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sexta-feira, abril 29, 2011

E fico assim

Acabei de ver o casamento do príncipe e fiquei com vontade de me casar outra vez. E claro, chorei. Mas sou assim com todos os programas. Por exemplo, vejo o Peso Certo e combino que no dia seguinte também vou começar uma dieta para perder assim aos cinco quilos por semana; vejo o Querido Mudei a Casa e combino ir comprar papel de parede e molduras novas para dar uma volta ao hall; vejo a Cate e os oito filhos e combino que também vou ter um rancho de filhos. Resumindo: Sou uma Maria vai com as outras.

terça-feira, abril 26, 2011

A minha dieta

Isto da Páscoa não veio nada a calhar para a minha dieta. Não resisto às amêndoas nem ao folar e com esta brincadeira já ganhei um quilo dos quatro que tinha perdido. E esta barriga que não vai embora, hein? Bom, eu vou chegar lá (preciso de perder mais cinco), mas esta semana também não vai ser fácil. Estou de férias com o pirralho e ando sempre de volta da cozinha.

Rodrigo recomeçou hoje a andar sozinho. Ainda com muito medo, mas a andar sozinho. Estou feliz por isso.

sexta-feira, abril 22, 2011

Ajuda

Há por aí alguma mãe que tenha agora as primeiras férias com um bebé e que não se importe de me responder a umas perguntinhas para um trabalho? Mandem-me mail e eu explico melhor a coisa. Gracias.

terça-feira, abril 19, 2011

Soco no estômago

A minha mãe fez 64 anos. Houve uma festa muito linda com a família toda reunida e a geração mais nova do clã – onde se inclui o meu filho Rodrigo, o mais caçula – a animar as hostes. Às tantas, o meu pai, que é da mesma idade da madrecita (meu Deus, eles são tão certinhos em tudo) diz-me com o ar mais natural do mundo, num momento em que estávamos a sós: “Também eu já só devo cá estar para aí mais cinco anos”. “O quê pai, o que é que estás para aí a dizer?”. “É verdade, a esperança média de vida não é assim tão alta, eu e a tua mãe devemos estar por aqui mais cinco, seis anos”. Foi como um soco no estômago. Eles estão tão bem. Mas a verdade é que sim, daqui a cinco seis anos estão nos 70 e a morte pode chegar. Só de pensar nisso tenho calafrios. Depois penso que o Rodrigo ainda é muito piriri e gostava que eles estivessem ao lado dele por muitos e mais anos. Enfim, mudei de conversa. Mas fiquei a bater mal com aquilo. E hoje, tungas, a mensagem de um grande amigo que ficou sem o pai. E a trovoada ontem à noite. Irra, que uma frase perdida no meio de uma conversa da treta às vezes bate-nos forte. E hoje estou assim. Meio aflita.

segunda-feira, abril 18, 2011

Pronto... é fazer contas à vida que não haverá subsídio de férias para ninguém, não é isso? Ó vida.

quinta-feira, abril 14, 2011

Fim-de-semana para "descansar"



A ideia até era boa. Ir passar um fim-de-semana ao Algarve para descansar. Tá bem tá. Com o Rodrigo no auge da sua endiabrice (21 meses) e sem a autonomia suficiente para brincar à sua maneira sem se aborrecer, posso dizer que a única altura em que descansei um bocadinho foi na hora e meia que ele dormiu a seguir ao almoço, no domingo.
Para começar, e apesar de me considerar uma pessoa bastante prática, a logística para passar uma noite fora (a 300 quilómetros do conforto do lar, onde tudo já está montado para servir o príncipe) não é fácil. No meio de uma série de coisas essenciais que não podem faltar ao bebé, andei eu toda maltrapilha por terras algarvias, pois fiz a minha mala sem pensar. Do Rodrigo, nem uma falha a apontar!
Na viagem para baixo a grande luta foi tentar com que ele não adormecesse. O puto charila tem uma determinada hora para dormir e quando calha fugir dessa regularidade é bem capaz de me passar a noite toda de olhos bem abertos a querer brincar na escura madrugada. E, sinceramente, nem eu nem o pai estávamos dispostos a passar a única noite fora em claro.
Bom, chegados ao nosso destino, toca de fazer piscina e praia e todas essas coisas que se fazem no Algarve quando o sol aquece. Mas o sol aquecia mesmo e baby fazia de tudo para não permanecer na sombra. Obrigado, fez um berreiro tal, que fomos literalmente expulsos pelos olhares dos casais que se encontravam na piscina a tentar ler, ouvir o mar ali tão perto, ou os passarinhos.
Recambiados dali, e com um Rodrigo nada satisfeito por não poder estar permanentemente com os pés de molho na piscina para os bebés, fomos adiantando as coisas para ir jantar fora. Àparte a quantidade de guardanapos rasgados, paliteiros, bocados de pão, palhinhas, rolhas e outras lixeiras que existem num restaurante para entreter petizes, tudo correu bem e regressámos pela noite ao chalé já com o bebé a dormir.
No domingo experimentámos a praia. Como já contei aqui, o Rodrigo ficou com medo de andar e por isso depende bastante de nós para ir aos sítios que ele bem entende. De maneiras que a nossa praia foi andar de rabo para o ar e costas curvadas a segui-lo para onde ele ia. Brincadeira preferida? Gatinhar ferozmente até à água, sem ter, obviamente, qualquer noção de perigo e voltando a fazer berreiro quando chegava àquela linha por nós imaginada de o voltarmos a pôr mais acima na areia. E tudo começava outra vez. Não sei quantos quilos de areia ele comeu nesse dia, nem quero saber. Pelo meio, mais uma vez, o calor, a árdua tarefa de colocar protector, a muda de fraldas sempre com birra e muita areia colada por todo o corpo, and so on and so on.
Ok, houve mil e uma brincadeiras, mil e um momentos bons, centenas de fotografias pelo meio, mas que esta é uma fase cansativa, isso é. Para terminar em beleza, no dia em que chegámos ao nosso doce lar, o Rodrigo tinha o peito e as costas cheias de pequenas borbulhas vermelhas, penso eu que resultado do calor. Ou isso, ou alergia ao creme protector. Ainda ando a descobrir.

A aproveitar para descansar na semana de trabalho que iniciei no dia seguinte, vou agora pensando nas férias que se avizinham. Ui, quinze dias. Ahhhhhhhh!

segunda-feira, abril 04, 2011

Porque é que tem de haver sempre alguma coisa com a qual nos preocupamos com os nossos filhos?

Agora o Rodrigo (20 meses) deixou de andar sozinho. Já andava tão bem, sempre atrás de mim pela casa pelo seu pé e sem grandes quedas e agora ficou com medo. D esde sexta-feira que só anda se lhe der a mão ou se tiver algo a que se agarrar. Caso contrário, esgueira-se de imediato para o chão para ir a gatinhar. Já experimentei deixá-lo numa zona mais ampla em pé e fica completamente em pânico. Que nos tivéssemos apercebido, não houve qualquer queda aparatosa ou outro susto. E eu fico logo tão preocupada. A ver se não demora muito a passar.