Espaço sobre tudo e mais alguma coisa, que isto de ter cantinhos muito específicozinhos sobre coisinhas pode ser, vá, esquisito
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sexta-feira, outubro 31, 2008
Heeellllllp!
Eu e o meu marido somos felizes. Mas íamos ser muito mais felizes se ele este mês conseguisse fazer mais um contrato. Ele é da Securitas Direct e vende alarmes. Se este mês conseguir fechar mais um recebe UM CARRO! Isso mesmo. Só falta unzinho. Por isso aqui vai o apelo: se alguém precisar de um alarme ou souber de um amigo, ou mesmo de um inimigo que para estas coisas isso não interessa, que precise de um alarme é favor manifestar o interesse aqui nos comentários. Só falta um. For-ça, for-ça, for-ça!
terça-feira, outubro 28, 2008
segunda-feira, outubro 27, 2008
Notícia triste do dia
O Gael Garcia Bernal já não vem a Portugal para a ante-estreia do filme Ensaio Sobre a Cegueira. Uma pena, não é meninas? O rapaz tem a mulher quase a dar à luz e o médico aconselhou a senhora a não viajar. Ele não vai de modas e não vem também. Opá... é que para além de ser giro fica provado que é daqueles parceiros mesmo, mesmo quiduchos.
sexta-feira, outubro 24, 2008
Não sei não
Abriu o primeiro hotel low cost em Portugal. Fica no Porto e segue a mesma lógica das companhias aéreas, ou seja, dormidas a baixo preço. Mas não sei se fico convencida. Nas companhias aéreas, diz-se que conseguem preços baixos porque ficam com os aviões que as grandes companhias já não querem, não têm serviço de bordo e aterram nos aeroportos secundários. Ora bem, isto passado para os hotéis assusta um bocadinho. Porque, com'é? Vamos dormir na cama que alguém dispensou? Vamos andar por ali perdidos pelos corredores sem ter alguém que nos mude as toalhas e que trate do pequeno almoço? “Ó fax favor?” “Desculpe mas é como se não estivesse cá, pagou menos, não pagou? Então agora desenrasque-se”. Eu cá levo a minha almofadinha, só por causa das coisas. Coisas que tal.
quarta-feira, outubro 22, 2008
Assim não...
Uma pessoa acorda cedo, leva uma hora a esticar o cabelo com o babyliss e a pessoa sai à rua e com o vendaval transforma-se em Mafaldinha, a contestatária.
terça-feira, outubro 21, 2008
E se eu fosse puta... tu lias? *
Jovem senhora,
dificuldades financeiras,
convive cavalheiros,
apartamento privado, Telheiras...
Não percebo do negócio mas, assim de repente, este anúncio (Classificados, DN) parece-me mau marketing. Senão vejamos o início, a jovem senhora confessa as dificuldades financeiras como que a pedir desculpa por se ter lançado no ofício, como quem diz: Por mim nem fazia isto, até nem gosto de foder,mas sabem como é isto da crise, toca a todos...
No meio de tanta especialista "desinibida" de "seios grandes" e "bumbum todinho", assim não se safa...* com um grande beijinho para a nossa comentadora homónima (a piada foi irresistível :)
segunda-feira, outubro 20, 2008
Hoje vi...
... uma miúda igualzinha a mim, sem tirar nem pôr, mas versão grávida. Até me arrepiei, juro.
quinta-feira, outubro 16, 2008
No médico
Após 500 euros...
"Olhe, os resultados foram inconclusivos. Isso como veio, vai".
É preciso ter muita lata!
"Olhe, os resultados foram inconclusivos. Isso como veio, vai".
É preciso ter muita lata!
quarta-feira, outubro 15, 2008
Almoço nos sogros. Porquê?
Porque é que é sempre tão complicado convencer os sogros de que não queremos mais carninha, nem mais arrozinho, nem mais saladinha, nem mais bolinho? Porque é que não podemos tranquilamente cruzar os talheres, dizermos "estou satisfeita" e a tarde decorrer em paz, com passarinhos a cantar e música de fundo?
É que mal os meus sogros se apercebem que vou terminar a refeição bombardeiam-me com mais repetições, como se a comida fosse acabar para sempre no Mundo. E embora eu diga vezes sem conta, com aquele meu sorriso simpático, que "não, não quero, fiquei bem", lá insistem para comer mais um bocadinho. Aliás, se me apanham a olhar para o lado, tratam de me enfiar no prato mais um bifinho, mais uma cenourinha, mais uma ervilha, alguma coisa que lhes dê aquela sensação de vitória. E depois fico ali com a comida no prato, a olhar para o meu vómito de tão cheia que estou e a suplicar desesperadamente que não me enfiem mais alimentos pela boca. "A sério, não consigo mesmo mais, fiquei bem com estes OITO bifes."
Mas a saga não fica por aqui. Pois temos ainda a mousse de chocolate e a típica frutinha, que te faz tão bem. Ufa! Vá a mousse ainda marcha, mas fruta? Quem é que come fruta depois de um almoço que mais pareceu um casamento? No final, e a rebolar-me literalmente até à porta e com cenourinhas e ervilhas a saírem-me dos poros, o balanço fatídico. "Estás muito magrinha... não comeste nada" Bolas!
É que mal os meus sogros se apercebem que vou terminar a refeição bombardeiam-me com mais repetições, como se a comida fosse acabar para sempre no Mundo. E embora eu diga vezes sem conta, com aquele meu sorriso simpático, que "não, não quero, fiquei bem", lá insistem para comer mais um bocadinho. Aliás, se me apanham a olhar para o lado, tratam de me enfiar no prato mais um bifinho, mais uma cenourinha, mais uma ervilha, alguma coisa que lhes dê aquela sensação de vitória. E depois fico ali com a comida no prato, a olhar para o meu vómito de tão cheia que estou e a suplicar desesperadamente que não me enfiem mais alimentos pela boca. "A sério, não consigo mesmo mais, fiquei bem com estes OITO bifes."
Mas a saga não fica por aqui. Pois temos ainda a mousse de chocolate e a típica frutinha, que te faz tão bem. Ufa! Vá a mousse ainda marcha, mas fruta? Quem é que come fruta depois de um almoço que mais pareceu um casamento? No final, e a rebolar-me literalmente até à porta e com cenourinhas e ervilhas a saírem-me dos poros, o balanço fatídico. "Estás muito magrinha... não comeste nada" Bolas!
terça-feira, outubro 14, 2008
Gramatiquices
"Aiiiii, vou-me vir!" Das poucas ocasiões em que não me importo com os erros de português.
domingo, outubro 12, 2008
Passar a ferro
Um dia destes uma dessas famosas dizia que adorava passar a ferro e que era nessas duas ou três horas que arrumava as ideias. Confesso que passar a ferro até é uma das tarefas domésticas que mais me agrada (lavar a loiça e levar o lixo esquece), mas daí até arrumar as ideias vai uma grande distância. Os únicos pensamentos que na altura me ocorrem são: “mas como é que tenho aqui 20 camisolas do gajo e cinco minhas?”; “mas porque é que este gajo põe para lavar seis pares de calças de ganga por semana, será que a mãe dele não lhe disse que as calças duram mais de um dia?”; “isto de não passar turcos, lençóis e roupa interior é mesmo boa ideia; e “ora bem, se não gastar tanto na net e se comer sopa todos os dias consigo arranjar uma empregada para me passar a ferro. Tenho a certeza que ela precisa de arrumar mais as ideias do que eu”.
sexta-feira, outubro 10, 2008
Estou de castigo
Não me sinto. É o segundo dia seguido que acordo às 5.30 (sim, ainda é de noite, tá frio e só andam os padeiros na rua) para missões de pura seca que envolvem, mais ou menos, sete horas dentro de um carro. Ai que até respirar me cansa.
quarta-feira, outubro 08, 2008
Procura-se
Viagem de sonho em Dezembro, para destino de sol e praia, ideal para comemorar um ano de casada. Qualquer coisa que bata uma semana, em regime de APA e que não ultrapasse os 800 euros por semana.
terça-feira, outubro 07, 2008
Coisas de solidariedade
Comprei dois pneus novos para o meu carro e apareceram-me logo outros dois na barriga.
segunda-feira, outubro 06, 2008
quinta-feira, outubro 02, 2008
O que se segue é.......(música de suspense).............VERDADE
Praia de São Rafael, 15h.20
Ela apareceu no areal em biquíni enrolada numa toalha e com o cabelo ainda molhado do último mergulho na piscina do hotel. Mais atrás chega ele, que mal tem tempo de pousar o saco na areia, no sítio que ela escolheu, para voltar o pescoço e já a encontrar no mar, a tentar expulsar o calor da tarde. Rondam os 40 e poucos anos, muito poucos. Ele ajeita as toalhas, novas, e senta-se a ler um livro. Ainda nem uma página virada e ela aparece: “Quero ir para outra praia. Esta não tem peixes nem conchinhas como a outra.” “Ó, então? Ainda agora chegámos... vai nadar. Porque é que não vais nadar?”, sempre com uma ternura imensa, a fazer lembrar um pai a falar para a filha, quando eles são é namorados. Ela solta um pequeno choro e de joelhos na toalha pede-lhe para irem embora. Ele fica em silêncio, só a olhar para ela. “Ok. Eu vou nadar” e solta-se numa corrida em direcção às águas ainda a tempo para se virar e gritar cá para cima: “Vou nadar até morrer”. Acho que não sou só eu que fico em sobressalto. Os sons na praia propagam infinitamente. Fechamos os olhos na areia e ouvem-se as mais variadas frases, as mais ocas barbaridades, as mais sinceras verdades. Ele não esconde o ar de preocupação e não descola o olhar do mar. Lá, ela vai nadando em direcção à linha do horizonte. Já ultrapassou as bóias amarelas e ele começa a inquietar-se mais. Faz um esforço para prender os olhos no livro, mas não consegue. O meu coração salta. Já lá muito ao fundo, uma cabeça de alfinete pára, não avança mais, olha para o que deixou para trás e ele arrisca a levantar um dos braços em sinal de “volta”. Eu acho que ela nem o viu, mas começa a nadar no sentido inverso e ele regressa à leitura. Fora de perigo. Ela chega à areia. “Desculpa. Lamento imenso. Não consegui nadar até morrer. Quando cheguei lá ao fundo comecei a entrar em pânico e senti um medo enorme de não conseguir voltar. Desculpa”. Ele sorri e beija-a na boca.
17.00
Ela anda na areia sem levantar os pés, arrasta-os. “Olha os meus sapatos de areia. Ah, ah!” Ele levanta e baixa de imediato a cabeça e ela lamenta. “Tu não me achas graça”.
Desculpem o interregno, mas foi preciso repor a vida depois das férias.
Ela apareceu no areal em biquíni enrolada numa toalha e com o cabelo ainda molhado do último mergulho na piscina do hotel. Mais atrás chega ele, que mal tem tempo de pousar o saco na areia, no sítio que ela escolheu, para voltar o pescoço e já a encontrar no mar, a tentar expulsar o calor da tarde. Rondam os 40 e poucos anos, muito poucos. Ele ajeita as toalhas, novas, e senta-se a ler um livro. Ainda nem uma página virada e ela aparece: “Quero ir para outra praia. Esta não tem peixes nem conchinhas como a outra.” “Ó, então? Ainda agora chegámos... vai nadar. Porque é que não vais nadar?”, sempre com uma ternura imensa, a fazer lembrar um pai a falar para a filha, quando eles são é namorados. Ela solta um pequeno choro e de joelhos na toalha pede-lhe para irem embora. Ele fica em silêncio, só a olhar para ela. “Ok. Eu vou nadar” e solta-se numa corrida em direcção às águas ainda a tempo para se virar e gritar cá para cima: “Vou nadar até morrer”. Acho que não sou só eu que fico em sobressalto. Os sons na praia propagam infinitamente. Fechamos os olhos na areia e ouvem-se as mais variadas frases, as mais ocas barbaridades, as mais sinceras verdades. Ele não esconde o ar de preocupação e não descola o olhar do mar. Lá, ela vai nadando em direcção à linha do horizonte. Já ultrapassou as bóias amarelas e ele começa a inquietar-se mais. Faz um esforço para prender os olhos no livro, mas não consegue. O meu coração salta. Já lá muito ao fundo, uma cabeça de alfinete pára, não avança mais, olha para o que deixou para trás e ele arrisca a levantar um dos braços em sinal de “volta”. Eu acho que ela nem o viu, mas começa a nadar no sentido inverso e ele regressa à leitura. Fora de perigo. Ela chega à areia. “Desculpa. Lamento imenso. Não consegui nadar até morrer. Quando cheguei lá ao fundo comecei a entrar em pânico e senti um medo enorme de não conseguir voltar. Desculpa”. Ele sorri e beija-a na boca.
17.00
Ela anda na areia sem levantar os pés, arrasta-os. “Olha os meus sapatos de areia. Ah, ah!” Ele levanta e baixa de imediato a cabeça e ela lamenta. “Tu não me achas graça”.
Desculpem o interregno, mas foi preciso repor a vida depois das férias.
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