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terça-feira, maio 10, 2005

O amor alimenta

O amor é rico em vitaminas. Contém todos os elementos químicos da tabela periódica que se agrupam em infinitas combinações porque nunca se repete. Está presente em todos os grupos da roda dos alimentos; é fértil em proteínas e hidratos de carbono que fornecem a energia para ser consumido a qualquer momento.
O amor pode ser comido cru, e, a ser cozinhado, que o seja em lume brando para se poder saborear lentamente na planura dos momentos. O amor, quando puro, come-se à mão, sem talheres de prata já que não é carente de artifícios, não precisa de banda sonora nem de ser iluminado por velas. Para catalizador da "amorase" basta um olhar profundo que acelere o crescendo do desejo para ser ingerido sem moderação.

Com a digestão do amor surge depois o medo da intimidade... mas esse receio, como tudo o que se digere, terá a sua porta de saída, ao passo que o amor já decomposto seguirá nas veias a caminho do coração.

8 comentários:

último! disse...

Vá Gui desembucha quem é o felizardo?

Anónimo disse...

Vá Gui, desbronca-te lá.

Anónimo disse...

Conta Conta Conta!!!

Margarida Batista disse...

hehehehe
isso era o que vocês queriam!
já não se pode escrever uma prosa mais romântica....

Anónimo disse...

Porra ó Gui é um "floreado" bonito caraças...até arrotei ao "amoriii"...ehehe

Ass:QZ

Leididi disse...

Hummm...então por isso é que eu tenho andado pálida e fraquinha, é falta de vitaminas...

aixnaix disse...

Como diriam as meninas azuis: «tá lindo de morrer!»

Margarida Batista disse...

Esqueci-me de vos falar das más digestões e que o amor às vezes dá uma azia tremenda.
E que muitas vezes é fast-food, passa logo como passa a fome a seguir a uma refeição.
Não me esqueci de falar, preferi não me recordar da outra face.
É nestas coisas que pensamos com a insónia a respirar lá em cima. E é na insónia que amamos.