Desconfio que o pessoal do atendimento à TMN receba ordens para aguentar o cliente bastante tempo em linha.
Senão vejamos. “Olá bom dia, fala fulano tal, em que posso ser útil?” E nós lá começamos por explicar o nosso dramazinho. Do outro lado interrompe então a pergunta obrigatória. “Eu estou a falar com quem?”. “Com Anette”. A partir daí é Dona Anette para cá, Dona Anette para lá e aqui começam as manobras para que a malta fique tempos infindos com o telefone especado na orelha. Porque damos o número de conta e ouvimos do outro lado. “Importa-se de aguentar um pouco em linha enquanto eu verifico a sua conta Dona Anette?”. Volta passado alguns minutos para perguntar se tenho a factura comigo. Digo que sim. “Importa-se que eu verifique se o que está a dizer é verdade?” E continuam nisto, a verificar, a verificar. E nós a não nos importarmos. Até que aos vinte minutos de chamada e já com a música de espera da TMN enfiada na cabeça suplicamos em nome de todos os santos para que a chamada seja desligada porque já estamos esclarecidos e já percebemos tudo. “Dona Anette, vou pedir-lhe que aguarde mais um pouco enquanto eu verifico se, de facto, está realmente esclarecida”. E andam nisto, até nos levarem à loucura. Não é para desconfiar?
Desconfio também da frase que Marques Mendes escolheu para encerrar ontem a campanha para as directas do PSD: “Estou fresco que nem uma alface". Não, não vou fazer qualquer graça sobre esta tirada.
2 comentários:
Juntamente com a TMN...juntaria mais umas quantas empresas...que nos roubam tempos infinitos com o telefone na mão...
Enfim...Portugal no seu melhor...
Ah...desconfio também!
****bom fim-de-semana
Já a Yorn, apesar de tratar toda a gente por tu, é um instantinho enquanto resolve problemas.
Enviar um comentário