Sentada numa cadeira de hospital a chorar que nem uma Maria Madalena. A médica chega: Então mas ainda está assim? O calmante já devia ter tido efeito. E eu a virar--me para lhe dizer: Eu estou calma, estou é triste. Ela a calar-se, a arrumar umas luvas daquelas brancas que também usamos na cozinha para não nos saltar o verniz das unhas e a continuar calada. Uma enfermeira que finge arrumar qualquer coisa a interromoper o silêncio: Ó Doutora, o que ela está a dizer está certo. Ela está calma, mas está triste.
Está tudo bem, mais uma manifestação do meu síndrome de pânico que vem e vai.
5 comentários:
O que interessa é que tenha passado :D uma forcinha grande :D *
Sarava!
um abraço.
Também sofres disso? Já escreviamos um blog só com essas histórias..
BJS*
Muitos beijinhos para a mais fofinha e mais pirosona e um abracinho também.
isso é tudo fita só pra eu ir a Lisboa não é?
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