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quinta-feira, janeiro 20, 2011

Desculpem pela ausência

Ai que eu tenho andado tão desnaturada com este meu cantinho, que tantas alegrias me traz e que alimento já desde há tantos anos.
Bom, para dar seguimento ao post anterior, dizer que o Rodrigo já dorme novamente a noite inteira, trataram-se de episódios de excitação nocturna por perceber que está a crescer e que já se põe em pé e coisas dessas que têm a ver com o desenvolvimento.

Entretanto, já comprei o intercomunicador. Depois de um exaustivo e cuidado estudo de mercado, optei pelo último modelo da Chicco que faz de tudo, com muito carinho e perfeição.

Tirar o Rodrigo do nosso quarto é que está mais complicado. O pai continua a fazer-se de esquecido quanto ao assunto e, como a transferência implica retirada de portas e levantamento de pesos para levar para a arrecadação, ainda não me iniciei na tarefa. Mas acho que desta semana não passa.

Mais coisas... Ah, o Rodrigo está a começar a comer alimentos de gente, os ditos “sólidos”. E eu tenho-me rido bastante, numa boa disposição disfarçada de preocupação por estar a ver o caminho mal parado. É que ele cospe tudo, faz caretas, chora, semicerra os olhos como que a pedir-me para o salvar. Em vez de comer ervilhas, brinca com elas, em vez de comer batatas, esmaga-as entre os dedos, em vez de comer o frango, atira com ele para o chão. E rasga um sorriso quando vê que já chega daquela brincadeira e vem a sopa, toda passadinha, seguida da fruta, igualmente triturada. E andamos nisto... mas há apenas dois dias.

O trabalho, esse, redobrou. Eu, que até agora era uma felizarda por ter uma mãe maravilhosa que me fornece as sopas do baby em caixinhas que é só pôr no microondas, vejo-me agora a ter de organizar refeições de faca e garfo, variadas e com legumes para dar ao Rodrigo. No primeiro dia até transpirei. Parecia uma maluca com panos pendurados ao ombro, vapores a virem-me para a cara, pegas numa mão, tachos na outra e penso que um dos meus pés estava a tentar dar atenção e tomar conta do Rodrigo. Acho que não deu conta do recado.

E sobre mim? Que há a dizer? Que preciso de me organizar urgentemente para ter tempo para mim. Essa é que é essa.

4 comentários:

tota disse...

Isto de ser mãe/mulher/trabalhadora... é muito, muito cansativo! Força! Nós ainda estamos nas sopas da avó, lol.

A mãe da Ervilha disse...

Olá.
A minha filha Leonor tem quase 16 meses e desde os 12 que começou a comer o segundo prato com sal (antes, como comia mal a sopa, tentamos o segundo prato mas tudo sem sal).
A Leonor fazia exactamente o mesmo. O que fizemos foi cozinhar por exemplo frango com tomate, cebola, cenoura, etc. (tudo a frio - sem refugado) com massa estrelinha e ela começou a gostar do sabor.
Depois foi começar a adicionar ervilhas ao arroz ou cenoura, dar peixe com um fio de azeite.
Com muita paciencia e alguma imaginação ela começou a comer.
Uma ideia para poupar tempo: congelar pequenas porções e ir descongelando à medida que são precisas.
E... Boa Sorte!

Juanna disse...

Psiu... eu fiz algo não muito aconselhável. Depois da sopa bem passada e antes da comida sólida, não tive pachorra para comidinha meio-meio. Então investi em potinhos da Blédine, maravilhosos e saborosos, aqueles que são meio sopa, meio sólidos :)

Quanto ao fazer tudo, és mulher. Que queres que te diga? Podes fazê-lo, no doubt about that.

Mafaldix disse...

A nossa vida de mães, mulheres e trabalhadoras dentro e fora sai-nos bem do pêlo! Nunca fiz tanta sopa na vida, mas opto por fazer logo aos 6 litros na panela de pressão e depois junto a carne ou o peixe e vou dando. E o pediatra disse para ir introduzindo o que nós estamos a comer. Devagarinho com muita paciência e porcaria a coisa tem ido, mas o que ele gosta mesmo é da sopinha passada! Isso sim é que é bom! O ovo mexido e a carne picada também vai bem.