Espaço sobre tudo e mais alguma coisa, que isto de ter cantinhos muito específicozinhos sobre coisinhas pode ser, vá, esquisito
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sábado, fevereiro 25, 2006
Acta da Assembleia geral do Carnaval que tal (se tivesse acontecido)
Mas eis que tudo se inverte como que por magia... e o carnaval que tal acontece! A Ana toma um café duplo com Frangélico e natas, melhora da constipação e aparece com o Jubi, que trocou o turno com o colega médico ucraniano. O Sergonov, chateado por não ir ajudar o irmão nas mudanças como tinha prometido, pega-se numa venteca encalorada Benfica-Sporting com a GranMarta. Os Ventoinhas são chamados para arrefecer os ânimos. O GranPestana aparece como que por milagre mas só deita a sua GranPestana para a Lísia, a tentar adivinhar qual o modelo que ela escolheu para o vestido de noiva. Entretanto chega o Lobo a afiar as garras e a uivar para os presentes. Mais uma vez é solicitada a intervenção dos Ventoinhas que actuam eficientemente no refrescar das ideias. A Rita confidencia-me que deviam ter ido ter com o casal amigo da passagem de ano. A Pipoca deixou o salero em Espanha e aparece mais doce que nunca. De repente apercebo-me que faltam amigos e coisas que tal. Os Polacos são impedidos de entrar já que as suas cabeças não passam nas ombreiras das portas. Descubro que o Carneiro foi passar o Carnaval que tal à terra natal e que o Vodka7 já vai no 8º e por isso não atende o telefone. Os Virilhas de Platina também acabam por aparecer pois qualquer altura é boa para coçar a micose. Quase no final da festa aparece a Leididi e é aí que se instala a confusão total, pois todos a julgavam morta num túnel lá para os lados de Paris. Só no dia seguinte venho a saber que a Mary também lá estava, só que escondida atrás da máquina fotográfica, e que o QZ também marcou presença mas como foi o único que foi mascarado não reconheceu nenhum dos convivas. Eu acabei por ir apanhar um táxi porque vou trabalhar amanhã, mas quando chegar a casa se calhar ainda vos dedico um post a todos. Até ao 2º aniversário!!
Pessoal, não apareçam no Carnaval que tal!
A companheira Ana está constipada, os gregos foram para Tróia e os troianos para a Grécia, portanto o convívio vai ficar adiado para outras núpcias. Alguma reclamação... não é comigo, ok?
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
Piadinha espanhola que eu gosto e que se não me engano me foi contada pelo Jubi há um bom par de anos
- Hola! Yo soy de Paraguay y vengo aquí para comer tu mujer...
- Para qué??
- Paraguay.
- Para qué??
- Paraguay.
terça-feira, fevereiro 21, 2006
Carnaval que tal
Fez no dia 17 um ano que a Ana escreveu neste blog "A estreia" do Coisas que tal prespectivando um Espero que seja o início de uma longa viagem cheia de coisas boas (acho que podemos dizer que foi mesmo!) Também foi na passada sexta-feira que me tornei numa verdadeira balzaquiana. (Obrigada à Tacha, a ÚNICA a dar-me os parabéns virtuais ;-). E é neste clima punjente de comemorações que surje a festarola do Carnaval que tal... para assinalar o 1º aniversário e reunir a Liga dos amigos deste humilde blog. Convoca-se toda a Assembleia Geral a comparecer no Sábago, 25, pelas 10 da noite para convívio no Bicaense. Quem quiser pode ir mascarado, haverá prémio para o melhor e castigos para quem não aparecer. Até lá!
Meteorologia
. O poema encontrou as rimas no arco-íris de um dia ora nublado ora risonho. Instalou-se de armas e bagagens no movimento do cotovelo à mão que segura a caneta. Foi desenhando linhas curtas, porém os versos terminaram quando principiou a chover. Sentou-se então à espera da Primavera.
. Evaporar, condensar, cair como chuva, correr nos leitos dos rios e na lama dos caminhos, é o destino cíclico de uma gota de água. Tal e qual a vida dos sentimentos.
. Paixão é trovoada, raios e coriscos, descargas eléctricas e arrepios na espinha, o coração a resfolegar como se trovão. Depois da tempestade vem mesmo a bonança?
. Tirem-me por favor este Inverno das costas. Adivinho-me uma velha com reumatismo.
. Evaporar, condensar, cair como chuva, correr nos leitos dos rios e na lama dos caminhos, é o destino cíclico de uma gota de água. Tal e qual a vida dos sentimentos.
. Paixão é trovoada, raios e coriscos, descargas eléctricas e arrepios na espinha, o coração a resfolegar como se trovão. Depois da tempestade vem mesmo a bonança?
. Tirem-me por favor este Inverno das costas. Adivinho-me uma velha com reumatismo.
quarta-feira, fevereiro 15, 2006
Isto é bonito
Ontem foi dia dos namorados. Passei o dia todo a ver passar rosas, corações de peluche, cuecas fio dental a dizer "esta é a tua noite", enfim... uma panóplia de coisas verdadeiramente lamechas e até ordinaronas. Mas a caminho de casa, apareceu a coisa mais linda de todas.
Entre as curvas sinuosas que ligam Mafra à Póvoa de Cima iam aparecendo cartolinas penduradas nas árvores com palavras soltas. Ao início não estava a perceber nada daquilo, mas depois de alguns quilómetros, as cartolinas foram fazendo sentido: E é amar-te....... assim ........ perdidamente.....é seres.....". E fiquei por aqui, o poema devia continuar para lá da Póvoa. Não é bonito?! Houve um maluco ou uma maluca qualquer que decidiu pendurar estas palavras no percurso para casa da sua cara-metade. Isto é bem bonito... ainda estou toda arrepiada.
Entre as curvas sinuosas que ligam Mafra à Póvoa de Cima iam aparecendo cartolinas penduradas nas árvores com palavras soltas. Ao início não estava a perceber nada daquilo, mas depois de alguns quilómetros, as cartolinas foram fazendo sentido: E é amar-te....... assim ........ perdidamente.....é seres.....". E fiquei por aqui, o poema devia continuar para lá da Póvoa. Não é bonito?! Houve um maluco ou uma maluca qualquer que decidiu pendurar estas palavras no percurso para casa da sua cara-metade. Isto é bem bonito... ainda estou toda arrepiada.
terça-feira, fevereiro 07, 2006
sábado, fevereiro 04, 2006
Histórias verídicas cá da minha terra II
Depois do almoço, os meus pais vão sempre beber um cafezinho aqui ao café da zona que é o "Bolinhas". Ontem, lá estavam eles a beber a sua chavenazita quando aparece uma senhora que eles já conheciam aqui da zona, mas com a qual não tinham assim muita confiança.
A conversa começou e, para não ser indelicada, a minha mãe convidou a dita senhora a sentar-se. Lá começaram a falar, dos filhos, do tempo, das casas... Ela queria saber onde é que era exactamente a casa dos meus pais e tal...
Bom, enquanto a conversa se desenrolava na mesa, o dono do café, o senhor João, ia olhando de soslaio, mas bem atento ao que se estava ali a passar. Entretanto, a dita vizinha continuava sem perceber onde é que nós morávamos.
A minha mãe, para ir despachando a tarde, pediu licença e foi ao mini-mercado (que é dentro do café), e estava lá junto a uma preteleira quando o senhor João se chega devagarinho ao pé dela e começa: "Eu não gosto de estar neste papel, mas não me sinto bem se não vos avisar de uma coisa. É que a senhora que está sentada agora na mesa com o seu marido é doente... ela rouba as chaves de casa das pessoas para lá ir e roubar coisas. Está sempre a acontecer".
Um frio corre pela espinha da minha mãe enquanto de pescoço esticado vê o meu pai ainda na mesa a desdobrar-se em gestos para explicar da melhor forma onde é que a casa fica. Ao lado da chávena repousa incólume a frágil e ingénua chave. A minha mãe corre para lá e faz um daqueles olhares ao meu pai que só os casais que estão há mais de trinta anos juntos entendem e o meu ele lá se levanta despedindo-se da vizinha e agarrando na chave sem perceber que estava prestes a entregar o recheio da sua casa à maluca da Póvoa de Baixo.
Medo! Muito medo!
A conversa começou e, para não ser indelicada, a minha mãe convidou a dita senhora a sentar-se. Lá começaram a falar, dos filhos, do tempo, das casas... Ela queria saber onde é que era exactamente a casa dos meus pais e tal...
Bom, enquanto a conversa se desenrolava na mesa, o dono do café, o senhor João, ia olhando de soslaio, mas bem atento ao que se estava ali a passar. Entretanto, a dita vizinha continuava sem perceber onde é que nós morávamos.
A minha mãe, para ir despachando a tarde, pediu licença e foi ao mini-mercado (que é dentro do café), e estava lá junto a uma preteleira quando o senhor João se chega devagarinho ao pé dela e começa: "Eu não gosto de estar neste papel, mas não me sinto bem se não vos avisar de uma coisa. É que a senhora que está sentada agora na mesa com o seu marido é doente... ela rouba as chaves de casa das pessoas para lá ir e roubar coisas. Está sempre a acontecer".
Um frio corre pela espinha da minha mãe enquanto de pescoço esticado vê o meu pai ainda na mesa a desdobrar-se em gestos para explicar da melhor forma onde é que a casa fica. Ao lado da chávena repousa incólume a frágil e ingénua chave. A minha mãe corre para lá e faz um daqueles olhares ao meu pai que só os casais que estão há mais de trinta anos juntos entendem e o meu ele lá se levanta despedindo-se da vizinha e agarrando na chave sem perceber que estava prestes a entregar o recheio da sua casa à maluca da Póvoa de Baixo.
Medo! Muito medo!
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
HÁS-DE aprender
Se há erro do português que me enerva profundamente* é este:
- Epá, "há-des" ver aquele filme...
(ou pior ainda, escrito como já li)
- "Ades" ouvir aquele som...
Não é assim, porra! Verbo haver: eu hei, tu hás, logo HÁS-DE quando se usa a forma na segunda pessoa. Do mesmo modo, o verbo haver = existir, logo não se pode escrever "ontem há tarde" ou coisas do género, mas dizer "há dois anos" está correcto. Por favor, mais atenção! E já agora: "Hades" é a divindade grega dos infernos...
* HÁ muitos outros erros que me irritam... e até pode começar aqui uma rubrica ao melhor estilo Edite Estrela; solicitam-se contribuições citando os erros ortográficos mais frequentes
- Epá, "há-des" ver aquele filme...
(ou pior ainda, escrito como já li)
- "Ades" ouvir aquele som...
Não é assim, porra! Verbo haver: eu hei, tu hás, logo HÁS-DE quando se usa a forma na segunda pessoa. Do mesmo modo, o verbo haver = existir, logo não se pode escrever "ontem há tarde" ou coisas do género, mas dizer "há dois anos" está correcto. Por favor, mais atenção! E já agora: "Hades" é a divindade grega dos infernos...
* HÁ muitos outros erros que me irritam... e até pode começar aqui uma rubrica ao melhor estilo Edite Estrela; solicitam-se contribuições citando os erros ortográficos mais frequentes
quarta-feira, fevereiro 01, 2006
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