Tenho falhado como as notas de mil (como eu adoro esta expressão e como se percebe quão antiga é se nos lembrarmos que estamos a falar de cinco euros).
Bom, este intróito (também adoro esta) para dizer que apesar da minha longa ausência tudo corre sobre rodas com o Rodrigo. Mantém-se sociável e a comunicar cada vez melhor. Continua com comportamentos obsessivos mas não se atira para o chão se o levarmos para outras brincadeiras. As preocupações do momento são: que apanhe o quanto antes os outros meninos, pois não percebe o mundo como uma criança da sua idade; que largue as fraldas, já não as posso ver à frente e a própria roupa para três anos já não tem cortes bons para aquele enchumaço; que coma sozinho, porque sim caramba.
E é isto. Amanhã falarei sobre uma das coisas mais ingratas de ter um filho com perturbação do espectro do autismo. Boa semana para todos.
1 comentário:
Já li o post anterior e só posso dizer uma coisa: calma. Vai doer e vai demorar e vai ser duro e vai ser maravilhoso ao mesmo tempo com o que o Rodrigo lhe mostrar porque o Rodrigo fará muitas das coisas que a mãe anseia, sozinho. E vai surpreender toda a gente.
As minhas piolhas largaram as fraldas de dia aos 4 anos. Já imaginou o que foram 4 anos com fraldas a dobrar? Sim, nós passámos por tudo isso... E nada doq ue eu tentei deu resultado. Um dia, elas vestiram umas cuecas e pronto. Foi assim.
O desfralde noturno aconteceu este maio. Por mero descuido meu e por puro interesse delas, sem stresses e sem pressões.
Só agora, aos 5 anos e 4 meses é que comem sozinhas... E ainda não apanharam os meninos da idade delas. Em algumas coisas estão mais adiantadas (já fazem operações básicas de matemática, sabem ler e escrever algumas palavras, etc), noutras estão atrás (comportamento, entendimento do que as rodeia, linguagem, interação), noutras estão normais (desenvolvimento físico e motor).
Não há aqui qualquer tentativa de lhe dizer palavras bonitas. Fala uma mãe com uma dupla experiência na pele.
Força.
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