terapeuta.
São várias as causas que podem levar uma criança a apresentar um atraso no desenvolvimento da linguagem: seja deficiência auditiva, um atraso cognitivo, um défice de atenção grave, problemas emocionais ou a privação do meio linguístico estruturante. Independentemente da causa, o fundamental é atuar a tempo.
segunda-feira, março 04, 2013
Respondendo ao desafio lançado pelo blogue Vidas da Nossa Vida (desculpem não linkar mas não o sei fazer aqui no i phone) cá vai...
EU
Prato favorito: Dêem-me pratos sem cebola e leguminosas e sou uma mulher feliz.
Peça de roupa e acessório: Um bom soutien que me ponha as mamocas a olhar para o céu e sapatos.
Música favorita: Vou mudando muito consoante o que se ouve, mas ponham-me um bonito fado ou uma doce morna e fico muito feliz.
Flor: Pompons verdes (os do meu casamento)
Cor: de burro quando foge. Adoro!
Cheiro favorito: O do meu filho.
Livro favorito: As receitas da Bimby
Local: O colo da minha mãe. Aos 35 ainda sabe melhor.
Brincadeira favorita: aos médicos... Com o meu marido.
Quotes mais importantes para a vida: Entregarmos-nos a ela.
Bolo favorito: O rim!
Maior mentira: Dizer que o rim é o meu bolo preferido.
Maior traquinice: Ouvir as conversas das vizinhas.
Gelado favorito: Doce de leite
Profissão que queríamos ser: Nadadora-salvadora, muita alta e boazona. À noite cantava no bar da praia.
Defeito da Mãe: Amar em demasia.
Qualidade da Mãe: Amar em demasia.
Eu e os meus filhos
Fecho os olhos e a primeira imagem que tenho de ti é...
Os caracóis.
Coisas que queres ensinar-lhes: que, quando aos 15 anos me pedirem para ir para Santos ou para o Bairro Alto e eu disser que não, não me desatem ao estalo para saírem porta fora.
O que guardarias na caixa de recordações dos teus filhos: fotografias minhas... muitas.
Locais onde querias levar os teus filhos: Lanchar a casa dos bisavós que nunca conheceram, com eles lá.
Coisas que gostas que eles te digam: "Bom dia".
Coisas que não ias gostar que eles fizessem: que não me avisassem quando eu começasse a usar o batom por fora dos lábios para parecerem mais grossos, como a sô dona Amália fazia.
O que não gostas de fazer aos teus filhos: Obrigá-los a fazerem o que não querem. Acho horrendo.
Queres muito que os teus filhos: Tenham filhos, para não perder nunca esta coisa maravilhosa que é a de nos vermos a crescer.
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