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sexta-feira, novembro 16, 2012

Xiiii, problemas

A educadora do Rodrigo viu-se hoje obrigada a repreendê-lo por ter batido noutros meninos. Horrível, não é?
Não sei pormenores, apenas sei que quando os avós chegaram à escola uma das "vítimas" estava a chorar. Como todas as crianças da sala dele são mais crescidas e fazem dele gato sapato, como se fosse um peluche ( apertam-no muito e estão sempre a tentar pegá-lo ao colo e a quererem dar-lhe beijinhos), a minha mãe acha que ele está a começar finalmente a defender-se e a reagir a esses "mimos" abrutalhados. Seja ou não verdade, coloca-se agora a questão: como é que se diz a uma criança que não fala que tudo se resolve com o diálogo e não com a violência?
Mais um desafio daqueles.

2 comentários:

Maria Eugênia disse...

Difícil isso. A minha filha a volta dos dois anos batia muito nos amiguinhos, sempre que se frustrava.Eu sempre a repreendia, ou colocava de castigo, ou dava uma palmadinha na mão. E a coisa foi ao sítio. Não sei se foram as nossas atitudes de repreender ou a idade, não sei.
Mas hoje ela é o tipo de menina que não se defende muito bem,é mais medrosa, não bate em ninguém.
Já me disseram para eu dizer para ela bater para se defender, mas não dá, ela só tem 4 anos e não consegue entender que às vezes pode bater e outras não.
Assim, para já eu ensino que não pode bater em ninguém.
Eu já vi, mais que uma vez crianças que eram um doce se transformarem em pequenos lutadores de tanto os pais dizerem:¨ Se bateu, você bate de volta¨- nas experiências que eu assisti achei o resultado péssimo.
Acho que eles quando são pequeninos não entendem as nuances das situações.
Assim, para mim, a idéia é simples, educar para não bater em ninguém...
Mas é duro, muitas vezes já tive vontade de dizer: vai lá Filipa, dá um tabefe nessa chata, MAS NUNCA O FIZ! rsrsrs

Juanna disse...

Ora aí está algo a que não sei responder... dilema chato. E se as educadoras estivessem mais pedentes dos outros miúdos para não melgarem tanto o Rodrigo? Não sei mesmo.