Espaço sobre tudo e mais alguma coisa, que isto de ter cantinhos muito específicozinhos sobre coisinhas pode ser, vá, esquisito
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terça-feira, dezembro 24, 2013
Ai o Natal, o Natal
segunda-feira, dezembro 09, 2013
Balanço
quinta-feira, dezembro 05, 2013
Tudo a postos
quarta-feira, dezembro 04, 2013
Vale meeeesmo a pena
terça-feira, dezembro 03, 2013
Ajudem-me
sábado, novembro 30, 2013
O processo
sexta-feira, novembro 29, 2013
De coração partido
Eu não merecia
quinta-feira, novembro 28, 2013
Mais uma
terça-feira, novembro 26, 2013
Desacordos
segunda-feira, novembro 25, 2013
Giro!
Não vão faltar coisas boas para fazermos com os miúdos nesta época de Natal. Cá vai mais uma sugestão.
A Aldeia de Natal
Local: Parque Eduardo VII, Lisboa
Quando: 29 de Novembro a 6 de Janeiro
Preços: Há pacotes mais económicos, mas a vulso as crianças dos três aos 12 anos pagam 8€ e cada adulto 10 €.
O que é:
Não sei bem, porque é a primeira vez que se faz, mas o que promete é ser a recriação de uma autêntica aldeia do Pai Natal. Terá animações até cansar e mil e uma coisas verdadeiramente mágicas que vão deixar os pequenos de queixo caído. Cá por casa já estamos convencidos.
Ora espreitem, aqui.
domingo, novembro 24, 2013
Dia mundial da prematuridade
sábado, novembro 23, 2013
E se isto não é discriminação...
sexta-feira, novembro 22, 2013
Ó tempo volta p'ra trás
sábado, novembro 09, 2013
O Natal
Estou muito entusiasmada com o Natal deste ano. Acho que agora o Rodrigo já vai perceber toda a magia da época. Por enquanto ainda não liga muito, mas depois de ver que o Pai Natal lhe deixou mesmo o presente que ele queria na chaminé, acho que não vai esquecer tão depressa. Com toda esta expectativa, já estou a vibrar com a época de forma redobrada (eu adoro o Natal) e hoje já comprei com ele uma mini árvore de Natal em madeira para ele montar. Divertiu-se imenso.
No início de Dezembro escreverei com ele a carta ao Pai Natal. Se depender de mim, aceditará nele para sempre. Dos quatro anos ao infinito...
sexta-feira, novembro 08, 2013
Vitóóóóória... mais uma!
domingo, agosto 11, 2013
Vergoooooonha
Tanto tempo desaparecida. Está tudo óptimo antes de mais, tirando não ter tempo para me coçar, mas que fazer quando queremos estar em todo o lado a todas as horas e fazer tudo e mais alguma coisa?
Bom, começando por aquilo que devem estar desejosos de saber, o Rodrigo está bem e recomenda-se. Fala pelos cotovelos e é um rapaz com muita graça naquilo que diz. Ok, todas as mães acham isso dos filhos, certo? Pois eu não sou excepção.
Fala, fala, fala, está agora na fase dos porquês (já teve alta da terapia da fala, embora vá continuar com algum apoio)... e também na fase do "quero, posso e mando". No início desta soltura toda foi muito complicado gerir as birras, mas há coisa de duas semanas a situação melhorou. Já não se atira para o chão a berrar nem se agride a ele mesmo quando não o deixamos mexer no bico do fogão ligado, brincar com pedrinhas no meio da estrada, ver as matrículas dos carros uma a uma do percurso da escola até ao nosso carro... enfim, só coisas que não pode mesmo fazer e que não percebia porquê.
Agora só falta mesmo ter alta da perturbação do espectro do autismo (pela minha saúde que já não vejo nele nenhum dos antigos sintomas). Vá, mantém um fascínio por números e letras mas brinca com muitas outras coisas.
Continua atrasado em relação aos meninos da sua idade, mas não podemos esquecer-nos que só começou mesmo a falar quase aos quatro anos (já os completou o mês passado). Na escola apresenta problemas na relação com os outros miúdos, embore já brinque com eles, e nas questões da disciplina e das regras, parece que não colabora muito e por isso para o próximo ano lectivo terá o acompanhamento de uma psicóloga, para trabalhar com ele essas áreas.
Entretspanto, em casa, nestas férias, duas importantes missões a cumprir: 1. Que coma fruta sem ser daquela de frasco passada. Tem sido uma luta. O sacana do miúdo trinca quase tudo menos fruta. Já tentei enfiar-lhe mesmo pela boca dentro, mas dá-lhe vómitos; 2. Que largue as fraldas. Ó Jesus que já está um matulão, qualquer dia em vez de trazer do supermercado as dodot, trago as lindor para incontinentes! Eu bem o ponho de cuecas, mas não está fácil de ele controlar os esfíncteres. Mija-me a casa toda e depois, aflito por saber que não era bem ali que devia ter feito, fica ansioso e começa a urinar de dez em dez minutos. De maneira que essa parte tem ido com mais calma. De qualquer modo a médica diz que aos quatro anos ainda está dentro da idade com permissão para usar fralda.
Como devem calcular, e dada a longa ausência, tenho imensas coisas para partilhar convosco, mas vou fazendo-o devagarinho, para não aborrecer. Beijinhos grandes aos pais que diariamente travam uma luta semelhante à minha. Nunca se esqueçam que, apesar de todos os problemas, estas crianças são mesmo especiais. Continuem a trabalhar por elas.
sábado, maio 18, 2013
Voltei de longe
Para início de conversa deixem-me contar que engordei mais de dez quilos e que já não sabia mais o que fazer à minha vida, pois não conseguia parar de comer. Mas nunca perdi de vista a minha vontade em recuperar o meu corpo de outrora e marquei uma data para o grande arranque: dia 13 de Maio. E não é que comecei mesmo? E não é que passaram cinco dias e três quilos já lá vão? Agora tem sido mais fácil, mas aqueles dois primeiros dias foram terríveis. Tive imensa fome, dores no estômago e muitos apetites. Vou continuar em força e no fim de Junho, se correr como o previsto, terei menos dez quilos. O que quer dizer que a partir de Julho poderei regressar em força aos meus adorados biquínis.
O meu filho Rodrigo, de três anos, tem evoluído de forma espantosa. No meu íntimo sinto que já não tem sinais de Perturbação no Espectro do Autismo, mas apenas um atraso no desenvolvimento. As médicas ainda não lhe deram alta, mas estão confiantes de que tudo estará a ir embora.
Esta semana começámos a tirar-lhe a fralda e não tem corrido muito bem, pois ainda não controlou os esfíncteres uma única vez. Mas isto há de ir lá, devagarinho, como tudo o resto tem ido.
Beijinhos a todos meus queridos lindos do coração.
sexta-feira, abril 12, 2013
Recomendo baby-sitter cinco estrelas
Tenho 55 anos, gosto e experiência em cuidar de crianças, incluindo crianças com necessidades educativas especiais. Tenho disponibilidade para a zona de Lisboa para brincar e cuidar das suas crianças como baby-sitter aos fins-de-semana ou em períodos de férias, para que possa aproveitar e descansar verdadeiramente.
Pelo melhor para os seus filhos, contacte terezaadams@gmail.com
E agora vá, confiem na Teresa, um amor de pessoa vos garanto e muito experiente, e vão desbundar, sair com amigos, ao cinema, arranjar o cabelo... E por aí fora.
quinta-feira, abril 11, 2013
Mudanças
Naquele dia o Rodrigo não me pediu colo, deixou-se ficar na cama, foi fechando os olhos e adormeceu assim. Mas não fiquei feliz com a súbita realização daquilo que eu há tanto pedia. Notei-o prostrado e quente. Passadas duas horas acordou em choro e quando cheguei junto a ele estava completamente encharcado em suor. Mal lhe peguei, vomitou o jantar. Teve, penso eu, uma paragem de digestão.
E agora a parte boa: passou o resto da noite bem e desde aquele dia tem adormecido deitado na cama dele. Não há cá colo para ninguém, não há cá contar até cem pelo quarto fora. Agora, dez minutos bastam para mergulhar nos sonhos. Epá, estou mesmo contente com isso. As minhas costas também. Ah, e os meus serões também agradecem.
Próximas missões:
- que coma fruta sem ser aquela passada de frasco (que é a única que come);
-que largue as fraldas bem depressa. Arghhh, que eu já não suporto fraldas. Este verão já vai fazer quatro anos e não há maneira de pedir para ir à sanita.
quarta-feira, abril 03, 2013
O regresso à escola
segunda-feira, abril 01, 2013
Escusado será dizer...
domingo, março 24, 2013
Hoje fico-me por esta
(Escrevo isto depois de ter enfiado pró bucho uma tabelete de chocolate. Ou seja, para além de gorda, estou parva)
quinta-feira, março 21, 2013
O diagnóstico do otorrino
A má notícia: tem líquido no ouvido. Com tantas constipações, aquilo não está a drenar como devia e tem otite serosa. Ele ouve bem, mas esta situação pode levá-lo a confundir o som de determinadas consoantes, acabando por dizer o "v" no lugar do "f" e por aí fora.
E agora? Bom, para já está a fazer um tratamento com a duração de três meses, findos os quais se avaliará a quantidade de líquido no ouvido.
O melhor cenário: ter diminuído após o tratamento. Adeusinho sô tora e vamos para casa brincar.
O pior cenário: o quadro permanecer inalterado. Aí, terá mesmo de ser operado aos ouvidos para lhe colocarem um dreno, aproveitando também para tirar os adenóides. Esta parte é que estranhei, se não são grandes, por que lhos tiram? Enfim, serão questões para ver mais à frente.
Saí do consultório a chorar, não tanto por achar que é uma coisa grave (há montes de miúdos com o mesmo problema) mas mais por pensar no pós-operatório, nas dores e na rabugice dele... É natural que fique angustiada com isso, afinal, é uma cirurgia e ele é tão pequenino. Mas bola para a frente, que eu não quero ter um puto charila à frente a dizer-me "fou ali puscar uma vaca para cortar o fife". Isso é que não!
(Ai gente, o Rodrigo está um tagarela de primeira e eu estou tão feliz com isso que até o tenho deitado mais tarde do que é habitual. Sabem? Ando a pôr a conversa em dia com ele. Foram três anos e meio de silêncio e agora esta casa enche-se de um barulhinho bom que custa desligar)
terça-feira, março 12, 2013
Como-eu-consigo-sair-à-noite-deixando-o-meu-filho-de-três-anos-em-casa
domingo, março 10, 2013
Como correu a noite
sábado, março 09, 2013
Cama nova
terça-feira, março 05, 2013
Dia Europeu da Terapia da Fala, 6 de março
segunda-feira, março 04, 2013
Respondendo ao desafio lançado pelo blogue Vidas da Nossa Vida (desculpem não linkar mas não o sei fazer aqui no i phone) cá vai...
EU
Prato favorito: Dêem-me pratos sem cebola e leguminosas e sou uma mulher feliz.
Peça de roupa e acessório: Um bom soutien que me ponha as mamocas a olhar para o céu e sapatos.
Música favorita: Vou mudando muito consoante o que se ouve, mas ponham-me um bonito fado ou uma doce morna e fico muito feliz.
Flor: Pompons verdes (os do meu casamento)
Cor: de burro quando foge. Adoro!
Cheiro favorito: O do meu filho.
Livro favorito: As receitas da Bimby
Local: O colo da minha mãe. Aos 35 ainda sabe melhor.
Brincadeira favorita: aos médicos... Com o meu marido.
Quotes mais importantes para a vida: Entregarmos-nos a ela.
Bolo favorito: O rim!
Maior mentira: Dizer que o rim é o meu bolo preferido.
Maior traquinice: Ouvir as conversas das vizinhas.
Gelado favorito: Doce de leite
Profissão que queríamos ser: Nadadora-salvadora, muita alta e boazona. À noite cantava no bar da praia.
Defeito da Mãe: Amar em demasia.
Qualidade da Mãe: Amar em demasia.
Eu e os meus filhos
Fecho os olhos e a primeira imagem que tenho de ti é...
Os caracóis.
Coisas que queres ensinar-lhes: que, quando aos 15 anos me pedirem para ir para Santos ou para o Bairro Alto e eu disser que não, não me desatem ao estalo para saírem porta fora.
O que guardarias na caixa de recordações dos teus filhos: fotografias minhas... muitas.
Locais onde querias levar os teus filhos: Lanchar a casa dos bisavós que nunca conheceram, com eles lá.
Coisas que gostas que eles te digam: "Bom dia".
Coisas que não ias gostar que eles fizessem: que não me avisassem quando eu começasse a usar o batom por fora dos lábios para parecerem mais grossos, como a sô dona Amália fazia.
O que não gostas de fazer aos teus filhos: Obrigá-los a fazerem o que não querem. Acho horrendo.
Queres muito que os teus filhos: Tenham filhos, para não perder nunca esta coisa maravilhosa que é a de nos vermos a crescer.
quinta-feira, fevereiro 28, 2013
quarta-feira, fevereiro 27, 2013
Novo método. Será que resulta?
Hoje foi o primeiro dia... e levou logo com uma cara triste, pois bateu em duas meninas. Quando cheguei junto a ele mostrou-me logo, contando-me que se tinha portado mal. A educadora e eu já combinámos com ele que amanhã, para trazer o autocolante da cara a sorrir, não poderá agredir ninguém. Ele não diz que sim nem que não, apenas vai repetindo o que lhe dizemos e manifestando a vontade de ficar com um autocolante com a cara contente. Estou desejosa de saber se resulta. É que se sim, faço já um lote deles cá para casa. O castigo (ficar sentado no sofá do seu quarto um pouco de tempo sozinho e sair só sob as nossas ordens e depois de pedir desculpa) não tem resultado muito bem. Ele colabora tão eficazmente na reprimenda (fica sossegado, sem chorar) que às vezes quando lhe dizemos "pára já com isso, ou queres ir para o castigo?" ele diz que sim, que quer. Eh eh. Bem, agora é fazer figas e aproveitar para pedir desculpa aos pais da Matilde e da Leonor, as duas crianças hoje "abençoadas" pela mão pequena mas pesada do Rodrigo.
terça-feira, fevereiro 26, 2013
Coisas difíceis de ouvir
segunda-feira, fevereiro 25, 2013
Estou de férias...
domingo, fevereiro 24, 2013
Diversão na cozinha
sábado, fevereiro 23, 2013
Assim sim
Agora a sério
Ora então, vamos lá ao meu tema preferido: o meu filho Rodrigo, três anos e meio.
O puto já está mesmo a falar! Pais de toda a parte e mais alguma que têm pequenos que estão atrasados na fala: calma e persistência. Com a terapia adequada e muita estimulação a coisa dá-se. Mantenham a esperança em alta e inspirem-se no caso do Rodrigo para que não deixem de acreditar que mais tarde ou mais cedo eles começam a falar.
Mas agora que fala, já não precisa de mim nem do Zé para lhe enumerarmos coisas, como letras e números, as suas grandes obsessões desde bebé. Fá-lo sozinho e nessa área acabamos por perder um pouco o controlo.
Tanto que vamos voltar a dar-lhe a risperidona que deixou de tomar em Dezembro. É que gradualmente tem regressado às estereotipias, bem como ao comportamento muito agressivo.
Conta em voz alta até cem, vezes sem conta, e adormece sempre comigo a contar. Normalmente adormece no tempo de eu contar até ao cem duas vezes, com uma melodia que inventei. Durante o dia só quer saber de algarismos e mesmo quando lhe leio histórias já nem liga muito ao enredo, mas antes aos números das páginas. Sabe o dia em que nasceu, bem como os aniversários de todos os familiares mais chegados; sabe a idade de cada um de nós; desenha até ao três; faz birra para ser ele a programar os minutos da bimby ou do microondas; mexe no volume da tv para ver os números baixar e subir; sabe quanto calça... tem três anos e meio. Com as letras é mais calmo, mas durante o dia também diz o abecedário muitas vezes, não conseguindo apenas dizer o J.
Já para não falar que está muito mais impulsivo. Voltou a bater-nos e recentemente os ataques de fúria têm sido muito agressivos. É muito mimoso, mas quando é contrariado vira um bicho e damos por nós a prender-lhe os braços e as pernas para não nos magoar nem se magoar a ele. Acaba por ficar sozinho numa divisão para acalmar, o que acaba por acontecer.
Ou seja, por muita vontade que eu e o Zé tenhamos em que ele se veja livre de remédios (por conselho médico, obviamente) é incontornável que neste momento precisa deles.
De um modo geral, é um puto muito esperto, socialmente está impecável, é afectuoso e, como já fala, está naquela fase de ter saídas que nos deixam a rir. Mas pronto, venha de lá a risperidona, que para já ainda precisa.
sexta-feira, fevereiro 08, 2013
O carnaval
Espero que os vossos também se tenham divertido. E vamos continuar com a festa que ainda há muitos desfiles para fazer no fim de semana.
segunda-feira, fevereiro 04, 2013
Feliz
Aproveitei uma campanha espectacular que decorre até dia 14 e cá está ela, pronta a bimbar.
sábado, fevereiro 02, 2013
Truz truz
quinta-feira, janeiro 31, 2013
Carnaval
Directrizes:
Não gastar mais de vinte euros;
Encontrar algo confortável;
Escolher uma máscara que ele já saiba dizer;
Optar por um disfarce simples para que aceite vesti-lo;
E, finalmente, esforçar-me por acertar no tamanho.
Onde? Vou espreitar um armazém na Abóboda e outro em São João da Talha.
sexta-feira, janeiro 25, 2013
Devagar, devagarinho
Mas há um padrão que lhe reconheço. Não sei se acontece com os vossos meninos. De cada vez que está para chegar um desses saltos no desenvolvimento, o Rodrigo passa por uma fase de grande irritação, maior agressividade, que regra geral coincide com umas febres ou constipações. Dura normalmente uma semana e quando ele estabiliza... está diferente, com um rol de novas coisas aprendidas. Não é impressão minha, acontece seeeeempre, e seria impossível haver tantas coincidências.
Entretanto, mantém-se sem a risperidona e não temos notado grandes alterações no seu comportamento. Óptimas notícias.
Na escola também tem corrido tudo bem e, imagine-se, sem pedirmos, o meu filho ganhou do Estado (esse grande querido) uma auxiliar particular. Ou seja, aos três anos e meio, o Rodrigo já tem uma aia, uma rapariga amorosa que está na sala unicamente para lhe dar apoio nas fraldas, na comida... e nessas tarefas que estão fora da alçada da educadora. Não é maravilhoso? De hora a hora põe-no na sanita e desta forma penso que será bem mais fácil fazer com que largue as fraldas.
Já vai percebendo cada vez mais coisas e antes de adormecer já pede para que lhe conte histórias. Invento enredos muito básicos, com situações que ele conhece bem. Adora.
Agora estou à espera que ele entenda ainda mais coisas para poder dizer-lhe: "filho, estás quase com 15 quilos e a quatro centímetros de um metro de altura, a mamã está com 35 anos e cansada, adormece por favor sem ser ao meu colo e eu fico-te eternamente grata, mais do que aquilo que obviamente já sou, coisa boa da sua mummy." E era muito espectacular.
segunda-feira, janeiro 07, 2013
Próximo passo
Sou uma desnaturada
O Rodrigo lá melhorou da sua forte bronquite e, coincidência ou não, quando lhe passou a doença estava um rapaz novo. Lembram-se de vos contar que já começava a dizer muitas palavras, sim? E se vos disser que de um dia para o outro começou a dizer mais e mais com frases de quatro palavras e tudo? Espectacular! Só os mais próximos é que entendem o que fala, mas xiça, o meu filho já me pede coisas e conta coisas e relata e tudo e tudo. Recorre ainda muito aos gestos mas está a livrar-se deles cada vez mais.
Aproveitando este salto de gigante, seguimos uma dica da médica e deixámos de lhe dar risperidona. Já lá vai uma semana e não tem havido alterações de maior. Mas estaremos atentos.
Esta é sem dúvida uma das melhores fases que estou a viver com ele. Eu e o Zé fartamo-nos de rir com ele e sentimos o Rodrigo muito feliz.
Continua com algumas estereotipias, mas nada desesperante, alguma falta de autonomia, alguma agressividade, mas controlada... e uma gargalhada espectacular.
Bom ano meus grandes queridos, voltei ao activo, manter-vos-ei em linha.