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sexta-feira, junho 13, 2008

Este ano calhou bem. Adoro os santos, mas confesso que não vou para nova e que a paciência para grandes confusões começa a não ser muita. Mas a ideia de ficar enfiada em casa a olhar para o boneco enquanto a vida se desenrola alegremente lá fora também não é uma ideia que me agrade.
E por isso eu digo que este ano calhou bem. Uma amiga muito muito grande (obrigada minha querida) decidiu inaugurar a casa nova de Alfama com uma churrascada na noite das festarolas. Ou seja, estive no coração da confusão, mas protegida por paredes forradas a azulejos, com elevador e tudo! Foi tão bom... enquanto durou.
É que na hora de ir para casa, foi preciso enfrentar a multidão, largar os tiques de princesa à janela e descer ao povo e levar com os encontrões, com a cerveja. Lá fui eu, espetando a cabeça em bicos de pés para perceber quando é que a coisa acalmava. Pelo caminho lá se vão vendo umas caras conhecidas, mas as paragens são sempre muito breves, duas beijocas e toca a andar que atrás vem gente a pisar-nos os calcanhares. A ideia com que ficamos é que ninguém anda nos santos para ficar, mas sim para andar de um lado para o outro sem parar em lado algum, porque é impossível.

Reclamação: Manjericos a sete euros e meio e a dez com direito a cravo de papel é uma roubalheira; Trabalhar na sexta (hoje) só por estar em Sintra é um crime.

Anexo:Comé? Prainha amanhã?

1 comentário:

Anónimo disse...

"...em casa a olhar para o boneco..."

hehehehehe