Primeiro vem uma brisa que começa a soprar mais forte
e logo se instala diariamente de ventos e bagagens.
As crianças abandonam os baloiços enlameados,
os gelados hibernam nas arcas das esplanadas.
Depois é a noite que invade as ruas com impaciência
a acender os candeeiros mais cedo,
a largar aguaceiros por aqui e acolá,
a lançar casacos para cima dos ombros.
Não tarda nada estão as folhas das árvores a cair,
e logo se instala diariamente de ventos e bagagens.
As crianças abandonam os baloiços enlameados,
os gelados hibernam nas arcas das esplanadas.
Depois é a noite que invade as ruas com impaciência
a acender os candeeiros mais cedo,
a largar aguaceiros por aqui e acolá,
a lançar casacos para cima dos ombros.
Não tarda nada estão as folhas das árvores a cair,
trazendo o cheiro a castanhas que antecede o natal.
3 comentários:
Muito bonito minha querida :)
Não duvido da tua capacidade de escrita nem da tua capacidade criativa, todavia, foste tu que escreveste o poema? Um beijo e vê lá se ligas ou mandas sms para não ser sempre o mesmo (quando se lembra, claro)
Pois que sim, Xô Nuno! Eu lá quero problemas com direitos de autor e conexos heehhehe
Beijos(e na segunda tens razão, hei-de redimir-me)
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