Desconfio que o pessoal do atendimento à TMN receba ordens para aguentar o cliente bastante tempo em linha.
Senão vejamos. “Olá bom dia, fala fulano tal, em que posso ser útil?” E nós lá começamos por explicar o nosso dramazinho. Do outro lado interrompe então a pergunta obrigatória. “Eu estou a falar com quem?”. “Com Anette”. A partir daí é Dona Anette para cá, Dona Anette para lá e aqui começam as manobras para que a malta fique tempos infindos com o telefone especado na orelha. Porque damos o número de conta e ouvimos do outro lado. “Importa-se de aguentar um pouco em linha enquanto eu verifico a sua conta Dona Anette?”. Volta passado alguns minutos para perguntar se tenho a factura comigo. Digo que sim. “Importa-se que eu verifique se o que está a dizer é verdade?” E continuam nisto, a verificar, a verificar. E nós a não nos importarmos. Até que aos vinte minutos de chamada e já com a música de espera da TMN enfiada na cabeça suplicamos em nome de todos os santos para que a chamada seja desligada porque já estamos esclarecidos e já percebemos tudo. “Dona Anette, vou pedir-lhe que aguarde mais um pouco enquanto eu verifico se, de facto, está realmente esclarecida”. E andam nisto, até nos levarem à loucura. Não é para desconfiar?
Desconfio também da frase que Marques Mendes escolheu para encerrar ontem a campanha para as directas do PSD: “Estou fresco que nem uma alface". Não, não vou fazer qualquer graça sobre esta tirada.
Espaço sobre tudo e mais alguma coisa, que isto de ter cantinhos muito específicozinhos sobre coisinhas pode ser, vá, esquisito
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sexta-feira, setembro 28, 2007
quinta-feira, setembro 27, 2007
Santanices
Só o nosso Pedro Santana Lopes para abandonar uma entrevista em directo na SIC Notícias por ter sido interrompido pela chegada de José Mourinho a Lisboa. O Santaninha diz que foi uma falta de respeito e toca de abandonar o estúdio. Então mas o que é que aconteceu senhor doutor? É dor de cotovelo pelo brilhantismo que Mourinho conseguiu alcançar ou com essas interrupções já não consegue retomar o seu raciocínio? É certo que a importância ou não dessa interrupção é discutível sob o ponto de vista jornalístico, mas seria preciso uma birrinha tão denunciada? Então o senhor que está há tantos anos na política e que passou metade da sua vida a interromper tudo e todos para argumentar, não consegue respirar fundo, contar até dez e seguir em frente com um sorriso nos lábios? Tsss, tsss.
quarta-feira, setembro 26, 2007
Hoje estou...
... num stress que não tem explicação. Não vou passar estas más energias para vocês. Beijinhos meus grandes queridos, divirtam-se e toca ir comprar o primeiro número da revista Time Out. Um verdadeiro mimo e com tudo, tudinho para fazer em Lisboa. Coisas giras e modernas e assim.
segunda-feira, setembro 24, 2007
Gente de mal com a vida...
Sou por natureza uma pessoa bem humorada. Detesto ambientes frios e quando tenho que relacionar-me com gente de mal com a vida sofro. Sofro bastante porque estas pessoas de que falo não têm, na verdade, razões para tanta indiferença, para tanto mau humor, para tanta má criação. Porque eu acho que é disto tudo que se trata.
No meu local de trabalho, o mau ambiente impera. Há colegas a competir, há conversas em surdina, há silêncios incompreensíveis... Isso aborrece-me tanto que desmotiva o meu acordar, tira-me do sério. À segunda-feira parece pior. As pessoas vão entrando com os seus sobrolhos franzidos, olhos postos no chão e nem sequer um grunhido fazem como cumprimento. Luto contra isso todos os dias, todas as manhãs. Quando chego, abro a porta da redacção, levanto a cabeça, coloco a voz e dou um brilhante "bom dia". Eles levantam as suas trombas dos teclados, ficam desconfortáveis, e fervilham de irritação por dentro ao defrontarem-se com aquela grandessíssima parva que chega sem nuvens negras por cima da cabeça. Os outros não têm de levar com os meus dias maus, com as minhas frustrações, com os meus medos - e se os tenho. Porque é que eu tenho de estar a levar constantemente com os dos outros?
Arreee! Que esta gente aborrece!
No meu local de trabalho, o mau ambiente impera. Há colegas a competir, há conversas em surdina, há silêncios incompreensíveis... Isso aborrece-me tanto que desmotiva o meu acordar, tira-me do sério. À segunda-feira parece pior. As pessoas vão entrando com os seus sobrolhos franzidos, olhos postos no chão e nem sequer um grunhido fazem como cumprimento. Luto contra isso todos os dias, todas as manhãs. Quando chego, abro a porta da redacção, levanto a cabeça, coloco a voz e dou um brilhante "bom dia". Eles levantam as suas trombas dos teclados, ficam desconfortáveis, e fervilham de irritação por dentro ao defrontarem-se com aquela grandessíssima parva que chega sem nuvens negras por cima da cabeça. Os outros não têm de levar com os meus dias maus, com as minhas frustrações, com os meus medos - e se os tenho. Porque é que eu tenho de estar a levar constantemente com os dos outros?
Arreee! Que esta gente aborrece!
sexta-feira, setembro 21, 2007
Equinócio de Outono
Primeiro vem uma brisa que começa a soprar mais forte
e logo se instala diariamente de ventos e bagagens.
As crianças abandonam os baloiços enlameados,
os gelados hibernam nas arcas das esplanadas.
Depois é a noite que invade as ruas com impaciência
a acender os candeeiros mais cedo,
a largar aguaceiros por aqui e acolá,
a lançar casacos para cima dos ombros.
Não tarda nada estão as folhas das árvores a cair,
e logo se instala diariamente de ventos e bagagens.
As crianças abandonam os baloiços enlameados,
os gelados hibernam nas arcas das esplanadas.
Depois é a noite que invade as ruas com impaciência
a acender os candeeiros mais cedo,
a largar aguaceiros por aqui e acolá,
a lançar casacos para cima dos ombros.
Não tarda nada estão as folhas das árvores a cair,
trazendo o cheiro a castanhas que antecede o natal.
Gentinha!
Não se faz! Acorda-se assim assim depois de uma insónia absolutamente estúpida que me deixou a olhar para o tecto entre as cinco e as seis da manhã. Sai-se de casa alvoraçada para um serviço já em atraso que consiste em andar escondida a subir montes para descobrir uma coisa ultra-secreta (não perder a próxima TV 7 Dias!). O fim-de-semana está à porta, mas a porta ainda tem um caminho de doze horas pela frente e para piorar apanhamos com gente à nossa frente que teima em utilizar orgulhosamente os verbos amandar, assentar e destrocar. Arghhhh! Gentinha!
Bom sábado e bom domingo. Se virem alguém a correr com convites de casamento a voar enquanto se vão descolando todos, sou eu, em mais uma missão preparatória para deixar a vida de solteira.
Bom sábado e bom domingo. Se virem alguém a correr com convites de casamento a voar enquanto se vão descolando todos, sou eu, em mais uma missão preparatória para deixar a vida de solteira.
quinta-feira, setembro 20, 2007
Coisas que aprendi sozinha sobre a vida
As filas de trânsito andam consideravelmente mais depressa quando a estrada é a descer.
quarta-feira, setembro 19, 2007
segunda-feira, setembro 17, 2007
Faltam...
... 74 DIAS para o grande dia do meu casório. O tempo começa a passar muito depressa e ainda tenho convites para entregar, vestido de noiva para fazer, ementa para escolher, bouquet para comprar, gajo do vídeo para contratar, lua-de-mel, casa por acabar, toda ela para mobilar. SOCORRO! Com tantas empresas a emprestar dinheiro, não se arranja por aí um negociozito qualquer em que emprestem mais tempo?
sexta-feira, setembro 14, 2007
Esta noite...
Os Couple Coffee actuam no Music Box, no Cais do Sodré. Estiveram de arrasar na festa do Avante e acedito que esta noite vão voltar a deslumbrar. Um show!
quinta-feira, setembro 13, 2007
Porque sim...
Eu acho que ontem quase toda a gente se reviu naquele soco meio estranho que Scolari tentou enfiar no jogador da Sérvia.
terça-feira, setembro 11, 2007
Como nao saber fazer contas prejudica a minha vida
Fui comprar material à retrosaria para fazer os convites de casamento à mão e comprei tudo a dobrar. Fiz mal as contas e gastei o dobro do dinheiro. Na altura em que apareceu o euro, cheguei a deixar 500 escudos de gorjeta enquanto piscava o olho à empregada a dizer que aquilo era para beber um cafezinho.
PS: Alguém precisa de lantejoulas, fitas de cetim ou rede prateada? É que tenho para dar e vender.
PS: Alguém precisa de lantejoulas, fitas de cetim ou rede prateada? É que tenho para dar e vender.
segunda-feira, setembro 10, 2007
Perguntas que ficam para o fim
Como é que se vai chamar o pai da criança?
in, "Melancómico", de Nuno Costa Santos
in, "Melancómico", de Nuno Costa Santos
quarta-feira, setembro 05, 2007
Nao ha direito
Uma pessoa está três semanas sem vir ao trabalho. Deixa canetas giras, dossiês lindos, agrafadores, furadores, um telefone majestoso, umas gavetas de secretária azul petróleo, uma pessoa deixa tudo isto á mão de semear... e o que é que vão roubar? Hum? Chegamos ao trabalho e damos pela falta do quê? De um postal com o George Clooney que estava colado na gaveta. Isto não é normal, pois não? Ainda por cima o homem fartou-se de voar agarrado ao helicóptero durante o Verão inteirinho.
Enfim, já regressei, férias foram maravilhosas e o regresso ocorreu de forma tranquila.
Enfim, já regressei, férias foram maravilhosas e o regresso ocorreu de forma tranquila.
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