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terça-feira, dezembro 24, 2013

Ai o Natal, o Natal


E aos quatro anos escreveu sozinhito os seus pedidos. Um ferro (que é um jogo), um comboio (a sério, explica ele) e pinturas. 

Por aqui tudo a postos para vivermos a magia da época. Para todos os que me lêem os melhores desejos, os melhores dias, o melhor futuro. 

E saúde. É mesmo das coisas mais importantes. Minha mana T., sei que para ti não vai ser fácil, mas estarei perto de ti para tudo. Pena o meu tudo não ser suficiente para fazer estes teus dias mais felizes. 

Feliz Natal a todos. 

segunda-feira, dezembro 09, 2013

Balanço

Pois é, quem nos tirou a velhinha Feira Popular de Lisboa já não a volta a dar. Esta está muito pobrezinha e não fosse um escorrega insuflável gigante e tinha dado como perdido este programinha de Natal. Mas, enfim, não deixem de ir porque vai na volta e os vossos miúdos até gostam. Ah, um conselho, não se armem em parvas a entrar na casa assustadora com um miúdo de quatro anos ao colo a pensarem que assim será melhor... e mais não digo. 

Quanto ao circo, bom, o circo também já não é como antigamente. Eu fui ao Cardinali no Parque das Nações e achei todos os números muito fraquinhos. À parte a altura em que me vim embora porque começou a pingar dentro da tenda (e não era chuva), o momento alto da noite foi quando, perante uma fila de gente a olhar para mim, dei um trambolhão com o Rodrigo ao colo, como que a antecipar o número dos palhaços. 

A ver se as próximas escolhas são mais certeiras. 

Boa semana a todos. 

quinta-feira, dezembro 05, 2013

Tudo a postos

Já fui comprar lenços de papel para a festa de Natal na escola do Rodrigo. Apesar de andar no colégio desde os dois anos, sei que será agora (com quatro) que o verei a cantar, a dançar e a participar nas coisas. Ele anda felicíssimo com os ensaios e já deu para perceber a música que vai cantar porque se distrai e apanho-o a cantarolar sempre a mesma canção de Natal. E sei que vou precisar dos lenços porque não há ocasião em que veja miúdos reunidos a fazer coisas que não me emocione. Seja grande festa ou um simples conviviozito. Se juntar a isto a estreia dele nas teatrices e o Natal, uiiii, o que vai ser para ali.

quarta-feira, dezembro 04, 2013

Vale meeeesmo a pena

Percam a preguiça, tomem banhinho, agasalhem-se e levem os miúdos até ao Terreiro do Paço, em Lisboa, onde já está instalada a mega-hiper-gigante e iluminada árvore de Natal. O Rodrigo até tremeu com a emoção. Comprem castanhas e façam a Rua Augusta. Vão, vão, que é giro. 

terça-feira, dezembro 03, 2013

Ajudem-me

O Rodrigo começa finalmente a fazer perguntas sobre o Pai Natal, mas há uma coisa que já não me lembro muito bem. Porque é que os meninos não podem vê-lo na noite de Natal? Disse-lhe que ia averiguar e que amanhã lhe dizia porque na verdade não me veio assim nenhuma explicação brilhante à cabeça...

sábado, novembro 30, 2013

O processo

Chamem-me histérica e exagerada, mas juro que vou processar o fotógrafo encarregue de tirar fotografias ao meu filho na escola. 

O Rodrigo estava com o cabelo muito grande, que estava; não tem uma carapinha fácil de domar, que não tem; é orelhudo e há a tendência para lhe taparem as orelhas, que há; é testudo, o que não ajuda, pois não. Mas, chiça, era mesmo preciso fazerem-lhe um penteado? Hum? 

Primeiro ponto: é um crime passar uma escova num cabelo encaracolado, nunca dá bom resultado; segundo ponto: risco ao lado? Era mesmo preciso senhor fotógrafo?! Terceiro e último ponto: tapar as orelhas armando o cabelo nas laterais não lembra a ninguém. 

E deixe-me adivinhar. Após a mise feita, pediu ao Rodrigo para sorrir, certo? Impossível. O miúdo tem quatro anos mas percebeu que o senhor tinha feito cocó, e dos grandes. Só isso explica aquela boca torcida como quem diz: "que lindo serviço, ó senhor fotógrafo que queria ser cabeleireiro e não conseguiu, sabemos agora porquê". 

E pronto. Agora tenho postais, calendários, porta-chaves, fotos a preto e branco, a cores, de lado, tudo com o fabulástico e moderno modelito. 
Pior, quando o Rodrigo, aos 16 anos, nos cair em cima a pensar que andávamos com ele na rua com aquele cabelo, a história do fotógrafo vai soar a desculpa esfarrapada. 

Mas o melhor é verem todos comigo, para não dizerem que estou a exagerar. 

Penteado dos pais

Não é brilhante, é aceitável, concordam? 

Penteado do fotógrafo Beauté

Não é mau, é terrorista. 




sexta-feira, novembro 29, 2013

De coração partido

O Rodrigo (quatro anos) disse-me ontem antes de ir para a cama que ninguém brinca com ele no recreio da escola. Desfaleci. Sei que está naquela fase de inventar muitas coisas porque sim, mas parece-me que isto acontece mesmo. Quando tenho a sorte de poder apanhá-lo na escola substituindo os avós que normalmente o fazem tento sempre ver o que está a fazer antes que ele dê por mim. De facto, por duas vezes, ele estava a brincar sozinho no recreio, mas pensei sempre que fosse coisa do momento, daquele instante. Partiu-me o coração pensar que ele possa andar no recreio à procura de alguém que brinque com ele e que os outros lhe virem as costas e nem dêem pela sua presença. A vontade que dá é poder estar lá e de dedo em riste virar-me para uma grupeta de catraios e dizer: "já a brincar com o Rodrigo, ai ai". Mas eu sei que as coisas não funcionam assim. Sei também que o Rodrigo ainda não apanha todas as brincadeiras dos meninos da sua idade. Entendo que os outros não estão para brincar às escondidas com ele se ele não se esconde, que não vão brincar com ele à apanhada se ele não foge... eu sei isso, mas caramba, custa mesmo. Em casa tenho tentado ensinar-lhe esses jogos básicos, mas ainda não consegue perceber todos. E quando batemos palmas por ele finalmente não se fechar e se dar mais aos outros, levamos com esta realidade cruel dos outros não se darem com ele e de construírem muros demasiado altos para os imaturos quatro anos do Rodrigo. É caso para dizer: que grande merda pá! 

Eu não merecia

Em Março, quando marquei as férias deste ano, reservei religiosamente dois diazinhos de descanso para prolongar este fim de semana em que assinalo seis anos de casada. E pensam vocês que estive refastelada no sofá, a navegar na internet, feliz e contente a reservar a escapadinha romântica para a data especial... Errado. Para além de estar sem margem financeira para festejar aniversário de casamento mudando de ares, acordei com uma valente dor de garganta. A net, troquei-a pelas urgências, de onde saí com uma faringite. Olhem só que coisa mais linda e romântica vou oferecer ao meu marido. Uma garganta numa lástima, um robe medonho para disfarçar os arrepios de frio, cheiro a Vicks, e um brinde com chá de cascas de cebola! Epá, ninguém merece, e não me chamo Anette se até domingo, o grande dia, não me ponho boa! 

quinta-feira, novembro 28, 2013

Mais uma

Desculpem esta injeção de Natal, mas sou doida com esta época. Estão a ver aquela malta que passa o verão a correr toooooodos os festivais de música? Eu faço isso agora, com eventos natalícios que antevejo verdadeiramente mágicos. Digam lá se este também não vai ser giro. Ah pois vai. 

 

terça-feira, novembro 26, 2013

Desacordos

Estamos a entrar naquela fase da educação do Rodrigo em que tudo o que fizermos terá implicações na formação do seu carácter, da sua personalidade. E por isso sinto cada vez mais que as reprimendas, os castigos e os elogios devem ser dados de forma muito pensada para não sair asneira. Mas cá em casa somos duas cabeças a pensar e a verdade é que nunca nos sentámos para definir exatamente como agir perante determinadas situações. Em relação a isso, concordámos apenas em nunca bater no Rodrigo. O resto é resolvido por nós um pouco por instinto e por impulso no exato momento em que as coisas acontecem. E nem sempre estamos de acordo. No calor de uma birra ou de algo inesperado que o Rodrigo faz e que requer a nossa atuação, é impossível pôr no pause e dizer "Rodrigo, pára lá com isso que eu e o pai vamos aqui conferenciar e ler uns livros sobre como será a melhor forma de te travar para nos respeitares e te tornares num melhor ser humano no futuro". Não dá. Então damos por nós a discordar ao vivo e em direto quanto ao modo como lhe falamos, o que dizemos, ou o castigo que aplicamos, bem como o tempo que este último dura, e a melhor forma do dito terminar... Educar não é fácil. Estar em sintonia também não.

segunda-feira, novembro 25, 2013

Giro!

Não vão faltar coisas boas para fazermos com os miúdos nesta época de Natal. Cá vai mais uma sugestão.

A Aldeia de Natal
Local: Parque Eduardo VII, Lisboa
Quando: 29 de Novembro a 6 de Janeiro
Preços: Há pacotes mais económicos, mas a vulso as crianças dos três aos 12 anos pagam 8€ e cada adulto 10 €.

O que é:

Não sei bem, porque é a primeira vez que se faz, mas o que promete é ser a recriação de uma autêntica aldeia do Pai Natal. Terá animações até cansar e mil e uma coisas verdadeiramente mágicas que vão deixar os pequenos de queixo caído. Cá por casa já estamos convencidos.

Ora espreitem, aqui.

domingo, novembro 24, 2013

Dia mundial da prematuridade

Comemorou-se a 17 de Novembro e não podia obviamente deixar passar em branco este dia neste blogue que, desde o nascimento do Rodrigo (27semanas), em 2009, tem abordado muitas vezes as questões da prematuridade. 

Deixo então algumas mensagens que gostaria de partilhar com todos os pais e familiares que lidam com a prematuridade: 

- não se sintam mal por não sentirem um apego imediato ao vosso bebé, acontece na grande maioria dos casos e os sentimentos vão mudar; 

- não receiem fazer o colo canguru. Tememos que aconteça alguma coisa ao bebé, mas as enfermeiras estão lá para vigiar tudo e tem efeitos muito benéficos para o vosso filho; 

- não desesperem nos dias em que o bebé parece não estar tão bem. Enquanto está na incubadora é normal que dê passos à frente, mas também para trás; 

- nos dias, às vezes meses (como foi o meu caso), em que o bebé ainda está internado, aproveitem para namorar, descansar e ultimar todos os pormenores para a chegada dele a casa; 

- e, por último, não esquecer que a prematuridade não é doença. Continuar a dizer ao médico "o meu filho é prematuro" na consulta dos 14 anos é ridículo. 

Um abraço de muita força aos pais que neste momento sofrem com o internamento dos seus filhos. Acreditarem que eles vão ser normais não é ter esperança, é antever uma realidade. 


Rodrigo, 2009



Rodrigo, 2013



sábado, novembro 23, 2013

E se isto não é discriminação...

Já não bastavam as roupas, agora os brinquedos. Os catálogos de Natal enchem-se de presentes para meninas, nas últimas três páginas lá se lembram de pôr algumas coisas para os rapazes; nos hiper, são três corredores de tralha gira cor-de-rosa contra um corredor mal amanhado com monstros cinzentos e azul petróleo, globos que dão luz e bolas de futebol. Uau!! 

sexta-feira, novembro 22, 2013

Ó tempo volta p'ra trás

Neste caso, é mesmo a única frase que me vem à cabeça. Ainda consigo recordar o entusiasmo que vivia quando sabia que ia à Feira Popular. Jesus, que excitação. E não era apenas pelos carrosséis. Eram as luzes, a ida a Lisboa (vivia nos subúrbios), o algodão doce, as pipocas, o jantar de frango no churrasco, as caracoladas... São recordações impagáveis e estou obviamente em pulgas para poder passar esta magia ao Rodrigo. Por isso, partilho também convosco esta sugestão. A partir de dia 26 encontramo-nos lá. 


sábado, novembro 09, 2013

O Natal

Estou muito entusiasmada com o Natal deste ano. Acho que agora o Rodrigo já vai perceber toda a magia da época. Por enquanto ainda não liga muito, mas depois de ver que o Pai Natal lhe deixou mesmo o presente que ele queria na chaminé, acho que não vai esquecer tão depressa. Com toda esta expectativa, já estou a vibrar com a época de forma redobrada (eu adoro o Natal) e hoje já comprei com ele uma mini árvore de Natal em madeira para ele montar. Divertiu-se imenso.

No início de Dezembro escreverei com ele a carta ao Pai Natal. Se depender de mim, aceditará nele para sempre. Dos quatro anos ao infinito...

sexta-feira, novembro 08, 2013

Vitóóóóória... mais uma!

O Rodrigo já não usa fralda. Iupiiii! Já não quero nada com aquele corredor do supermercado onde estão as fraldas, os toalhetes e os cremes para as mudas. Estou mesmo feliz e aqui está mais uma vez a prova de que este miúdo faz-se. Faz tudo um pouco mais tarde, é certo, mas faz! Ainda usa durante a noite, mas mais uns dias e acredito que também aí conseguirá superar-se. Podia insistir mais, mas vou confessar-vos: só tenho três jogos de roupa de cama para ele e, se houver acidente todas as noites, no quarto dia já tenho de pô-lo a dormir no chão num saco cama. E é chato! Tenho ideia de que há uns resguardos para evitar isto, mas tenho tido tanto orgulho em não andar nesse corredor que ainda não ganhei coragem de lá voltar. 


domingo, agosto 11, 2013

Vergoooooonha

Tanto tempo desaparecida. Está tudo óptimo antes de mais, tirando não ter tempo para me coçar, mas que fazer quando queremos estar em todo o lado a todas as horas e fazer tudo e mais alguma coisa?
Bom, começando por aquilo que devem estar desejosos de saber, o Rodrigo está bem e recomenda-se. Fala pelos cotovelos e é um rapaz com muita graça naquilo que diz. Ok, todas as mães acham isso dos filhos, certo? Pois eu não sou excepção.
Fala, fala, fala, está agora na fase dos porquês (já teve alta da terapia da fala, embora vá continuar com algum apoio)... e também na fase do "quero, posso e mando". No início desta soltura toda foi muito complicado gerir as birras, mas há coisa de duas semanas a situação melhorou. Já não se atira para o chão a berrar nem se agride a ele mesmo quando não o deixamos mexer no bico do fogão ligado, brincar com pedrinhas no meio da estrada, ver as matrículas dos carros uma a uma do percurso da escola até ao nosso carro... enfim, só coisas que não pode mesmo fazer e que não percebia porquê.
Agora só falta mesmo ter alta da perturbação do espectro do autismo (pela minha saúde que já não vejo nele nenhum dos antigos sintomas). Vá, mantém um fascínio por números e letras mas brinca com muitas outras coisas.
Continua atrasado em relação aos meninos da sua idade, mas não podemos esquecer-nos que só começou mesmo a falar quase aos quatro anos (já os completou o mês passado). Na escola apresenta problemas na relação com os outros miúdos, embore já brinque com eles, e nas questões da disciplina e das regras, parece que não colabora muito e por isso para o próximo ano lectivo terá o acompanhamento de uma psicóloga, para trabalhar com ele essas áreas.
Entretspanto, em casa, nestas férias, duas importantes missões a cumprir: 1. Que coma fruta sem ser daquela de frasco passada. Tem sido uma luta. O sacana do miúdo trinca quase tudo menos fruta. Já tentei enfiar-lhe mesmo pela boca dentro, mas dá-lhe vómitos; 2. Que largue as fraldas. Ó Jesus que já está um matulão, qualquer dia em vez de trazer do supermercado as dodot, trago as lindor para incontinentes! Eu bem o ponho de cuecas, mas não está fácil de ele controlar os esfíncteres. Mija-me a casa toda e depois, aflito por saber que não era bem ali que devia ter feito, fica ansioso e começa a urinar de dez em dez minutos. De maneira que essa parte tem ido com mais calma. De qualquer modo a médica diz que aos quatro anos ainda está dentro da idade com permissão para usar fralda.

Como devem calcular, e dada a longa ausência, tenho imensas coisas para partilhar convosco, mas vou fazendo-o devagarinho, para não aborrecer. Beijinhos grandes aos pais que diariamente travam uma luta semelhante à minha. Nunca se esqueçam que, apesar de todos os problemas, estas crianças são mesmo especiais. Continuem a trabalhar por elas.

sábado, maio 18, 2013

Voltei de longe

Cá estou eu após uma longa ausência. Andei a fazer coisas por esse Portugal e ilhas e já regressei ao meu cantinho.

Para início de conversa deixem-me contar que engordei mais de dez quilos e que já não sabia mais o que fazer à minha vida, pois não conseguia parar de comer. Mas nunca perdi de vista a minha vontade em recuperar o meu corpo de outrora e marquei uma data para o grande arranque: dia 13 de Maio. E não é que comecei mesmo? E não é que passaram cinco dias e três quilos já lá vão? Agora tem sido mais fácil, mas aqueles dois primeiros dias foram terríveis. Tive imensa fome, dores no estômago e muitos apetites. Vou continuar em força e no fim de Junho, se correr como o previsto, terei menos dez quilos. O que quer dizer que a partir de Julho poderei regressar em força aos meus adorados biquínis.

O meu filho Rodrigo, de três anos, tem evoluído de forma espantosa. No meu íntimo sinto que já não tem sinais de Perturbação no Espectro do Autismo, mas apenas um atraso no desenvolvimento. As médicas ainda não lhe deram alta, mas estão confiantes de que tudo estará a ir embora.

Esta semana começámos a tirar-lhe a fralda e não tem corrido muito bem, pois ainda não controlou os esfíncteres uma única vez. Mas isto há de ir lá, devagarinho, como tudo o resto tem ido.

Beijinhos a todos meus queridos lindos do coração.

sexta-feira, abril 12, 2013

Recomendo baby-sitter cinco estrelas

Mãe, avó e educadora de infância no activo.
Tenho 55 anos, gosto e experiência em cuidar de crianças, incluindo crianças com necessidades educativas especiais. Tenho disponibilidade para a zona de Lisboa para brincar e cuidar das suas crianças como baby-sitter aos fins-de-semana ou em períodos de férias, para que possa aproveitar e descansar verdadeiramente.
Pelo melhor para os seus filhos, contacte terezaadams@gmail.com

E agora vá, confiem na Teresa, um amor de pessoa vos garanto e muito experiente, e vão desbundar, sair com amigos, ao cinema, arranjar o cabelo... E por aí fora.

quinta-feira, abril 11, 2013

Mudanças

Deitei-o à hora do costume, com a rotina habitual, que começa com ele deitado na cama enquanto lhe conto uma história inventada à pressão e com ele depois a pedir-me colo para a grande recta final, até adormecer, para o devolver finalmente à cama.
Naquele dia o Rodrigo não me pediu colo, deixou-se ficar na cama, foi fechando os olhos e adormeceu assim. Mas não fiquei feliz com a súbita realização daquilo que eu há tanto pedia. Notei-o prostrado e quente. Passadas duas horas acordou em choro e quando cheguei junto a ele estava completamente encharcado em suor. Mal lhe peguei, vomitou o jantar. Teve, penso eu, uma paragem de digestão.
E agora a parte boa: passou o resto da noite bem e desde aquele dia tem adormecido deitado na cama dele. Não há cá colo para ninguém, não há cá contar até cem pelo quarto fora. Agora, dez minutos bastam para mergulhar nos sonhos. Epá, estou mesmo contente com isso. As minhas costas também. Ah, e os meus serões também agradecem.

Próximas missões:

- que coma fruta sem ser aquela passada de frasco (que é a única que come);

-que largue as fraldas bem depressa. Arghhh, que eu já não suporto fraldas. Este verão já vai fazer quatro anos e não há maneira de pedir para ir à sanita.

quarta-feira, abril 03, 2013

O regresso à escola

Pois que correu tudo muito bem neste primeiro dia de escola após as férias da Páscoa (sou só eu que acho que quinze dias de pausa são um disparate, um exagero?). O Rodrigo não bateu muito nos colegas e esteve minimamente disciplinado. Está com um feitio daqueles!! Ontem, porque não queria mudar a fralda, fez uma birra tal que pela primeira vez deu-me uma dentada. Ele bem vai ficando de castigo e repetindo que não se bate, mas a verdade é que se esquece facilmente nas situações em que é contrariado. De qualquer modo, penso que as coisas estão controladas e não me arrependo de não ter recomeçado com a risperidona.

segunda-feira, abril 01, 2013

Escusado será dizer...

...que ainda não comecei porra de dieta alguma. Mas há boas notícias: ideias de como fazê-lo não me faltam.

domingo, março 24, 2013

Hoje fico-me por esta

Seis quilos! Seis quilos a mais. Eu estou mais gorda seis quilos. Meia dúzia de balofice, assim, vinda não se sabe de onde. A três meses do verão. Está-me cá a parecer que este ano vou dar muito uso aos fatos de banho. Ai vou, vou.

(Escrevo isto depois de ter enfiado pró bucho uma tabelete de chocolate. Ou seja, para além de gorda, estou parva)

quinta-feira, março 21, 2013

O diagnóstico do otorrino

A boa notícia: o Rodrigo não tem adenóides grandes.

A má notícia: tem líquido no ouvido. Com tantas constipações, aquilo não está a drenar como devia e tem otite serosa. Ele ouve bem, mas esta situação pode levá-lo a confundir o som de determinadas consoantes, acabando por dizer o "v" no lugar do "f" e por aí fora.

E agora? Bom, para já está a fazer um tratamento com a duração de três meses, findos os quais se avaliará a quantidade de líquido no ouvido.

O melhor cenário: ter diminuído após o tratamento. Adeusinho sô tora e vamos para casa brincar.

O pior cenário: o quadro permanecer inalterado. Aí, terá mesmo de ser operado aos ouvidos para lhe colocarem um dreno, aproveitando também para tirar os adenóides. Esta parte é que estranhei, se não são grandes, por que lhos tiram? Enfim, serão questões para ver mais à frente.

Saí do consultório a chorar, não tanto por achar que é uma coisa grave (há montes de miúdos com o mesmo problema) mas mais por pensar no pós-operatório, nas dores e na rabugice dele... É natural que fique angustiada com isso, afinal, é uma cirurgia e ele é tão pequenino. Mas bola para a frente, que eu não quero ter um puto charila à frente a dizer-me "fou ali puscar uma vaca para cortar o fife". Isso é que não!

(Ai gente, o Rodrigo está um tagarela de primeira e eu estou tão feliz com isso que até o tenho deitado mais tarde do que é habitual. Sabem? Ando a pôr a conversa em dia com ele. Foram três anos e meio de silêncio e agora esta casa enche-se de um barulhinho bom que custa desligar)

terça-feira, março 12, 2013

Como-eu-consigo-sair-à-noite-deixando-o-meu-filho-de-três-anos-em-casa

Em primeiro lugar porque tenho um marido espetacular que, regra geral, não é muito dado a noitadas. Prefere estar em casa e, por isso, fica sempre de guarda enquanto eu ando na ramboia. Evita aquela coisa de estarmos sempre a reivindicar de quem é a vez de sair. De qualquer modo, como durante pelo menos dois dias por semana trabalho até tarde e é o Zé quem sozinho trata do Rodrigo (dá banho, jantar e deita-o), opto por nos restantes dias não o deixar novamente como “mãe e fada do lar”, até porque quero estar com o meu filho. Ou seja, nesses dias, saio do trabalho, vou a casa, trato do Rodrigo e deito-o. Com ele já a dormir, toca de me arranjar para sair. O pior que pode acontecer é ele estar naqueles dias de insónia, em que demora imenso tempo a adormecer. Já aconteceu isso dar-se tão tarde que acabo por perder a vontade de sair. E já aconteceu também ser forte e seguir com o que estava definido, mas chegar ao local e já não haver festa. Por estas razões, nunca combino jantares, acabo por aparecer, habitualmente, já na parte dos copos, que é quando me consigo despachar. Antes de deitar o Rodrigo, certifico-me de que tenho tudo a jeito (sapatos, maquilhagem, roupa, casaco, chave do carro, cigarros) para não andar pela casa a fazer barulho. Pois ele acordando, esqueçam lá a saída (eu sei, o Zé podia voltar a adormecê-lo, mas eu é que já não me divertia tanto). Na hora da chegada, sejam três, quatro ou cinco da manhã, a regra do silêncio prossegue e a entrada no lar faz-se com os sapatos de salto na mão, directa ao quarto, onde me aguarda uma cama aquecida mas muito breve. Que isto de fazer noitadas sendo mãe também já não é a mesma coisa. É que tirando o facto de por volta das três da manhã (e por muito boa que a música seja) já estar de rastos, há sempre um piolho a saltar-nos para a cama bem cedinho, a querer brincar, bem cedinho, a querer muita atenção, muita conversa, bem cedinho. Oh meu Deus, tão cedinho.

domingo, março 10, 2013

Como correu a noite

Pois que correu muito bem! A dormir pela primeira vez na sua cama nova, o Rodrigo acordou apenas uma vez, mas nem se levantou. Chamou-me, dei-lhe colo e lá ficou outra vez. Até que horas? Até às vinte para as onze!!!! Epá, já nem me lembro do que é dormir quase até à hora de almoço com ele em casa. Ele sabe que consegue sair sozinho da cama, mas pelos vistos vai continuar a fazer tudo como se estivesse na cama de grades. Fica lá deitado a chamar-me. Mas é normal, está ainda a habituar-se.

sábado, março 09, 2013

Cama nova

Estive o dia todo de volta do quarto do meu filho, mas valeu a pena. Ele ficou super feliz com a "cama nova, à homem grande", vamos lá ver se eu e o Zé também vamos ficar ou se vamos passar a noite com ele a aparecer-nos no quarto por já conseguir sair sozinho.

terça-feira, março 05, 2013

Dia Europeu da Terapia da Fala, 6 de março

"A ansiedade dos pais para que os filhos falem corretamente pode atrasar o desenvolvimento da linguagem, levando a uma inibição da criança. Pais e educadores devem estar atentos, mas importa igualmente que seja dado tempo, espaço e que sejam desenvolvidas estratégias adequadas para estimular a aprendizagem." A recomendação é dos especialistas do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no âmbito do Dia Europeu da Terapia da Fala, que se assinala a 6 de março. Dicas importantes (Gracinda Valido, terapeuta da fala de Alcoitão) A criança é permeável à ansiedade dos pais, dos adultos; Deve falar-se com os filhos sempre com calma, não querer antecipar as respostas, dar-lhes tempo para responder, para aprender; Se há um erro, não se deve repreender, mas repetir de forma correta; Os pais devem participar ativamente, brincar, contar histórias, com um discurso e léxico adaptado à idade das crianças; Devem ainda escutá-las e incentivá-las a exprimir o seu pensamento. “Existem padrões comuns, mas nem todos os bebés falam entre os 9 e os 12 meses, o que não significa que tenham uma patologia. As crianças do sexo masculino, por exemplo, geralmente começam a falar mais tarde”, comenta Gracinda Valido. Principais sinais de alerta: Dizer as primeiras palavras mais tarde do que outras crianças da mesma idade; trocar sons nas palavras (ex: bota/mota); fazer reformulações constantes do que quer dizer (ex: hoje cinema vamos…Vamos hoje ao cinema?). Ou ter dificuldades em lembrar-se dos nomes das coisas, em perceber piadas, interpretando-as à letra, em responder adequadamente a perguntas começadas por “Quem, Como, Quando, Onde, Qual…”, entre outros indícios. A importância da intervenção precoce: Em Portugal, cerca de 5,4% das crianças apresentam dificuldades em ler e, sobretudo, em escrever. Por isso, “sempre que os pais, educadores e pediatras identifiquem, no desenvolvimento da linguagem de uma criança, um atraso ou desvio em relação à norma, devem procurar o acompanhamento junto de terapeutas da fala para uma avaliação diagnóstica a fim de detetar qualquer problema”, recomenda a terapeuta. São várias as causas que podem levar uma criança a apresentar um atraso no desenvolvimento da linguagem: seja deficiência auditiva, um atraso cognitivo, um défice de atenção grave, problemas emocionais ou a privação do meio linguístico estruturante. Independentemente da causa, o fundamental é atuar a tempo.

segunda-feira, março 04, 2013


Respondendo ao desafio lançado pelo blogue Vidas da Nossa Vida (desculpem não linkar mas não o sei fazer aqui no i phone) cá vai...

EU
Prato favorito: Dêem-me pratos sem cebola e leguminosas e sou uma mulher feliz.
Peça de roupa e acessório: Um bom soutien que me ponha as mamocas a olhar para o céu e sapatos.
Música favorita: Vou mudando muito consoante o que se ouve, mas ponham-me um bonito fado ou uma doce morna e fico muito feliz.
Flor: Pompons verdes (os do meu casamento)
Cor: de burro quando foge. Adoro!
Cheiro favorito: O do meu filho.
Livro favorito: As receitas da Bimby
Local: O colo da minha mãe. Aos 35 ainda sabe melhor.
Brincadeira favorita: aos médicos... Com o meu marido.
Quotes mais importantes para a vida: Entregarmos-nos a ela.
Bolo favorito: O rim!
Maior mentira: Dizer que o rim é o meu bolo preferido.
Maior traquinice: Ouvir as conversas das vizinhas.
Gelado favorito: Doce de leite
Profissão que queríamos ser: Nadadora-salvadora, muita alta e boazona. À noite cantava no bar da praia.
Defeito da Mãe: Amar em demasia.
Qualidade da Mãe: Amar em demasia.

Eu e os meus filhos
Fecho os olhos e a primeira imagem que tenho de ti é...
Os caracóis.
Coisas que queres ensinar-lhes: que, quando aos 15 anos me pedirem para ir para Santos ou para o Bairro Alto e eu disser que não, não me desatem ao estalo para saírem porta fora.
O que guardarias na caixa de recordações dos teus filhos: fotografias minhas... muitas.
Locais onde querias levar os teus filhos: Lanchar a casa dos bisavós que nunca conheceram, com eles lá.
Coisas que gostas que eles te digam: "Bom dia".
Coisas que não ias gostar que eles fizessem: que não me avisassem quando eu começasse a usar o batom por fora dos lábios para parecerem mais grossos, como a sô dona Amália fazia.
O que não gostas de fazer aos teus filhos: Obrigá-los a fazerem o que não querem. Acho horrendo.
Queres muito que os teus filhos: Tenham filhos, para não perder nunca esta coisa maravilhosa que é a de nos vermos a crescer.


quinta-feira, fevereiro 28, 2013

quarta-feira, fevereiro 27, 2013

Novo método. Será que resulta?

O meu exterminador implacável versão mini continua a bater nos meninos da sala. E para tentar que o Rodrigo não o faça, a educadora criou uns autocolantes de bom ou mau comportamento para ele colar na bata ao fim de cada dia de escola, consoante se tenha portado.
Hoje foi o primeiro dia... e levou logo com uma cara triste, pois bateu em duas meninas. Quando cheguei junto a ele mostrou-me logo, contando-me que se tinha portado mal. A educadora e eu já combinámos com ele que amanhã, para trazer o autocolante da cara a sorrir, não poderá agredir ninguém. Ele não diz que sim nem que não, apenas vai repetindo o que lhe dizemos e manifestando a vontade de ficar com um autocolante com a cara contente. Estou desejosa de saber se resulta. É que se sim, faço já um lote deles cá para casa. O castigo (ficar sentado no sofá do seu quarto um pouco de tempo sozinho e sair só sob as nossas ordens e depois de pedir desculpa) não tem resultado muito bem. Ele colabora tão eficazmente na reprimenda (fica sossegado, sem chorar) que às vezes quando lhe dizemos "pára já com isso, ou queres ir para o castigo?" ele diz que sim, que quer. Eh eh. Bem, agora é fazer figas e aproveitar para pedir desculpa aos pais da Matilde e da Leonor, as duas crianças hoje "abençoadas" pela mão pequena mas pesada do Rodrigo.

terça-feira, fevereiro 26, 2013

Coisas difíceis de ouvir

Já antes havia sido dito aos meus pais. Hoje fui eu que ouvi. Quando cheguei à escola para buscar o meu filho, a educadora e a terapeuta da fala conversaram comigo por causa do congestionamento nasal do Rodrigo, que é muito constante. Nesse contexto, alertaram: "Ele cheira muito mal mãe", disseram. Fogo, que cena. Eu sei. Quando está mais constipado o Rodrigo fica mesmo com mau hálito, mas eu já questionei a otorrino dele por causa disso e ela disse-me que isso era normal nos miúdos que andam sempre com muitas ranhocas e inflamações no nariz. Que é o caso. Mas hoje, perante aquela chamada de atenção, começo a ver que, afinal, não será assim tão normal. A educadora, por exemplo, trabalha há anos com miúdos. Será que apenas o meu fica com aquele cheiro? Estão a ver aquele odor a febre nos miúdos? Pois o meu tem muitas vezes. Que aborrecido para ele, não? Quero que ele seja cheiroso, tadinho. É que mais um ano e os putos começam na onda das alcunhas e lá fico com o "doninha" a entrar triste em casa. Eu farto-me de pôr soro no nariz, todas as noites toma uma colher de sopa de Zyertc por indicação médica e muitas vezes leva ainda com as gotas de neo-sineferina. Caramba! Mais não posso fazer. De qualquer forma vou aguardar os exames que ele fez agora no otorrino e marcar uma consulta com a pediatra, para ver o que ela aconselha. Já agora, halls ou smints para crianças de três anos, há?

segunda-feira, fevereiro 25, 2013

Estou de férias...

... e por isso, depois da escola, levei o Rodrigo ao Oceanário. Até aos três anos eles não pagam. Adorou.








domingo, fevereiro 24, 2013

Diversão na cozinha

Segui o conselho de uma das leitoras e há dias fiz com o Rodrigo as bolachas de chocolate da bimby. São boas, boas e ele divertiu-se à grande com o rolo da massa e a cortá-las em bolas.

sábado, fevereiro 23, 2013

Assim sim

Agora que o meu filho se tornou num ser social (basicamente está uma Maria vai com as outras), posso finalmente descansar quando venho aos meus sogros. Ele agarra-lhes na mão e desbrava a casa toda. E eu tipo rainha, como já não o era há dois anos, no sofá, a ver televisão sem ser às três da manhã.

Agora a sério

Regresso a este meu espaço em força após um período da minha vida um pouco mais atribulado... mas está tudo bem.

Ora então, vamos lá ao meu tema preferido: o meu filho Rodrigo, três anos e meio.

O puto já está mesmo a falar! Pais de toda a parte e mais alguma que têm pequenos que estão atrasados na fala: calma e persistência. Com a terapia adequada e muita estimulação a coisa dá-se. Mantenham a esperança em alta e inspirem-se no caso do Rodrigo para que não deixem de acreditar que mais tarde ou mais cedo eles começam a falar.

Mas agora que fala, já não precisa de mim nem do Zé para lhe enumerarmos coisas, como letras e números, as suas grandes obsessões desde bebé. Fá-lo sozinho e nessa área acabamos por perder um pouco o controlo.

Tanto que vamos voltar a dar-lhe a risperidona que deixou de tomar em Dezembro. É que gradualmente tem regressado às estereotipias, bem como ao comportamento muito agressivo.

Conta em voz alta até cem, vezes sem conta, e adormece sempre comigo a contar. Normalmente adormece no tempo de eu contar até ao cem duas vezes, com uma melodia que inventei. Durante o dia só quer saber de algarismos e mesmo quando lhe leio histórias já nem liga muito ao enredo, mas antes aos números das páginas. Sabe o dia em que nasceu, bem como os aniversários de todos os familiares mais chegados; sabe a idade de cada um de nós; desenha até ao três; faz birra para ser ele a programar os minutos da bimby ou do microondas; mexe no volume da tv para ver os números baixar e subir; sabe quanto calça... tem três anos e meio. Com as letras é mais calmo, mas durante o dia também diz o abecedário muitas vezes, não conseguindo apenas dizer o J.

Já para não falar que está muito mais impulsivo. Voltou a bater-nos e recentemente os ataques de fúria têm sido muito agressivos. É muito mimoso, mas quando é contrariado vira um bicho e damos por nós a prender-lhe os braços e as pernas para não nos magoar nem se magoar a ele. Acaba por ficar sozinho numa divisão para acalmar, o que acaba por acontecer.

Ou seja, por muita vontade que eu e o Zé tenhamos em que ele se veja livre de remédios (por conselho médico, obviamente) é incontornável que neste momento precisa deles.

De um modo geral, é um puto muito esperto, socialmente está impecável, é afectuoso e, como já fala, está naquela fase de ter saídas que nos deixam a rir. Mas pronto, venha de lá a risperidona, que para já ainda precisa.

sexta-feira, fevereiro 08, 2013

O carnaval

O Rodrigo foi de Mickey. É uma das coisas que sabe dizer, o fato é confortável, quente e ele divertiu-se imenso. Vinte e cinco euros e fez-se a festa. Ainda bem que a escola não se pôs com exigências em termos de máscara, que eu esta semana bem vi as minhas colegas aflitas com os cortes e costuras a que se viram obrigadas por causa dos carnavais temáticos.

Espero que os vossos também se tenham divertido. E vamos continuar com a festa que ainda há muitos desfiles para fazer no fim de semana.

segunda-feira, fevereiro 04, 2013

Feliz

Há muito que a queria e foi desta. A bimby é o novo bebé cá de casa e em apenas dois dias tem feito as delícias de todos. Principalmente as minhas, que faço um brilharete às refeições com muito menos trabalho e mais diversão.

Aproveitei uma campanha espectacular que decorre até dia 14 e cá está ela, pronta a bimbar.



sábado, fevereiro 02, 2013

Truz truz

E quem vem a minha casa amanhã, quem é? Essa grande querida que dá pelo nome de senhora dona Bimby. Eu, mesmo sem demonstração, já estou convencida (há anos, diga-se) agora só espero que entre ela e o Zé se dê início a uma bela amizade. Até dia 14 de Fevereiro há uma campanha especial e penso que é desta que vamos passar a ter cozinheira cá em casa.

quinta-feira, janeiro 31, 2013

Carnaval

Amanhã a missão é: comprar um fato de carnaval para o Rodrigo.

Directrizes:
Não gastar mais de vinte euros;
Encontrar algo confortável;
Escolher uma máscara que ele já saiba dizer;
Optar por um disfarce simples para que aceite vesti-lo;
E, finalmente, esforçar-me por acertar no tamanho.
Onde? Vou espreitar um armazém na Abóboda e outro em São João da Talha.

sexta-feira, janeiro 25, 2013

Devagar, devagarinho

E pronto. Depois de dois grandes saltos no desenvolvimento, o Rodrigo está agora a ir mais devagarinho. Não importa. Se aprender pelo menos uma palavra nova todos os dias, e tem acontecido, já é muito bom.

Mas há um padrão que lhe reconheço. Não sei se acontece com os vossos meninos. De cada vez que está para chegar um desses saltos no desenvolvimento, o Rodrigo passa por uma fase de grande irritação, maior agressividade, que regra geral coincide com umas febres ou constipações. Dura normalmente uma semana e quando ele estabiliza... está diferente, com um rol de novas coisas aprendidas. Não é impressão minha, acontece seeeeempre, e seria impossível haver tantas coincidências.

Entretanto, mantém-se sem a risperidona e não temos notado grandes alterações no seu comportamento. Óptimas notícias.

Na escola também tem corrido tudo bem e, imagine-se, sem pedirmos, o meu filho ganhou do Estado (esse grande querido) uma auxiliar particular. Ou seja, aos três anos e meio, o Rodrigo já tem uma aia, uma rapariga amorosa que está na sala unicamente para lhe dar apoio nas fraldas, na comida... e nessas tarefas que estão fora da alçada da educadora. Não é maravilhoso? De hora a hora põe-no na sanita e desta forma penso que será bem mais fácil fazer com que largue as fraldas.

Já vai percebendo cada vez mais coisas e antes de adormecer já pede para que lhe conte histórias. Invento enredos muito básicos, com situações que ele conhece bem. Adora.

Agora estou à espera que ele entenda ainda mais coisas para poder dizer-lhe: "filho, estás quase com 15 quilos e a quatro centímetros de um metro de altura, a mamã está com 35 anos e cansada, adormece por favor sem ser ao meu colo e eu fico-te eternamente grata, mais do que aquilo que obviamente já sou, coisa boa da sua mummy." E era muito espectacular.

segunda-feira, janeiro 07, 2013

Próximo passo

Agora que o Rodrigo vai dando sinais de que percebe cada vez mais coisas à sua volta, está a chegar o momento de libertá-lo das fraldas. Eu vou pondo-o na sanita, mas não está a correr bem. Fica segundos sentado e começa logo a querer sair. Se insisto, começa a fazer birra. A verdade é que já ando mesmo farta de fraldas. Já é muito grande, is cocós já são de gente grande e mesmo os cortes das calças para o tamanho dele parecem já não ficar bem com fraldas. A minha vontade era deixá-lo andar todo nu, a mijar-se pelas pernas abaixo até perceber que o podia fazer na sanita, mas estas temperaturas não convidam a sessões de nudismo, por isso, para já, nada a fazer. E ideias não são muitas.

Sou uma desnaturada

Não tenho tido tempo para passar por este meu espaço tão especial, mas tive aí uns dias bem complicados. Agora está tudo mais calmo e controlado.

O Rodrigo lá melhorou da sua forte bronquite e, coincidência ou não, quando lhe passou a doença estava um rapaz novo. Lembram-se de vos contar que já começava a dizer muitas palavras, sim? E se vos disser que de um dia para o outro começou a dizer mais e mais com frases de quatro palavras e tudo? Espectacular! Só os mais próximos é que entendem o que fala, mas xiça, o meu filho já me pede coisas e conta coisas e relata e tudo e tudo. Recorre ainda muito aos gestos mas está a livrar-se deles cada vez mais.

Aproveitando este salto de gigante, seguimos uma dica da médica e deixámos de lhe dar risperidona. Já lá vai uma semana e não tem havido alterações de maior. Mas estaremos atentos.

Esta é sem dúvida uma das melhores fases que estou a viver com ele. Eu e o Zé fartamo-nos de rir com ele e sentimos o Rodrigo muito feliz.

Continua com algumas estereotipias, mas nada desesperante, alguma falta de autonomia, alguma agressividade, mas controlada... e uma gargalhada espectacular.

Bom ano meus grandes queridos, voltei ao activo, manter-vos-ei em linha.