Hoje fui esplanar para um sítio que eu cá sei. Estava óptimo - diga-se - e deu para recuperar as energias perdidas na boa festa da Maria, que ontem bombou até às tantas. Bom, estava eu a dizer que hoje fui esplanar e dei conta da quantidade de piquenas que não têm jeitinho nenhum para as indumentárias. Não quero ser má nem sou do género de ser muito exigente com a moda. Aliás, quem me conhece, sabe que em muitos dias acordo sem a mínima paciência para roupeiros e visto a primeira coisa que me aparece à frente, ficando com um arzinho de dona de casa foleira. Enfim... o gajedo que me conhece sabe que é verdade. Mas há limites. Para tudo há limites. E para ir até à praia (mesmo que não seja para ir a banhos) também há.
Assim, enquanto estive na esplanada fiz uma lista de coisas proibidas para um ambiente de praia e, frise-se, com sol:
- collantes de mousse brilhantes com botas de cano alto (e quem diz de mousse, diz de vidro; e quem diz de cano alto, diz botins);
- baton vermelho e sombra azul (isto aplica-se para a praia e para qualquer outra situação que não seja uma festa de máscaras);
- Cabelo com farripas e demasiado armado (para esplanar pede-se um estilo casual e não de mise de casamento até porque as cristas levantadas fazem sombra para a mesa de trás)
- sandálias com meias (aos camones tudo bem, confesso que até ficam patuscos. Agora, por cá, é proibido)
- Toilettes do género calças vermelhas, com top amarelo, casaco laranja e malinha de mão cor-de-rosa. (Stop! Calma! Cheira à Verão mas é só uma ida à esplanada e não um anúncio a um detergente de roupa que preserva as cores fortes);
- Óculos daqueles redondos e muito pequenos como usava o cego da novela Roque Santeiro (Jesus, como é que ainda há óculos daqueles no mercado?)
Agradecimentos: A todos os que me inspiraram naquela esplanada que eu cá sei.
1 comentário:
Um rápido comentário: Ana, estás uma TIA!
Enviar um comentário